Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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30 setembro, 2018

Carreata pró-Bolsonaro com mais de 25 mil carros para Brasília neste domingo


Neste domingo (30) a carreata de apoiadores do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) parou o centro de Brasília. Segundo informação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) cerca de 25 mil veículos ocuparam todas as faixas do Eixo Monumental até a Esplanada dos Ministérios. Havia carros também na zona secundária, na avenida W3, e nos Eixinhos L e W.

Os bairros do Sudoeste e do SIG também estão parados. No início da manhã, outros manifestantes organizaram uma passeata com a concentração na frente da Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios.

#QuemMandouMatarBolsonaro?


O ato pró-Bolsonaro foi organizado nas redes sociais, no Facebook, mais de oito mil pessoas confirmaram presença na manifestação de hoje. ”Nosso grito de guerra é O BRASIL EXIGE SABER – #QuemMandouMatarBolsonaro?”, não vamos dar trégua até todos os envolvidos sejam desmascarados e presos por esse atentado terrorista que violou a Lei de Segurança Nacional!”

Sendo assim, objetivo dos manifestantes é se concentrar no Museu da República com descida rumo ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, “com encerramento em frente à Rede Globo, que continua perseguindo implacavelmente nosso candidato! ”, informa o organizador.

Na página objetivo dos apoiadores é realizar manifestações no DF durante todos os domingos até o final do pleito em outubro.

Domingo, 30 de setembro, 2018 ás 14:00

29 setembro, 2018

Bolsonaro é ovacionado por centenas em sua chegada ao Rio de Janeiro


Centenas de pessoas, ao som de “Mito, Mito”, receberam o candidato a Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) no Aeroporto Santos Dumont, em sua chegada ao Rio de Janeiro, após 22 dias de internação no Hospital Albert Einstein em São Paulo.


Bolsonaro foi ovacionado e carregado por apoiadores que intercalavam palavras de ordem como, ” Um, dois, três, quatro, cinco mil, queremos Bolsonaro presidente do Brasil” e “A nossa bandeira jamais será vermelha”.

A entrada do candidato no voo da Gol já gerou manifestações de seus apoiadores e críticos, Bolsonaro entrou na aeronave ao som de vaias e aplausos. Enquanto Bolsonaro sentava na primeira fileira, passageiros gritavam “ele não” e outros “ele sim”.

O político já reconheceu não ter condições físicas de retornar as ruas antes do primeiro turno, já que vai permanecer com a bolsa de colostomia nos próximos meses. Sendo assim, Bolsonaro seguirá com suas manifestações nas redes sociais, e fará todos os dias uma transmissão ao vivo durante o horário eleitoral. (DP)

Sábado, 29 de setembro, 2018 ás 19:00



Como Lula opera a campanha da cadeia



O ex-presidente transformou a sala-cela em Curitiba no QG da candidatura de Fernando Haddad ao Planalto. De lá, o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entregas de dinheiro por meio de jatinhos

Preso há seis meses numa sala-cela da PF em Curitiba, o ex-presidente Lula está apenas no início do cumprimento de uma pena de 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Teoricamente, o cárcere deveria servir para o réu se regenerar dos crimes cometidos, não voltar a delinqüir e deixar o presídio após o final da pena apto a se reintegrar à sociedade, devidamente recuperado. Mas Lula parece não se emendar. Ao exercer sem qualquer cerimônia ou pudor o papel de coordenador da candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT), o petista transformou a sala-cela num QG da campanha, onde acontecem manobras pouco ortodoxas no vale-tudo para eleger o petista. Sob as barbas das autoridades, Lula vale-se da estrutura carcerária para operar a estratégia eleitoral petista, colocando em prática métodos nada republicanos no esforço para cooptar apoios de partidos como MDB, PR, PP e PDT para o “projeto Haddad”. Conforme apurou ISTOÉ, além de promessas de cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras destinadas a irrigar as campanhas dos que se dispõem a serem convertidos a novos aliados. A máquina eleitoral é comandada por meio de bilhetinhos, à la Jânio Quadros, só que de dentro da cadeia, os quais o petista faz chegar às mãos de assessores de altíssima confiança. Integram o time de pombos-correios de Lula o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.

