Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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29 junho, 2015

ENQUANTO A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL NÃO CHEGA, A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF DISCURSA SOBRE “MULHER SAPIENS”!



O “ano” de 2015 recebeu-nos, logo nas primeiras horas com aquele atentado violento, quando morreram doze pessoas em pleno centro da “Cidade das Luzes”, Paris, e aí, “todo mundo é testemunha”, ávido de bater todos os recordes, com sangue escorrendo por seus dentes, aqui, no “antes” nosso Brasil, intensificou os crimes, o sangue rolado e continua aterrorizando de modo quase institucional, produzindo imagens impactantes reproduzidas incessantemente nos noticiários matutinos e vespertinos, como se fosse “matinê, não é mesmo misericordioso leitor? Toda a hora, todo o tempo, tornando-se motivo de quase todas as conversas, até das crianças “adulteradas” precocemente com a disseminação indiscriminada de imagens e músicas pornográficas em tudo quanto é lugar, nos outdoors, na novela das seis, nos desenhos, nos cadernos da escola. Também, e pior, milhões e milhões de pessoas, de todas as idades, estão sendo mantidas em “acampamentos” com precárias condições de higiene enquanto que o sonho de mais alguns milhões, que perambulam sem rumo ou aventuram-se em alto mar, ondas gigantescas, alguns abraçados nos filhos, muitos recém-nascidos, na escuridão da noite, em botes infláveis superlotados, sem colete salva-vidas, sem água ou comida por mais de um dia, sonhando em pisar numa “terra firme”, num país “sem conflito”. Mais de 1 bilhão de pessoas não sabem se comerão amanhã. Mais de 2 bilhões vivem em condições precárias. Mais de 3 bilhões não têm “propriedade” alguma! Muitos pensam que podem ser felizes em meio a todo esse caos, preocupando-se excessivamente com seus problemas pessoais e assim potencializando-os e, pior, só matizando-os. É por isso que temos uma farmácia em cada esquina no Brasil. Alguns até assistem, continuamente, palestras e mais palestras de “ajuda motivacional”, “emocional”, empreendem leituras infindáveis, de livros oriundos das mais diversas partes do planeta, de sábios e gurus das mais diversas áreas das ciências exatas e não exatas e eu pergunto: será que é tão difícil para estas pessoas entenderem, compreenderem, aceitarem que não estão morando, “ainda”, no céu?

Eu acho que todos estes complexos problemas serão resolvidos com as revelações feitas pela nossa presidenta, ou presidente – as duas formas estão corretas – em entrevista coletiva lá na distante Nova Zelândia, fartamente propagada no You Tube. Não resisti e transcrevo um pequeno trecho retirado do “Site G1”:

“Dilma agradeceu ainda a bola de folha de bananeira, chamada de ki, que ganhou de um dos participantes da Nova Zelandia e passou a solenidade toda apertando-a. “Esta bola é o símbolo da nossa evolução porque nós nos transformamos em homo sapiens ou mulheres sapiens” disse a presidente ao se referir a bola que quando se joga de uma pessoa para outra transmite amor e carinho”.

 (Henrique Gonçalves Dias, jornalista)

Segunda-feira, 29 de junho, 2015

28 junho, 2015

O OBJETIVO NÚMERO UM DE JÚNIOR FRIBOI EM 2016 SERÁ DERROTAR IRIS REZENDE PARA PREFEITO DE GOIÂNIA




De casa e de seu escritório político, Iris Rezende comandou a operação para que a Comissão de Ética do PMDB decidisse pelo expurgo do empresário Júnior Friboi. Iristas disseram ao Jornal Opção que, informado de que Friboi articulava um empate — três a três votos — e que o presidente da Comissão de Ética, o advogado Leon Deniz, desempataria favoravelmente ao ex-sócio da JBS-Friboi, Iris Rezende “entrou em campo” e convenceu um dos “jogadores” a mudar seu voto — daí a votação de 4 a 2 pela expulsão.

Aliados dizem que Friboi contabiliza três derrotas seguidas para Iris. Primeiro, em 2014, o peemedebista-chefe não permitiu que disputasse o governo do Estado de Goiás — escanteando-o, numa espécie de expulsão, por assim dizer, cinza. Segundo, o irismo, para desmoralizá-lo junto aos de­mais peemedebistas — sugerindo que não tem força política no partido e que seus aliados não o protegeriam, como não o fizeram —, levou-o a julgamento na Comissão de Ética. Terceiro, a comissão finalmente decidiu pelo expurgo.

