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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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29 julho, 2022

A ENERGIA SOLAR VIROU COQUELUCHE NAS MORADIAS E EMPRESAS BRASILEIRAS

 

Com o encarecimento da eletricidade e o risco climático, o abastecimento fotovoltaico virou um investimento estratégico para consumidores e empresas.

 

 Essa modalidade acaba de atingir a terceira posição na matriz energética do País

 

Há anos os especialistas apostam na energia solar, que é não apenas limpa, mas traz benefícios que vão desde a economia da conta de luz doméstica até o aumento na produtividade nos processos agrícolas e industriais.

 

E o Brasil acaba de dar um passo importante para se firmar nessa nova modalidade. Ela se tornou a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira, ultrapassando a potência gerada pelas termelétricas a gás natural e de biomassa e ficando atrás da hídrica e eólica.

 

A transformação foi relativamente rápida. Não faz muito tempo que a energia solar era extremamente cara. Passados alguns anos, esses equipamentos ficaram mais baratos e acessíveis. Estima-se que em 2024 o Brasil tenha, aproximadamente, 887 mil sistemas de energia solar conectados às redes de distribuição. “É interessante falar que hoje temos como fazer um projeto já com materiais fotovoltaicos integrados à edificação, com materiais nacionais, sem precisar fazer importações, o que acaba melhorando o custo”, afirma a arquiteta Clarissa Debiazi Zomer, diretora da Arquitetando Energia Solar.

 

Para o diretor da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Carlos Dornellas, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos é fundamental para o desenvolvimento econômico e ambiental. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, defende. De acordo com a associação, estima-se que 2022 terá um recorde nas instalações, chegando a quase 25 gigawatts médios (GW) nos tetos de prédios e casas. Ou seja, é um volume que representa quase duas usinas de Itaipu, a maior do País, com 14 gigawatts (GW) de capacidade.

 

Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. E bastam apenas 24 horas para tornar-se um telhado ou um pequeno terreno em uma fonte de geração de eletricidade a partir do sol. “As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, diz Dornellas. Por ser um país tropical e ensolarado, o Brasil tem mostrado um grande potencial na modalidade. A energia solar no Brasil já acumula mais de R$ 86,2 bilhões em investimentos.

 

A adoção da energia solar rende 95% de economia na luz e permite que os negócios se tornem mais sustentáveis. “Percebo um crescimento principalmente no âmbito residencial. Os preços vêm reduzindo e o retorno que já foi de cinco anos hoje está em torno de três. Isso faz com que fique cada vez mais interessante investir nessa fonte”, diz Clarissa. Com a nova lei em vigor desde o início do ano, que prevê isenção de encargos setoriais até o fim de 2045 para quem instalar um sistema de geração própria solar até 7 de janeiro de 2023, a demanda dos projetos tende a aumentar. A população sente a necessidade de uma energia mais barata e sustentável. “Tem muita gente querendo aproveitar essa nova lei e se beneficiar até 2045”, constata

IstoÉ

Sexta-feira, 29 de julho 2022 às 15:06


 Simone, a esperança do Brasil

28 julho, 2022

5G: QUALIDADE DO SINAL SERÁ VERIFICADA PELA ANATEL SÓ EM OUTUBRO

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) só passará a verificar a qualidade do sinal do 5G a partir do dia 29 de setembro. De acordo com o presidente da agência, Carlos Baigorri, esse é o prazo que as empresas têm para se adequar às regras estabelecidas.

 

"Nesse momento, a Anatel ainda não está apurando a qualidade da prestação do 5G, uma vez que não se chegou ainda no prazo limite do lançamento comercial e nós entendemos que está em uma fase de testes. A partir do dia 29 de setembro, a prestação dos serviços precisa ser feita nos termos regulamentados. E nós vamos a campo justamente para medir a prestação de serviço, os indicadores de qualidade, e tomar as medidas que forem necessárias", afirmou Baigorri, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

 

Durante a coletiva, foi confirmado que Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre receberão o 5G a partir de sexta-feira (29).

 

Também presente na entrevista, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o esclarecimento era importante porque algumas pessoas já cobravam uma ação imediata da Anatel.

 

"Brasília começou no dia 6. Então eles têm até dia 29 de setembro para otimizar a faixa, para terminar todas as obrigações. E a partir do dia 29 de setembro, é quando a Anatel vai fazer a sua aferição", afirmou, acrescentando: "As pessoas achavam que no primeiro dia já estava tudo funcionando e que a Anatel já precisava agir".