Nas últimas semanas, o objetivo do ex-presidente tem sido ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País. Não à toa, intensificaram-se as mensagens remetidas para caciques da região e velhos parceiros dos tempos da era petista no poder, caso dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA), que até então marchavam ao lado de Henrique Meirelles (PMDB) ou de Ciro Gomes (PDT). Para que mudassem de lado na atual corrida presidencial, robustecendo o palanque de Haddad, Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras. Outro destinatário preferencial dos bilhetinhos de Lula é o também presidiário Valdemar Costa Neto, que por determinação judicial dorme no Presídio da Papuda, em Brasília, mas está autorizado a sair durante o dia para trabalhar. Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio, digamos, mais produtivo. O operador financeiro de Valdemar é o ex-ministro Maurício Quintella, atualmente candidato ao Senado pelo PR de Alagoas. Como Lula sabe que o caixa do PR é poderoso, por comandar grandes obras em rodovias no País, o petista tem acionado Valdemar quando precisa fazer chegar recursos às mãos de algum neo-aliado.
Foi o que aconteceu no Maranhão. Lula havia recebido informações de que a candidatura de Ciro Gomes ganhava corpo no Estado. Afinal, o governador Flávio Dino (PCdoB), apesar de integrar a base aliada do PT, trabalhava com afinco para empinar a candidatura de Ciro. Até que Dino foi procurado pelo deputado José Guimarães, a quem coube repassar-lhe a orientação de Lula: que ele passasse a se dedicar a Haddad. “Dino tem que deixar de apoiar Ciro”, ordenou o petista da cadeia. Não parou por aí. Ao descobrir que um dos motores da candidatura de Ciro no Maranhão era o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), candidato ao Senado, Lula, por meio de Gilberto Carvalho, destinou uma importante mensagem a Valdemar Costa Neto. “Faça chegar dinheiro à campanha de Weverton Rocha”. O deputado, conforme informações colhidas por Lula da prisão, precisava de R$ 6 milhões para deslanchar sua campanha. Com o apoio de Quintella, Valdemar deflagrou a operação para o envio do dinheiro ao Maranhão.
Conforme apurou ISTOÉ, um avião experimental Cirrus, da Vokan Seguros, a serviço da empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), foi quem cuidou do transporte do dinheiro do Ceará com destino a São Luis. A CLC faz um trecho da BR-222, na região de Sobral (CE), uma obra do Ministério dos Transportes. No trajeto, percorrido no dia 14 de setembro, uma quase-tragédia: o avião acabou caindo com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem. Os recursos eram escoltados por um policial. Com o acidente, outros agentes foram ao local imaginando que a aeronave pudesse transportar drogas. Coube ao policial a bordo do Cirrus a tarefa de tranquilizar os colegas, dizendo-lhes que não se preocupassem com a ocorrência, pois ninguém havia ficado ferido. O dinheiro, contudo, chegou ao destinatário final, cumprindo os desígnios de Lula: a campanha do pedetista Weverton – convertido a empedernido cabo eleitoral de Haddad.

Mas ainda havia uma ponta solta no novelo da costura feita por Lula no Maranhão. Era preciso atrair para seu arco de alianças o ex-senador José Sarney e sua filha Roseana, candidata do MDB ao governo do Estado contra Flávio Dino. A família Sarney vinha trabalhando pela eleição do presidenciável do partido, Henrique Meirelles, mas a conduta mudou quando Sarney recebeu o recado de Lula, transmitido por meio de Gilberto Carvalho: “Quero a família Sarney na campanha do Haddad”, determinou Lula da cadeia. Os Sarneys fecharam também com Lula. Resultado: Haddad cresceu no Maranhão de 4% para 36% e Ciro estagnou nos 13%.

Em contrapartida, o cacique maranhense conta com a ajuda de eventual governo petista para sacramentar um negócio que envolve a TV Mirante, pertencente à família. Sarney deseja vender a emissora para o grupo Integração, de Minas Gerais.

