Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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30 setembro, 2021

SERGIO MORO TEM DE SE CANDIDATAR A PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


Meu pitaco é irrelevante e não foi solicitado por ninguém. Em particular, por Sergio Moro. Mas eu me recuso a aceitar que o último ato da Lava Jato tenha sido encenado por Lula e Gilmar Mendes. Os brasileiros precisam decidir o que fazer desse negócio. Se eles quiserem anistiar os criminosos que embolsaram a propina das empreiteiras, a responsabilidade é só deles. Neste momento, porém, os eleitores não têm uma escolha de verdade. Eles estão espremidos entre o ex-presidiário, condenado pela Lava Jato, e Jair Bolsonaro, o sociopata que fez um acordo com Gilmar Mendes e o Centrão para dinamitar todo o arsenal anti-suborno que havia sido montado.

 

Eu sei que a Lava Jato faz parte do passado e não vai ter um peso na campanha de 2022. Se Sergio Moro contasse apenas com o lavajatismo, sua candidatura nem sairia do lugar. A alternativa que tem de ser apresentada é a de um Brasil menos arcaico, menos analfabeto, menos bananeiro, menos injusto. Antes de se candidatar, de fato, Sergio Moro precisa de um programa completo, da economia ao ambiente. Ele precisa igualmente de um grupo político. Apesar disso, ele leva uma vantagem sobre os outros postulantes à Terceira Via: ele reuniu os adversários certos, aqueles dos quais o Brasil quer se livrar. A partir de agora, ele tem de ser capaz de reunir também os aliados certos.

 

Vai ser dureza derrotar os trogloditas. Mas não há derrota mais degradante do que aquela que nem é combatida. Por isso, eu repito: Sergio Moro tem de se candidatar a presidente da República.

 

* Diogo Mainardi / O antagonista

Quinta-feira, 30 de setembro, 2021 ás 19:05


 

 

29 setembro, 2021

MOTORISTAS DE APLICATIVO CRIAM NOVAM PLATAFORMAS PARA EVITAR TAXAS

 

Com o agravamento da crise econômica nos últimos anos, a solução para o desemprego encontrada por muitos profissionais foi começar a trabalhar como autônomo, com o próprio carro, em aplicativos de transporte. No entanto, após o inchaço das plataformas com motoristas e as consecutivas altas dos combustíveis, o negócio não tem se mostrado mais tão lucrativo. Muitos condutores ainda reclamam das altas tarifas pagas para os apps a cada corrida. A fim de resolver esses problemas, surgiram concorrentes nacionais, criados pelos próprios motoristas que viviam esses dramas: o Bora 94, o Moovecar e o Chofer 46.

 

Ao perceber que muitos colegas desistiam da direção pelo custo-benefício, o motorista Fábio Lucas decidiu criar seu próprio app, em novembro do ano passado, na cidade de Marabá, no Pará. Ele vendeu um celular e pegou um empréstimo, somando quase R$ 10 mil. O valor foi todo investido no Bora 94, através da contratação da plataforma de tecnologia Machine, e em publicidade. Cobrando a taxa fixa de R$ 1 por corrida, hoje já conta com 1.100 motoristas parceiros que transportam passageiros na cidade com 250 mil habitantes.

 

Com uma média de 15 mil corridas mensais, o empreendedor explica como tem atraído clientes.

 

"Como a tarifa dos grandes aplicativos é muito alta, com aumento dos combustíveis, ficou desvantajoso para o motorista aceitar corridas a mais de dois quilômetros de distância de onde estão, já que a cobrança só inicia quando o passageiro entra no carro. Isso acarretou em um enorme número de cancelamentos", explica Fábio Lucas: "No Bora 94, os motoristas têm um desconto muito baixo e, assim, cancelam menos. O passageiro já percebeu isso. Como o valor para o consumidor é semelhante ao de outros apps, estamos ganhando a preferência."

 

A insatisfação com as tarifas também foi um propulsor para o motorista Angelo Toniazzo criar o Chofer 46, em Francisco Beltrão, no Paraná, ao lado de outros nove condutores. Cobrando valor fixo dos motoristas e tarifas aos passageiros cerca de 20% mais baratas que Uber e 99, o grupo viu o negócio crescer rápido. Decidiram, então, implementar o modelo de franquias, conseguindo expandir para 15 cidades do Paraná e de Santa Catarina.

 

"Cada cidade tem um franqueado, que é responsável pela seleção dos motoristas e suporte aos passageiros. Os parceiros precisam ter MEI e são livres para atuar como preferirem. Quem trabalha cinco vezes por semana, em torno de oito horas por dia, consegue recebr R$ 6 mil bruto", compara Beltrão: "Enquanto outras plataformas focam no cliente, a nossa prioridade são os motoristas."

