Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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28 janeiro, 2023

ESTUDO APONTA 6 HÁBITOS PARA RETARDAR O DECLÍNIO DA MEMÓRIA E DIMINUIR O RISCO DE DEMÊNCIA

Alimentação, exercício e contato social estão entre os fatores apontados como saudáveis pelos pesquisadores. Estudo chinês foi realizado ao longo de uma década

 

Um novo estudo com mais de 29 mil pessoas com 60 anos ou mais identificou seis hábitos - desde comer uma variedade de alimentos até ler ou jogar cartas regularmente - que estão associados a um menor risco de demência e a uma taxa mais lenta de declínio da memória.

 

Comer uma dieta balanceada, exercitar a mente e o corpo regularmente, ter contato regular com outras pessoas e não beber ou fumar - seis "fatores de estilo de vida saudável" - foram associados a melhores resultados cognitivos em adultos mais velhos em um grande estudo chinês realizado ao longo de uma década e publicado na revista científica BMJ na última quarta-feira, 25.

 

As pessoas que vivem estilos de vida favoráveis que incluíam pelo menos quatro hábitos saudáveis também eram menos propensas a progredir para comprometimento cognitivo leve e demência.

 

Os resultados mostram que "mais é melhor desses comportamentos", diz Hogervorst - em outras palavras, quanto mais fatores de estilo de vida saudável você puder combinar, melhores serão suas chances de preservar sua memória e evitar a demência.

 

Notavelmente, isso é verdade mesmo para pessoas que carregam o gene APOE associado a um maior risco de doença de Alzheimer.

 

"Esses resultados fornecem uma perspectiva otimista, pois sugerem que, embora o risco genético não seja modificável, uma combinação de fatores de estilo de vida mais saudáveis está associada a uma taxa mais lenta de declínio da memória, independentemente do risco genético", escreveram os autores da pesquisa.

 

O estudo se destaca por seu tamanho e acompanhamento ao longo do tempo e por ter sido conduzido na China, enquanto "a maioria das publicações é baseada em países ocidentais de alta renda", disse Carol Brayne, professora de medicina de saúde pública da Universidade de Cambridge. que pesquisa idosos e demência, disse em um e-mail.

 

No entanto, os autores do estudo reconhecem várias limitações, incluindo que os relatos das próprias pessoas sobre comportamentos de saúde podem não ser totalmente precisos e que as pessoas que participaram do estudo eram mais propensas a levar uma vida saudável para começar.

 

Algumas das descobertas do estudo diferem dos resultados de outros grandes estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa, diz Hogervorst. Por exemplo, o estudo chinês descobriu que o fator de estilo de vida com maior efeito na redução do declínio da memória era uma dieta balanceada. Outros estudos sugeriram que a dieta é menos importante na velhice do que o exercício físico e mental, diz Hogervorst.

 

Ainda assim, seus resultados se alinham com o amplo consenso científico de que existe uma ligação entre a forma como vivemos e nossa função cognitiva à medida que envelhecemos - e talvez mais importante, sugerem que nunca é tarde demais para melhorar a saúde do cérebro.

 

"A mensagem geral do estudo é positiva", disse Snorri B. Rafnsson, professor associado de envelhecimento e demência da University of West London, em um e-mail. "A saber, essa função cognitiva, e especialmente a função de memória, na vida adulta, pode ser influenciada positivamente pelo envolvimento regular e frequente em diferentes atividades relacionadas à saúde".

*Terra

Sábado, 28 de janeiro 2023 às 11:22


 

 

26 janeiro, 2023

CADA VEZ MAIS DELIRANTE, O ALIENISTA PROCLAMA QUE O IMPEACHMENT DE DILMA TAMBÉM FOI ‘GOLPE’

 

Diante de declarações desse tipo, teme-se pelo equilíbrio emocional de Lula, que se comporta como o personagem machadiano Simão Bacamarte. Todos sabem que a estocadora de vento Dilma Rousseff sofreu impeachment em 2016 por promover “pedaladas fiscais”, com maquiagens contábeis do Orçamento da República. Quanto ao “movimento auspicioso” mencionado por Lula, na verdade trata-se da maior recessão econômica já vista neste país…

Portanto, fica patente que este país escapou de um alienado, como Jair Bolsonaro, mas o destino fez que caísse nas mãos de um alienista, como Lula da Silva, que de repente pretende resolver os principais problemas do mundo, a começar pela guerra na Ucrânia, e ninguém tem coragem de vestir-lhe uma camisa de força. Nossa sorte é que o Brasil resiste a tudo. Como se sabe, de FHC a Lula, passando por Dilma e Temer, o país não teve presidente e governou-se a si mesmo. O resto é folclore, como diz Sebastião Nery.