Lula montou uma estratégia para beneficiar Haddad também em Alagoas. Para isso, contou com os préstimos do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em mensagens transmitidas por Gilberto Carvalho a Renan, candidato à reeleição, Lula pediu para que o senador convencesse o também senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) a desistir da disputa ao governo de Alagoas contra Renan Filho (MDB), candidato à reeleição. Àquela altura, Renanzinho ostentava 46% das intenções de voto e Collor 22%. Os dois rumavam para o segundo turno. A idéia acalentada por Lula era que Renanzinho fosse eleito no primeiro turno, reservando o segundo turno para se dedicar de corpo e alma a Haddad. Em troca, o filho de Renan se comprometeria a aumentar as verbas da mídia do governo dos atuais R$ 300 mil por mês para R$ 800 mil mensais para a TV de Collor em Maceió. O acerto, pelo visto, foi bem azeitado. Collor renunciou, Renanzinho saltou para 65% e deve ser reeleito na primeira etapa das eleições alagoanas.

Quem sabe, faz a hora. Agora, o PT espera que Renan Filho cristianize Meirelles em favor de Haddad. Há, no Estado, quem diga que isso já aconteceu. Na última semana, Haddad subiu de 2% para 28% em Alagoas. Avalista do acerto, Renan sonha em voltar a comandar o Senado, a partir de 2019, com o apoio de Lula.
No mapa eleitoral que estende sobre a solitária mesinha de sua cela na PF, Lula vislumbra que Haddad reúne chance de se eleger presidente se obtiver uma ampla vantagem no Nordeste, onde detém o apoio de quase 35% do colégio eleitoral brasileiro (mais de 50 milhões de eleitores). Foi graças à expressiva votação no Norte/Nordeste que Dilma Rousseff conseguiu superar Aécio Neves (PSDB) na disputadíssima corrida eleitoral de 2014. Lula espera repetir a dose. Desde que ativou o QG eleitoral na cadeia, há um mês, os resultados já se fizeram sentir. Haddad ascendeu nas pesquisas de intenção de voto de 4% para 22%, índices impulsionados pelo duplo twist carpado empreendido pelo petista na região, onde atingiu 34% – o dobro de Jair Bolsonaro. O avanço vermelho no Nordeste, operado por Lula da cadeia, acabou por minar a candidatura de Ciro Gomes. O pedetista chegou a ter mais de 20% na região, com tendência de alta, mas recuou.

O esforço de Lula no sentido de solapar, da sala-cela em Curitiba, candidaturas adversárias de seu poste ousou beliscar o ninho tucano no Piauí. Lá, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que apoiava oficialmente a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, virou casaca depois de receber um bilhete de Lula levado pelo deputado José Guimarães. “Ciro Nogueira tem que trocar Alckmin por Haddad”, determinou Lula. A intervenção do petista fez com que Haddad subisse de 6% para 38% no Piauí e Alckmin estacionasse no Estado. Até o Ceará, dominado pelo ex-governador Ciro Gomes, sentiu a mão pesada de Lula. O emissário também neste caso foi José Guimarães, um de seus maiores interlocutores no Nordeste. Por meio do aliado, Lula mandou um recado furioso ao governador Camilo Santana (PT), que fez coligação com o PDT no Estado. Camilo pedia votos também para Ciro no Ceará. Lula determinou, então, que se bandeasse para Haddad. Paralelamente, articulou com o senador Eunício Oliveira (MDB-CE), seu desembarque da candidatura de Meirelles, em prol do candidato do PT ao Planalto. Não para a surpresa de quem lê, a estratégia montada por Lula no Estado também envolve muito dinheiro – e , nesses casos, quem se apresenta para jogo é Valdemar Costa Neto. Para fazer Haddad decolar no Ceará, Valdemar estaria oferecendo R$ 2,4 milhões, recurso do fundo partidário do PR, para cada candidato da legenda a deputado federal. No meio penitenciário, policiais costumam dizer que os presos, por não trabalharem, utilizam o tempo ocioso para arquitetar novos crimes. Costumam repetir a velha máxima: “mente vazia, oficina do diabo”. E é o que parece que Lula está fazendo na cadeia: articulando estratégias suspeitas de novos ilícitos eleitorais. Para dizer o mínimo. (IstoÉ)


Sábado, 29 de setembro, 2018 ás 00:05

28 setembro, 2018

Facada foi coisa de profissional, afirma Bolsonaro a Datena


O candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou, em entrevista a José Luis Datena, que a facada desferida contra ele foi ato de um profissional.

Segundo o político, ao desferir o golpe, o esfaqueador torceu a faca para maximizar os danos provocados. Bolsonaro explicou que os médicos consideraram a recuperação um milagre, pois a torção rompeu órgãos internos, mas não atingiu o fígado “por pouco”.

