Mais
uma narrativa criada pelo lulopetismo com o intuito de confundir a opinião
pública acaba de ser sepultada pela realidade. Ao contrário da falácia
propagada pelos defensores de Lula e Dilma Rousseff, as investigações da Lava
Jato não sofreram nenhum tipo de ameaça desde que o presidente interino Michel
Temer assumiu o cargo. O que se percebe, aliás, é o apoio total do governo à
força-tarefa em Curitiba, ao Ministério Público Federal e ao juiz Sérgio Moro.
A
deflagração da Operação Custo Brasil, uma espécie de desdobramento da 18ª fase
da Lava Jato, revelou aos brasileiros o excelente trabalho conduzido pelo juiz
Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo,
indicando que outros Moros e novas forças-tarefas surgirão em todo o Brasil
como legado benfazejo da Lava Jato.
A
prisão de um dos próceres do lulopetismo, Paulo Bernardo, ex-ministro de Lula e
Dilma e marido da senadora Gleisi Hoffmann, suspeito de envolvimento em
pagamentos de propina que teriam movimentado até R$ 100 milhões em contratos no
Ministério do Planejamento, demonstra que nada é capaz de parar as
investigações sobre os escândalos de corrupção patrocinados pelo aparelho
criminoso que tomou de assalto o Estado nos últimos 13 anos.
Assim
como Bernardo, um dos secretários da gestão do petista Fernando Haddad,
prefeito de São Paulo, foi detido preventivamente, enquanto o também
ex-ministro Carlos Gabas, outro homem de confiança de Dilma, foi chamado a
depor pela suposta participação no esquema. Os criminosos fraudavam um serviço
de gestão de créditos consignados a funcionários públicos e, na prática,
tiravam dinheiro de aposentados e pensionistas, o que só escancara a que ponto
chegou a degradação moral daqueles que comandavam o país.
Se
os brasileiros hoje assistem ao notável avanço da Lava Jato, o que se viu sob
os governos de Lula e Dilma foram inúmeras tentativas de obstrução à Justiça. A
nomeação do ex-presidente para a chefia da Casa Civil, crime plenamente
configurado e tornado público por meio de gravações autorizadas pelo juiz Moro,
foi um dos episódios mais espúrios da história da República. Além disso,
segundo o ex-senador petista Delcídio do Amaral, a presidente afastada teria
indicado um ministro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que ele votasse
pela soltura de empreiteiros presos que poderiam complicar ainda mais a
situação do governo caso fizessem delações.
Em
comportamento radicalmente oposto ao de sua antecessora, o presidente em
exercício não titubeou ao afastar ministros investigados ou simplesmente
citados na Lava Jato, como os do Planejamento, do Turismo e da Transparência,
seguindo o exemplo virtuoso deixado por Itamar Franco. Como se não bastasse ter
reafirmado o compromisso da atual gestão com a força-tarefa em Curitiba, Temer
chancelou a visita de seu ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, aos
procuradores na capital paranaense. No encontro, mais uma vez, o governo
manifestou publicamente seu apoio à investigação.
A
operação, que vem desbaratando as ilegalidades praticadas nos governos do PT,
já se transformou em um patrimônio de nossa sociedade. Entre seus inúmeros
resultados positivos, está a proposta que estabelece dez medidas para o combate
à corrupção, já apresentada ao Congresso Nacional e que contou com o apoio
maciço e uma intensa mobilização da população brasileira.
Com
o sinal verde que hoje parte do Palácio do Planalto, além do amadurecimento e
da independência das instituições no país, não há nenhuma possibilidade de
retrocesso no brilhante trabalho levado a cabo pela força-tarefa. Para
desespero daqueles que se locupletaram nos últimos anos, a Lava Jato segue mais
forte do que nunca e não vai parar tão cedo.
*****Roberto Freire é
deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS
Domingo,
26 de junho, 2016
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