Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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31 maio, 2017

GOVERNO CONCORDA, E CONGRESSO DERRUBA VETO SOBRE REDISTRIBUIÇÃO DE ISS




O Congresso Nacional derrubou na noite desta terça-feira, 30, um veto parcial do presidente Michel Temer que impedia a redistribuição do Imposto sobre Serviços (ISS) para mais de 5,5 mil municípios brasileiros. O veto caiu por 49 votos a 1, entre os senadores, e 371 votos a 6, entre os deputados.

A oposição comemorou a "derrota", depois o "recuo", mas no meio da tarde o Palácio do Planalto distribuiu nota em que informa sua concordância com a derrubada do veto, "em face de reivindicação dos municípios brasileiros". Segundo a nota, "ao mesmo tempo, o Poder Executivo pretende estabelecer a seguir, em sendo confirmada a derrubada do veto, medida normativa que permita a operacionalização de que dispõe o referido projeto, a fim de não causar nenhum problema ao bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional."

A redistribuição do ISS estava prevista em projeto de reforma do ISS, aprovado no Senado em dezembro do ano passado, mas foi vetada pelo presidente. Atualmente, a arrecadação desse imposto está concentrada apenas em 35 prefeituras. O motivo é que somente as cidades nas quais estão instaladas prestadoras de serviço específicos – como empresas de cartões de créditos e débito, leasing e planos de saúde – podiam receber esse tributo.

Pelo texto aprovado no Congresso, o ISS passa a ser direcionado para os municípios de domicílio dos clientes desses mesmos serviço. Essa alteração da tributação para o domicílio do cliente é uma antiga reivindicação de prefeitos. Isso porque a arrecadação de R$ 6 bilhões passa a ser dividida entre todas as cidades do País e deixa de ficar concentrada apenas em algumas prefeituras.

Na justificativa do veto, o Planalto argumentou que a mudança traria “uma potencial perda de eficiência e de arrecadação tributária, além de redundar em aumento de custos para empresas do setor, que seriam repassados ao custo final”, ou seja, ao consumidor.

Quarta-feira, 31 de Maio, 2017 as 9hs45

30 maio, 2017

TEMER DIZ A VEÍCULOS ESTRANGEIROS ESPERAR POR 'SOLUÇÃO RÁPIDA' DO TSE



Em uma entrevista coletiva com repórteres estrangeiros, nesta segunda-feira, o presidente Michel Temer pediu por uma "solução rápida" do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), que investiga o financiamento da chapa Dilma-Temer na campanha de 2014.

Analistas, no entanto, acreditam que o TSE pode se mover rapidamente para destituir o presidente Temer, em meio a pedidos por sua renúncia. Temer se recusou a dizer se recorreria de qualquer decisão da corte.

Na entrevista, Temer apostou na recuperação econômica do País para ajudá-lo a sobreviver a uma profunda crise política que engoliu o seu governo desde que ele foi acusado de aceitar propinas no maior escândalo de corrupção do país.

"É natural que, olhando para as notícias dos últimos dias, os investidores se perguntem o que deve acontecer com o Brasil", disse Temer. "Mas agora nós estamos saindo da recessão".

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que os dados dessa semana provavelmente mostrarão que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu entre 0,7% e 0,8% no primeiro trimestre ante o trimestre anterior. Os números sinalizariam o fim de maior recessão já registrada no País.

"Sua estratégia é sobreviver um dia de cada vez", disse Christopher Garman, da consultoria de risco político Eurasia Group sobre temer. "Ele tentará vencer pequenas batalhas no Congresso para criar um ar de governabilidade".

A Eurásia estabelece uma chance de 70% de queda do presidente. No entanto, Temer permaneceu desafiador em seu encontro com jornalistas nesta segunda-feira sobre a sua habilidade permanecer no poder até o final de 2018.

Analistas dizem que provavelmente haverá progresso nas mudanças fiscais propostas pelo governo Temer, mas preveem que elas serão atenuadas, particularmente a reforma da Previdência.

"A reforma da Previdência se tornou muito mais difícil", disse Paulo Nepomuceno, economista da Coinvalores. "Agora, o apoio do Congresso ao governo está fragmentado", completa. (AE)

Terça-feira, 30 de Maio, 2017 as 10hs59

29 maio, 2017

PEC DO FORO PRIVILEGIADO E OUTRAS QUATRO ESTÃO PRONTAS PRA VOTAÇÃO NO SENADO



Aprovada em primeiro turno no final de abril, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 10/2013, que acaba com o foro especial por prerrogativa de função, pode ser votada em segundo turno pelo plenário do Senado a partir de amanhã (30). Além da chamada PEC do Foro Privilegiado, a pauta do Senado tem outras quatro PECs prontas para deliberação.

Uma delas é o segundo turno da 64/2016, que torna imprescritível o crime de estupro. Pelo texto não importará o tempo da ocorrência até a denúncia, o acusado terá de responder a processo criminal, podendo ser condenado mediante provas.A proposta inclui ainda o estupro no rol dos delitos inafiançáveis. Se aprovado, o acusado não poderá pagar uma caução para aguardar o julgamento em liberdade.

Também na pauta, mas para apreciação ainda em primeiro turno, está a PEC 77/2015, que trata da prestação de contas para municípios de pequeno porte. Há ainda a 103/2015, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que permite o recesso parlamentar no meio do ano mesmo sem aprovação da Lei de Diretrizes orçamentárias; e a PEC 2/2017, do presidente da Casa Eunício Oliveira (PMDB-CE), que situa os Tribunais de Contas como órgãos permanentes e essenciais ao controle externo da administração pública.

Medidas provisórias

Seis medidas provisórias (MPs) trancam a pauta do Senado e até que sejam apreciadas, só as propostas de emenda a Constituição, que não dependem da votação de MPs, podem ser apreciadas. Entre as medidas, o destaque é a 764/2016, que autoriza a cobrança de preços diferentes para compras em dinheiro ou em cartão de crédito.

Segunda-feira, 29 de Maio, 2017 as 14hs00