Preso logo após o ataque, Adélio Bispo disse ter agido sozinho e por motivações próprias, mas a Polícia Federal ainda investiga as circunstâncias do atentado.

Bolsonaro, que ainda se recupera do atentado sofrido no último dia 6 de setembro, concendeu a primeira entrevista para a TV ainda no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Há expectativa de que ele tenha alta neste fim de semana. (DP)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 19:00

Candidatas à Vice-Presidência da República participam do debate Mulheres na Política


Um debate inédito ocorreu sexta-feira (28/9), reunindo quatro candidatas à Vice-Presidência da República que discutiram correntes políticas sobre as mulheres no Brasil, a iniciativa é do Instituto Locomotiva e o jornal El País, com apoio da ONU Mulheres e do IBMEC.

O debate “Mulheres na Política” contou com as presenças de Ana Amélia (PP), candidata à vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB); Manuela D’Ávila (PC do B), candidata à vice de Fernando Haddad (PT); Kátia Abreu (PDT), candidata à vice de Ciro Gomes (PDT); e Sonia Guajajara (PSOL), candidata à vice de Guilherme Boulos (PSOL).

O Instituto Locomotiva apresentou para as candidatas uma pesquisa que embasou o debate. De acordo com os dados, 94% das mulheres afirmam não se sentir representadas pelos políticos em exercício; 90% das mulheres discordam que “os políticos pensam nas necessidades da população para tomar suas decisões”; e 93% das mulheres discordam que os políticos atuais procuram ouvir os brasileiros para tomar suas decisões.

Ao mesmo tempo, 76% das mulheres concordam que seu voto pode fazer a diferença no país, enquanto 72% das mulheres afirmam se interessar em algum grau por política. Já 95% das mulheres acreditam que deveria haver mais mulheres na política.  Além disso, 55% das mulheres concordam que “A política é o melhor caminho para as mulheres sofrerem menos preconceito”.

Ainda segundo o levantamento, há hoje no Brasil, 107 milhões de mulheres. Em relação à política, elas representam 52% do eleitorado, o que significa que 77 milhões de mulheres poderão votar e escolher suas candidatas e seus candidatos no primeiro turno das eleições, no dia 7 de outubro. Em termos econômicos, elas são 44% da população economicamente ativa. E quanto à representatividade no Congresso, elas ocupam 10% das posições no parlamento federal.

Em relação a representatividade feminina na política nacional, as candidatas explanaram seus pontos de vista.

A candidata gaúcha, Ana Amélia que é vice na chapa de Geraldo Alckmin, ressaltou a necessidade de aumento nessa representatividade. “Vivemos hoje a necessidade do Empoderamento da mulher, mas também sabemos de sua força e a sensibilidade para mudar. O espaço da mulher na política ainda é pouco, apesar de já sobressairmos na economia do país. Ainda temos um longo caminho a percorrer”.

Já Manuela D’ Ávila que é vice de Fernando Haddad destacou a importância da equiparação dos salários. “Vivemos os dilemas de um mundo em transformação. Ainda trabalhamos mais e ganhamos menos. Precisamos lutar pela equiparação dos salários e por uma agenda que garantam direitos das mulheres no mercado de trabalho”.
A vice de Ciro Gomes, Kátia Abreu defendeu a necessidade da união feminina para que mudanças ocorram. “Ainda há muitas demandas da sociedade a serem cumpridas, e temos apenas 10% das mulheres eleitas no Congresso. Por isso, as mulheres precisam unir forças para trabalhar e conseguir promover as mudanças que desejam para o país”.

“Como primeira indígena a disputar um cargo de vice-presidente da República, acredito que é preciso superar diferenças em relação às mulheres indígenas, mas também em relação às mulheres transgênicos e LGBT, para que possam ocupar mais espaços nas instituições brasileiras”, destacou Sonia Guatapará, vice de Guilherme Boulos.

As mulheres hoje no Brasil

O levantamento mostra que hoje, de cada R$ 100, R$ 42 vem do trabalho da mulher; que em 20 anos, o país passou a ter 8,4 milhões de mulheres a mais no mercado formal de trabalho; e que 29 milhões de lares são chefiados por mulheres.

No entanto, as mulheres ainda ganham 76% do salário dos homens. A equiparação de salários entre sexos injetaria R$ 482 bi anuais na renda feminina.

