A
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania retoma, nesta quarta-feira
(5), a discussão da proposta de emenda à Constituição que prevê eleições
diretas no caso de vacância da Presidência e da Vice-Presidência da República a
qualquer tempo do mandato, exceto nos seis últimos meses. A proposta é polêmica
e sua discussão tem sido constantemente adiada.
Os
deputados aliados ao governo tentam adiar a discussão. "No melhor dos
mundos, com os ritos para aprovar a proposta na Câmara e Senado, nós teríamos
uma eleição em maio de 2018, e outra em outubro, é isso que queremos?",
questionou o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS).
Já
a oposição quer votar a PEC. "Nós queremos votar essa proposta e levar
adiante essa discussão que é necessária, precisamos ter essa opção de eleição
direta caso caia o governo Temer", defendeu o deputado Luiz Couto (PT-PB).
Proposta no Senado
No
Senado, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania aprovou em maio, por
unanimidade, uma outra proposta que vai na mesma linha. A diferença é que a
eleição direta só não ocorreria se a dupla vacância ocorrer no último ano do
mandato.
Atualmente,
a Constituição prevê eleição direta de presidente e vice-presidente em caso de vacância
apenas nos dois primeiros anos do mandato. Nos dois últimos anos, a eleição é
indireta, e os nomes são escolhidos em sessão conjunta do Congresso Nacional
(513 deputados e 81 senadores). (Agência Câmara)
Terça-feira,
04 de julho, 2017 ás 11hs00
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