Friboi levou o chega-pra-lá, sem conseguir dar sequer um “troco”, mesmo sugerindo que tem “muitos” aliados no PMDB. Se tem, não houve manifestação expressiva e, sobretudo, com resultados visíveis. “O apoio de peemedebistas a Júnior é como o Curupira. Há gente que garante que existe, que foi já visto, mas ninguém consegue provar. Júnior, político que vive escondido e raramente é encontrado pelos aliados, não tem força alguma no partido. Dinheiro, está provado, não compra tudo.”

O “troco” será dado em 2016, se o tempo não curar a mágoa e for medicamento contra rasteiras. Friboi pretende apoiar Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia — tanto porque espera seu apoio para o governo em 2018 quanto porque acredita que o presidente do PSB é o único que tem condições de derrotar Iris. A mais de uma pessoa, Friboi confidenciou que, para derrotar o “inquisidor-mor” Iris poderá até mesmo, filiado ao Pros, aceitar a vice de Vanderlan.

Jornal Opção

Domingo, 28 de junho, 2015

24 junho, 2015

"DILMA ESTÁ NO VOLUME MORTO. O PT, ABAIXO DO VOLUME MORTO. EU ESTOU NO VOLUME MORTO". LULA




Começar por onde? Pelo aumento do desemprego? Ou da rejeição a Dilma, agora na casa dos 65%? Pela decisão do Tribunal de Contas da União de pedir explicações ao governo sobre manobras fiscais? A decisão pode dar vez a um processo de impeachment contra Dilma. Ou começar pelo desabafo de Lula detonando Dilma, o PT e ele próprio? Ou ainda pela prisão surpreendente dos dois maiores empreiteiros do país?

A PRISÃO DOS empreiteiros remete à Queda da Bastilha. Só havia por lá sete presos quando o povo de Paris tomou-a de assalto. Os presos foram libertados. A cabeça do diretor da prisão desfilou pela cidade espetada na ponta de uma lança. A Bastilha era um símbolo do poder absolutista dos reis. Sua queda virou um marco da Revolução de 1789 que mudou a França e repercutiu no mundo todo.

ATÉ QUE A Bastilha fosse destruída, tinha-se como inconcebível que a ralé pegasse em armas para varrer o regime. Os reis eram figuras divinas. Por aqui, parecia inconcebível que Marcelo Odebrecht, herdeiro de um império que faturou R$ 107 bilhões no ano passado, fosse parar na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, obrigado a comer quentinhas. Ele e o presidente da Andrade Gutierrez.

E NÃO SÓ pela fortuna que Marcelo amealhou, capaz de realizar todos os seus desejos de consumo, e também os desejos das próximas gerações dos Odebrechts. Mas, principalmente, pelas conexões políticas e econômicas que Marcelo estabeleceu com políticos e governantes daqui e de uma dezena de países. Lula virou seu empregado. E, junto com Dilma, refém do que Marcelo sabe.

SE O MAIS poderoso empresário brasileiro decidisse colaborar com a Justiça, a República literalmente cairía. Imagine se viessem à luz detalhes de um dos encontros de Marcelo com Dilma no ano passado, quando ele fez um circunstanciado relatório sobre os bastidores dos negócios entre as empreiteiras e a Petrobras? Por essa e outras, ele jamais imaginou que seria preso.

EM NOVEMBRO último, durante encontro com os executivos do Grupo Odebrecht em Costa do Sauípe, na Bahia, Marcelo se sentia tão inatingível que os aconselhou: "Se algum de vocês for preso, conte tudo. Que eu me apresentarei e contarei tudo" Não se animem! O maior patrimônio de Marcelo, a essa altura, não é a Odebrecht. É sua memória. E os documentos que guarda. Não falará.

LULA ESTÁ furioso com a companheira Dilma. Ele a acusa de não ter usado o poder do cargo para impedir que a Operação Lava-Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro, chegasse até onde chegou. Mas como Dilma poderia atender à vontade de Lula se ela se reelegeu com base em mentiras, lidera um governo cada vez mais fraco, e seu desempenho só é aprovado por 10% dos brasileiros?

O FATO É que Lula cobra de Dilma o que ela não pode dar. Ou talvez não queira dar. Poucas coisas boas ficarão do período Dilma. Uma delas, a justa fama de não ter atrapalhado o combate à corrupção. As críticas de Lula a Dilma, compartilhadas com os religiosos que o visitaram no Instituto Lula, deixam nu um político que não entende a real dimensão da crise do PT e da esquerda.

A CRISE DERIVA de erros cometidos por Lula e Dilma. O pai da crise é ele. A mãe, ela. De nada adianta Lula sugerir a Dilma que vá para a rua falar com o povo. Ela não tem o que dizer. O PT, tampouco. Envelheceram o discurso e os métodos do Sr. "Brahma," como Lula foi chamado por alguns empreiteiros. É um ciclo político que se esgotou. Apenas isso, e nada mais.

Ricardo Noblat. 

Quarta-feira, 24 de junho, 2015.