 

Em Porto Velho, Rondônia, Jonathan Daniel não queria mais trabalhar como taxista por precisar fazer jornadas de até 16 horas diárias para quitar todas as despesas da família. Resolveu empreender, usando uma reserva financeira que dispunha, e criou o Moovecar. O negócio também expandiu e virou franquia, chegando a cidades como Cuiabá (MT), Umuarama (PR), Ponta Porã (MS), Tietê (SP). Hoje, já são cerca de 900 motoristas cadastrados.

 

Com o objetivo de parar de viajar e poder acompanhar o crescimento do filho, o ex-representante farmacêutico Chalaco Fortes resolveu abrir uma franquia da Moovecar em Ji-Paraná (RO), com o investimento inicial de R$ 25 mil, e está satisfeito com a iniciativa. Recebendo salário semelhante ao de quando era celetista, diz que ganhou qualidade de vida.

 

"Já são 63 motoristas cadastrados em Ji-Paraná e eu faço a administração da minha própria casa. A cobrança para eles é de uma mensalidade fixa de R$ 185. Então, o profissional tem a satisfação de realizar as corridas e saber que o valor é integralmente dele. Com isso, prestam bom atendimento e não cancelam as corridas", observa.

 

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), desde 2018, o preço da gasolina subiu cerca de 40%. O etanol e o GNV não passaram ilesos e também sofreram aumentos nas bombas. Em paralelo, motoristas reclamavam que as tarifas dos aplicativos de transporte permaneciam congeladas. Diante dessa demanda, Uber e 99 fizeram ajustes neste ano.

 

Segundo a 99, os ganhos dos motoristas parceiros foram reajustados entre 10% e 25% em 20 regiões metropolitanas de todo o país, com subsídio da empresa:

 

"Os novos valores levam em consideração o impacto negativo do aumento dos combustíveis sobre a categoria, considerando a manutenção do equilíbrio da plataforma. O objetivo é continuar oferecendo uma fonte de ganho para os motoristas parceiros e um meio de transporte financeiramente viável, seguro e eficiente para a população", afirmou em nota.

 

A 99 ainda disse que os motoristas são descontados no máximo 30% por corrida, porém há casos em que é empregada a taxa negativa — o valor repassado ao motorista é maior que o pago pelo passageiro, e a diferença é custeada pela empresa.

 

Já a Uber informou apenas que os ganhos na plataforma da Uber dependem de diversas variáveis, como o perfil do parceiro, como o modelo de veículo, se o carro é próprio ou alugado, o tipo de combustível usado, sem esclarecer qual valor máximo da taxa cobrada dos parceiros por corrida.

 

*Agência O Globo

Quarta-feira, 29 de setembro, 2021 ás 9:54



 

28 setembro, 2021

DE VOLTA AO BRASIL, MORO DISCUTE CANDIDATURA EM 2022

 


De volta ao Brasil, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro já iniciou as conversas políticas para decidir se vai disputar a eleição presidencial de 2022. No sábado, Moro se reuniu de manhã com integrantes da cúpula do Podemos, em encontro realizado na casa do senador Oriovisto Guimarães (PR). Por enquanto, o ex-juiz quer aguardar até novembro para bater o martelo sobre o seu futuro.

 

Além de Oriovisto, participaram da conversa de sábado a deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, e os outros dois senadores do Paraná: Álvaro Dias e Flávio Arns. O comando do partido tenta convencer Moro a assumir o papel de candidato da chamada terceira via para se contrapor à polarização vista hoje nas pesquisas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro. O partido alega dispor de pesquisas que indicariam o bom potencial de uma candidatura presidencial de Moro. Mas o ex-juiz ainda analisa outras hipóteses.

 

Uma delas é a de concorrer ao Senado. Neste caso, há duas opções sendo avaliadas: disputar pelo Paraná, sua terra natal, ou por São Paulo, onde tem bastante popularidade. Para 2022, existe apenas uma vaga em jogo por Estado para o Senado. E, no caso do Paraná, Álvaro Dias deve tentar a reeleição. Assim, a disputa por São Paulo seria mais viável e poderia, inclusive, fazer parte de um pacote político mais amplo, que incluiria uma aliança nacional em torno de outra candidatura de terceira via.

 

A terceira opção para Moro é seguir atuando como consultor e renovar seu contrato com a Alvarez & Marsal, empresa onde atua como diretor-executivo do escritório de Washington na área de compliance. Assim, Moro tem sinalizado a apoiadores que só pretende definir seu futuro em novembro, já que, nesse período, seu contrato de consultor completará um ano. Ele decidirá se o renovará ou se vai migrar para a disputa eleitoral.

 

Na próxima semana, Moro deve intensificar sua agenda de conversas, viajando até Brasília. Na capital, deverá conversar também com lideranças de outros partidos, até para avaliar o potencial de uma aliança entre os interessados em construir uma candidatura de terceira via.

 

*Estadão

Terça-feira, 28 de setembro, 2021 ás 11:55


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