 

Brasília foi a primeira cidade do país a contar com o chamado "5G puro", oferecido na faixa de 3,5 gigahertz, que oferece a maior velocidade e menor latência (tempo de resposta).

*Agência O Globo

Quinta-feira, 28 de julho 2022 às 11:54


 

27 julho, 2022

MDB CONFIRMA TEBET NA CORRIDA PRESIDENCIAL

 

Ainda sem o vice da chapa definido, com 262 votos favoráveis e 9 contrários, o MDB confirmou, na quarta-feira (27/7), o nome da senadora Simone Tebet (MS) para a corrida ao Palácio do Planalto em convenção virtual da sigla realizada na quarta-feira (27). O evento teve transmissão pela internet e a votação ocorreu por meio de uma plataforma virtual. Apoiada pela federação partidária PSDB-Cidadania, que marcou presença na convenção emedebista com seus presidentes, respectivamente, Bruno Araújo e Roberto Freire, em seu discurso aos convencionais da legenda, Simone Tebet pregou confiança.

 

 "Só nós, o centro democrático, tem a legitimidade para dizer que tem a capacidade de pacificar o Brasil, de unir o Brasil, para que o Brasil volte a ter segurança, estabilidade e com isso volte a crescer, gerar emprego e renda pra nossa população. Eu estou pronta para poder estar ao lado de vocês, trabalhando por vocês, para com a experiência de cada um de vocês, poder ser a voz do MDB, do PSDB e do Cidadania”, disse Tebet.

 

Após a convenção, em entrevista coletiva, ela reforçou que recebeu hoje a mais árdua, a mais importante missão da sua vida. "Eu sou candidata a presidente da República e como candidata eu coloco a minha vida a favor do Brasil, da democracia e do povo brasileiro", disse Simone Tebet. "Nós vamos transformar o Brasil com amor e coragem."

Perfil

 

Simone Tebet tem 52 anos. Nascida em Três Lagoas (MS), ela é formada em direito e começou sua carreira política em 2003 como deputada estadual. De 2005 a 2010 foi prefeita de sua cidade natal por dois mandatos. Deixou o cargo para ser vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Ela é filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, falecido em 2006. De 2013 a 2014, foi secretária de Governo até que, em 2015, foi empossada como senadora. Tebet ganhou projeção nacional especialmente depois da forte atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, no ano passado.

*ABr

Quarta-feira, 27 de julho 2022 às 21:13


 

22 julho, 2022

TSE CRIA GRUPO PARA O ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA POLÍTICA NAS ELEIÇÕES

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, criou um grupo de trabalho para o enfrentamento à violência política nas eleições de 2022. O objetivo é apresentar estudos e sugerir diretrizes para disciplinar as ações da Justiça Eleitoral no tema. O coordenador será o ministro Mauro Luiz Campbell Marques, que é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, e o grupo ainda terá outras 14 pessoas.

 

Na portaria de criação do grupo, Fachin citou "os relatos de violência política que chegaram ao conhecimento" do TSE, "os relatos de atentados à liberdade de imprensa, com viés político" e "a necessidade de assegurar o pleno exercício dos direitos fundamentais com segurança e paz nas eleições".

 

O grupo deverá apresentar seus resultados em 45 dias. Poderá organizar também atividades e eventos, com a participação de partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público Eleitoral e entidades da sociedade civil, além de audiências públicas.

 

Fachin cita 12 ofícios provenientes do Senado e da Câmara que chegaram ao TSE com relatos de violência política. Três deles foram enviados pelo senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

 

Em uma delas, o debate girou em torno da violência política, dos ataques à democracia e à Justiça Eleitoral, e da desinformação. A outra tratou dos "casos crescentes de violência contra jornalistas brasileiros, desde agressões diretas aos profissionais até ataques à categoria e aos veículos de imprensa".

 

Outro ofício foi enviado pela bancada do PSOL na Câmara, que pede providências em relação às "ameaças de violência política, de violência de gênero, de transfobia, de violência racial e de intolerância religiosa" contra parlamentares do partido. No documento, são listados alguns casos, como uma ameaça feita a uma deputada estadual por um colega armado, ameaças de morte por e-mail a vereadores, e um atentado que estava sendo planejado por milicianos contra a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ).

(Com a Agência O Globo)

Sexta-feira, 22 de julho 2022 às 12:23