“Nos últimos anos, o Brasil mudou muito e as mulheres impulsionaram as principais transformações. Têm mais dinheiro no bolso, estão mais inseridas no mercado de trabalho e são mais chefes de família”, disse Maíra Saruê Machado, diretora executiva do Instituto Locomotiva.

A pesquisa aponta ainda que, atualmente, as mulheres movimentam R$ 1,8 trilhão por ano na economia brasileira. “Mas apesar do esforço das mulheres, existe ainda uma grande desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. A desigualdade de gênero também traz prejuízos financeiros para o país. Por isso, é importante a presença cada vez mais forte da mulher no mercado de trabalho e na política, já que são meios que proporcionam mais autonomia a elas e promovem um papel mais afirmativo das mulheres no cenário nacional”, ressaltou Maíra Saruê Machado

Metodologia

O levantamento é baseado em pesquisa quantitativa nacional e pesquisas qualitativas e análise de dados secundários. Fez 2015 entrevistas realizadas em 35 cidades na primeira semana de setembro, com mulheres brasileiras com 16 anos ou mais. (DP)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 14:30

Polícia Federal investiga Perillo e atual governador de Goiás por corrupção

O ex-governador de Goiás e candidato ao Senado pelo estado Marconi Perillo (PSDB) é alvo da Operação Cash Delivery, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta (28/9). Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em endereços de Perillo.

Também é alvo da operação o governador José Eliton, também do PSDB, que é candidato à reeleição. A PF cumpre 14 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Pirenópolis e Aruanã, em Goiás, e em Campinas e São Paulo.

A Operação Cash Delivery investiga repasses indevidos para agentes públicos do estado de Goiás. De acordo com as apurações, a soma dos valores repassados em 2014 ultrapassa os R$ 10 milhões. A ação é baseada em acordos de delação premiada de executivos da Odebrecht.

Os suspeitos são investigados pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

No início de setembro, Perillo se tornou réu em processo por corrupção passiva. De acordo com a denúncia aceita pela Justiça, o ex-governador foi acusado de favorecer a empreiteira Delta em contratos com o governo de Goiás em troca do pagamento de R$ 90 mil em dívidas de campanha de Perillo.

Em pesquisa de intenção de voto divulgada no dia 21 de setembro, Perillo aparece em primeiro lugar na corrida pelo Senado em Goiás, com 29% das intenções de voto. A pesquisa Ibope, encomendada pela TV Anhanguera, tem registro GO-09015/2018 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás e registro BR-09138/2018 no Tribunal Superior Eleitoral.

Em nota, a defesa de Perillo afirma que as palavras do delator são isoladas e que não há “qualquer fiapo de indício contra o Marconi Perillo”. “A busca e apreensão na residência do ex-governador há nove dias da eleição assume um caráter claramente eleitoreiro e demonstra um abuso por parte do Ministério Público e do Poder Judiciário. É, sem dúvida, uma clara interferência, indevida e perigosa, contra a estabilidade democrática”, conclui. (DP)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 09:30

27 setembro, 2018

Jair Bolsonaro lidera com 30,6%

Segundo a pesquisa IstoÉ/Sensus, divulgada na quinta-feira (27/9), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) lidera as intenções de voto com 30,6%, seguido de Fernando Haddad (PT) que tem 24,5%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 7,7%, Geraldo Alckmin (PSDB) tem 5,6% e Marina Silva (Rede) aparece com 2,7%, seguida de João Amoedo (Novo) com 1,9%; Alvaro Dias (Podemos) tem 1,7% e Henrique Meirelles (MDB) com 1,6% das intenções de votos.

Nas simulações de um possível segundo turno, os números são: Bolsonaro com 37,2% das intenções de voto, contra 36,3% de Fernando Haddad. Nas simulações contra os demais candidatos, os percentuais aumentam. Bolsonaro teria 35,1% contra 33,5% de Ciro Gomes. Contra Alckmin, seria 38% versus 26,4%, em favor de Bolsonaro. Na disputa contra Marina, 37,4% a 26,5%, também pró-candidato do PSL. Já Haddad venceria Ciro por 29,8% contra 25,6% e prevaleceria também sobre Alckmin (35,1% a 22,3%). Contra Marina, Haddad teria 37,3% e ela 17,5%.