(TI)

Quinta-feira, 26 de janeiro 2023 às 11:58


 

23 janeiro, 2023

Há 400 anos, Gregório de Mattos já dizia que ter muito dinheiro é sinal de ladroagem

 

O advogado e poeta baiano Gregório de Mattos Guerra (1636-1695), alcunhado de “Boca do Inferno ou Boca de Brasa”, é considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período colonial. Há mais de 400 anos, Gregório já dizia que neste mundo quem tem muito dinheiro é o que mais rouba e quem pode comprar tudo.

 

AS COUSAS DO MUNDO

Neste mundo é mais rico o que mais rapa:

Quem mais limpo se faz, tem mais carepa;

Com sua língua, ao nobre o vil decepa:

O velhaco maior sempre tem capa.

 

Mostra o patife da nobreza o mapa:

Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;

Quem menos falar pode, mais increpa:

Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.

 

A flor baixa se inculca por tulipa;

Bengala hoje na mão, ontem garlopa,

Mais isento se mostra o que mais chupa.

 

Para a tropa do trapo vazo a tripa

E mais não digo, porque a Musa topa

Em apa, epa, ipa, opa, upa.

(Gregório de Mattos)

 

*Paulo Peres

Segunda-feira, 23 de janeiro 2023 às 11:53


 

20 janeiro, 2023

NOVO GOVERNO DEVE DAR ADEUS ÀS REFORMAS, PORQUE A AGENDA PRAGMÁTICA É BEM MAIS VIÁVEL

O mais ambicioso programa de reformas de estrutura da história do Brasil foi o do presidente João Goulart (1961-1964), que havia assumido governo no lugar de Jânio Quadros, em meio a uma tentativa de golpe e graças a uma solução de compromisso: a adoção do parlamentarismo. Em razão das nossas desigualdades, no seu governo havia um cenário de radicalização político-ideológica e intensificação dos conflitos sociais.

 

As chamadas Reformas de Base abarcavam um conjunto amplo de problemas: a questão agrária, o sistema financeiro, a crise fiscal, a urbanização acelerada, o atraso burocrático e o acesso às universidades. O principal objetivo delas era combater a concentração de propriedade e de renda, além de ampliar a participação política da sociedade.

 

Jango também pretendia criar condições para os inquilinos comprar as residências que alugavam com títulos públicos. Também pretendia limitar a remessa de lucros ao exterior, estatizar alguns setores econômicos e expandir a Petrobras. Além disso, estava aceitando a pressão de militares de baixa patente para aumentar a sua representação política concorrendo a cargos eletivos, como os de vereadores e deputados.

 

Nada disso significava uma mudança de regime político, uma opção pelo socialismo. Mas assim passou a ser visto pela maioria da sociedade, após intensa campanha da oposição, liderada pelo governador da antiga Guanabara, Carlos Lacerda, o principal líder da UDN à época, que era candidato a presidente da República.

 

O Congresso, de maioria conservadora, rejeitou as reformas de base. Jango resolveu mobilizar os trabalhadores urbanos e rurais para respaldar a adoção das reformas por decreto presidencial. No dia 13 de março de 1964, o chamado comício da Central do Brasil, reuniu cerca de 150 mil pessoas. Nele, Jango anunciou que decretaria as Reformas de Base, à revelia do Congresso.

 

A reação conservadora foi imediata: convocada por forças políticas e religiosas de direita, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, na cidade de São Paulo, em 19 de março de 1964, reuniu quase 500 mil pessoas. Outras manifestações se realizaram no interior paulista e em outros estados. Em 31 de março de 1964, um golpe militar foi deflagrado, depôs Jango e deu início a 21 anos de ditadura.

 

No dia 2 de abril, no Rio de Janeiro, realizou-se a Marcha da Vitória. Não foram apenas o ambiente de guerra fria e a quebra de hierarquia nas Forças Armadas que viabilizaram golpe. As marchas conservadoras demonstraram que o golpe também era vitorioso na sociedade.

