O
presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai fazer
uma entrevista coletiva nesta terça-feira (21), em um hotel de Brasília. Há
muito mistério e especulação sobre o que ele deve falar. Alguns opositores
acreditam em sua renúncia, apesar de ele negar.
Ontem,
o próprio aliado de Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) visitou o amigo na
residência oficial, no Lago Sul, e pediu a renúncia do presidente afastado.
Outro golpe em Cunha foi a retirada do texto na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), até
então fiel escudeiro de Cunha.
Na
semana passada o Conselho de Ética aprovou, por 11 votos a 9, o parecer que
pede a cassacão do mandato de deputado de Eduardo Cunha. Ele é acusado de ter
mentido na CPI da Petrobras ao dizer que não tinha contas no exterior.
Processos
Cunha
já é réu no Supremo tribunal Federal pela acusação de ter recebido US$ 5
milhões de propina resultante de contratos entre a Petrobras e as empresas
Samsung Heavy Industries e Mitsui. Ele nega ter recebido propina.
Na
semana passada, o Banco Central informou ao Conselho de Ética da Câmara ter
multado Cunha e a mulher dele, Cláudia Cruz, em R$ 1,13 milhão por não terem
declarado recursos no exterior à Receita Federal entre 2007 e 2014. Cabe
recurso da defesa.
Por: Elijonas
Maia
Terça-feira,
21 de junho, 2016
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