Modalidade espontânea

Quando os eleitores indicam seu candidato de forma espontânea, sem a lista com nomes, Bolsonaro aparece com 28% e Haddad 21,8%. Somados, Bolsonaro e Haddad totalizam 51,5% das intenções de voto. Com 21,6% de brancos, nulos e ausência de respostas, os demais onze candidatos disputam 23,3% do voto do eleitorado. Portanto, só uma hecatombe alteraria o resultado do primeiro turno. Para consolidar esse quadro, a pesquisa revela ainda 80,4% do eleitorado já decidiu o candidato da sua preferência.

O Sensus ouviu 2 mil eleitores em 136 municípios de 24 estados das cinco regiões do país entre os dias 21 e 24 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O índice de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02407/2018.

 (Com informações IstoÉ)

Quinta-feira, 27 de setembro, 2018 ás 21:00

Bolsonaro descarta alta nesta sexta-feira, e já não sabe quando vai para casa


O candidato do PSL à Presidência da República Jair Bolsonaro descartou a possibilidade de receber alta do Hospital Albert Einstein nesta sexta-feira (28/9), como estava previsto.

Ele pretendia embarcar sexta à tarde para o Rio de Janeiro, tendo como destino sua casa, na Barra da Tijuca.  O político reconhece não ter condições físicas de retornar as ruas antes do primeiro turno, já que vai permanecer com a bolsa de colostomia nos próximos meses.

Bolsonaro seguirá com suas manifestações nas redes sociais, e fará todos os dias uma transmissão ao vivo durante o horário eleitoral.

Nesta quinta (27/9), Bolsonaro utilizou esse recurso para defender o 13ª na tentativa de “remediar” as declarações de seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), sobre o 13º salário. Mourão afirmou em palestra no Clube dos Diretores Logistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que o 13º é uma “jabuticaba brasileira”, uma “mochila nas costas dos empresários” e “uma visão social com o chapéu dos outros”.
Visita ilustre

Durante esses 20 dias de internação, Bolsonaro vem recebendo visitas de apoiadores, amigos e familiares. Hoje o candidato recebeu a visita do multicampeão de automobilismo Emerson Fittipaldi, que afirmou apoio a candidatura de Jair. “Muito feliz e gratificante conhecer o Bolsonaro pessoalmente que tenho certeza que vai ser um governo que vai trabalhar para o povo e não o povo trabalhar para o governo. E fazer o Brasil…”.

Facada

Jair Bolsonaro foi atingido por uma facada no dia 6 de setembro, enquanto fazia “corpo-a-corpo” com seus apoiadores nas ruas de Juiz de Fora (MG). O político recebeu os primeiros socorros e foi submetido a uma cirurgia na Santa Casa da cidade.

Depois disso, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein onde no dia 12 teve que passar por outra cirurgia de emergência, e recebeu alta da UTI no dia 16. Desde então ele segue com “boa evolução clínica” e realiza diariamente exercícios respiratórios de fortalecimento muscular, além de caminhadas pelos corredores do hospital, uma medida preventiva contra uma trombose venosa. (DP) 


Quinta-feira, 27 de setembro, 2018 ás 17:00

Alckmin sofre debandada de aliados e pesquisas mostram: ele perderia no 2º turno

Pesquisas não confirmam o suposto “favoritismo” de Geraldo Alckmin (PSDB) em eventual segundo turno, como divulga sua propaganda, e pior: após o “centrão”, até os próprios tucanos participam da debandada. Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País com 15,7 milhões de eleitores, o candidato a vice do favorito Antonio Anastasia (PSDB) já pede “voto útil” em favor do candidato do PSL. Marcos Montes fala abertamente em “mãos dadas” com Jair Bolsonaro. 

Reinaldo Azambuja, candidato do PSDB à reeleição no governo do Mato Grosso do Sul, também admite publicamente apoio a Bolsonaro.

Em São Paulo, terreiro de Alckmin, o candidato ao governo João Dória (PSDB) tem sido pressionado pelos eleitores a apoiar Bolsonaro.

Levantamento do Paraná Pesquisa divulgado nesta quarta (26) mostra que Alckmin perderia em qualquer 2º turno (registro BR-03512/2018).