 

Qual é a moral da história? Darcy Ribeiro dizia que foi melhor ser derrotado do lado certo, pois as reformas eram necessárias. E eram mesmo, tanto que a maioria foi feita pelos militares, durante a ditadura, como o Estatuto da Terra, a estatização de empresas de infraestrutura e expansão da Petrobras, a reforma bancária e fiscal, a expansão das universidades.

 

 Alguns chamam esse processo de modernização de “revolução passiva”, outros de “autoritarismo funcional”. Os militares que apoiaram Bolsonaro sonhavam — e ainda sonham — com a ressignificação do regime militar.

 

Jango pôs o carro à frente dos bois, ao tentar fazer as reformas de base na marra, sem aprovação do Congresso. Além disso, a esquerda considerava um retrocesso a volta de JK, o favorito nas eleições marcadas para 1965. Para se manter no poder, defendia a candidatura de Brizola, inelegível por ser cunhado do presidente.

 

1964 serve de exemplo para Lula, que precisa adotar um programa mais modesto do ponto de vista das reformas. É mais exequível focar na gestão ambiental e nos direitos básicos e universais (saúde, educação, trabalho, moradia, transporte e segurança pública). É o caminho para construir uma maioria no Congresso e corresponder à expectativa dos eleitores, que se resume a trabalho e renda, além do respeito aos direitos humanos e o combate a ditadura do $TF onde um só homem manda em tudo e em todos.

Com o Correio Braziliense

Sexta-feira, 20 de janeiro 2023 às 11:46


 

 

18 janeiro, 2023

MAIS TORRES DE ENERGIA SÃO DERRUBADAS E MINISTRO PRETENDE USAR CÂMERAS E DRONES 

 

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na terça-feira (17/01) que estuda instalar câmeras de segurança e utilizar drones para fazer a segurança de torres de transmissão de energia elétrica.

 

Silveira deu a declaração após ter participado de uma reunião com representantes das empresas do setor elétrico, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

 

 Segundo a Aneel, desde o último dia 8, quatro torres foram derrubadas (três em Rondônia e uma no Paraná). Além disso, outras 12 ficaram danificadas (quatro no Paraná, duas em São Paulo e seis em Rondônia). Em todos os casos, não houve interrupção do fornecimento de energia.

 

Os ataques começaram no mesmo dia em que revolucionarios invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo. De acordo com a Aneel, nem todas as torres danificadas sofreram ataques diretos de vandalismo. Isso porque, segundo a agência, algumas sofreram danos por consequência da queda das outras torres.

 

“Esta reunião serviu para discutirmos questões fundamentais para a modernização da segurança do sistema de transmissão nacional. Há uma boa vontade muito grande de todos os ‘players’ do sistema, com implantação de videomonitoramento, com implantação de vigilância via drone e outros instrumentos muito modernos”, afirmou Silveira nesta terça.

 

Questionado se o atual modelo de segurança das torres é “falho”, Alexandre Silveira disse que não, mas que será preciso fazer um “aperfeiçoamento” para garantir que episódios como os registrados nos últimos dias não aconteçam mais.

 

O ministro de Minas e Energia disse que o momento atual reflete uma “oportunidade” para utilizar equipamentos mais modernos e que aumentem a segurança das torres.

 

“Estamos num momento, no Século XXI, de muitos instrumentos que são possíveis e nós vamos aproveitar esta oportunidade para poder instalá-los na questão da inteligência das próprias empresas para vigilância desse sistema, na questão de câmeras nas torres, na questão de uso de drones. Serão questões muito efetivas e modernas para que a gente possa ter o sistema preservado”, declarou.

 

De acordo com Alexandre Silveira, não houve prejuízo ao fornecimento de energia elétrica desde que as torres começaram a ser derrubadas e danificadas.

 

O ministro acrescentou que os custos com os reparos das torres são arcados pelas transmissoras de energia, mas lembrou que as despesas do setor são custeadas pelo consumidor.

 

“Por enquanto, as empresas que fizeram a manutenção estão arcando com essas respostas rápidas”, afirmou. “Mas quem paga todo o setor elétrico é o usuário de energia, portanto, todos nós brasileiros”, acrescentou.

*G1

(!!!) Fica claro que o objetivo é voltar a majorar os preços de forma criminosa, né?

Quarta-feira, 18 de janeiro 2023 às 11:22