Alckmin perderia para Bolsonaro de 42,1% a 38,2% e para Fernando Haddad (PT) de 36,3% a 35,8%, segundo o Paraná Pesquisa. (DP)


Quinta-feira, 27 de setembro, 2018 ás 00:05

26 setembro, 2018

Pesquisa mostra Bolsonaro líder com 31,2%

Levantamento Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta (26) traz o candidato Jair Bolsonaro (PSL) na liderança das intenções de voto com 31,2%. Em segundo, aparece o candidato do PT, Fernando Haddad, com 20,2%.

O candidato do PDT, Ciro Gomes, está em terceiro com 10,1%, à frente de Geraldo Alckmin (PSDB-7,6%) e Marina Silva (Rede-4,3%). A surpresa fica por conta do candidato do partido Novo, João Amoêdo, que ultrapassou Alvaro Dias (Podemos), com 3,8% e 1,9%, respectivamente.

Henrique Meirelles (MDB) aparece com 1,3%, Guilherme Boulos (Psol-0,4%), Cabo Daciolo (Patriota-0,3%), Vera (PSTU-0,3%), Eymael (DC-0,1%) e João Goulart Filho (PPL-0,1%) fecham a lista de candidatos.

Para 11,9% dos eleitores, nenhum dos candidatos merece ser votado e 6,3% não souberam ou não quiseram responder.

Homens e mulheres

O detalhamento dos votos entre homens e mulheres mostra clara vantagem de Bolsonaro entre os homens, mas ainda fica em primeiro entre as mulheres com 40% e 23,3%, respectivamente. Na sequência, Haddad tem os votos bem divididos com 20% do eleitorado masculino e 20,5% entre as mulheres.

Voto regional

A distribuição entre as regiões confirma a preferência do eleitorado do Nordeste pelo candidato petista. Haddad atinge 31,9% naquela região contra 20,8% de Bolsonaro. Nas demais regiões, entretanto, o candidato do PSL tem pelo menos o dobro do percentual do petista. São 38,4% contra 15,3% no Sul, 37,6% contra 15,5% no Norte e Centro Oeste e 33% contra 16,4% no Sudeste, onde se concentra a maior parte do eleitorado brasileiro.

2º turno

Na simulação de segundo turno entre os dois líderes, Bolsonaro venceria com 44,3% dos votos contra 39,4% de Haddad. Para 12,1%, nenhum dos dois merece ser votado e 4,3% não souberam responder.

O Paraná Pesquisas também fez simulações incluindo outros candidatos. Confira os resultados:

Ciro – 43,2%
Bolsonaro – 41,6%
Nenhum – 11,1%
Não sabe – 4,1%

Bolsonaro – 42,1%
Alckmin – 38,2%
Nenhum – 15,2%
Não sabe – 4,5%

Haddad – 36,3%
Alckmin – 35,8%
Nenhum – 23,2%
Não sabe – 4,7%

Ciro – 38,2%
Haddad – 32,4%
Nenhum – 25,2%
Não sabe – 4,3%

Dados da pesquisa

O Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores de 168 municípios dos 26 Estados e do Distrito Federal entre os dias 23 e 25 de setembro.

A margem de erro é de 2% para mais ou menos e o nível de confiança dos resultados é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral como BR-03512/2018.


Quarta-feira, 26 de setembro, 2018 ás 17:00

Às vésperas das eleições, Justiça Eleitoral faz sequência de julgamentos


Às vésperas das eleições, representações de candidatos serão julgadas pela Justiça Eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só nesta semana realizará três sessões, uma nesta quarta (26) e outra nesta quinta (27). A primeira foi  terça (25/9) à noite. A sessão desta quarta começa às 19 horas para o julgamento de processos.

Na pauta, análise de representações de candidatos à Presidência da República contra adversários – e vice-versa – nas eleições deste ano.

Também serão julgados pedidos de direito de resposta e representações de partidos políticos e coligações contra campanhas adversárias.

Nesta quarta, será realizada uma sessão extraordinária e amanhã haverá uma outra, às 19h. A sessão extraordinária foi convocada pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber.

As sessões plenárias ordinárias do tribunal ocorrem sempre às terças e às quintas-feiras, a partir das 9h e 19h, respectivamente. (ABr)


Quarta-feira, 26 de setembro, 2018 ás 07:00

Ex-mulher ataca jornal, nega ameaça e faz campanha para Jair Bolsonaro


Ana Cristina Valle, ex-mulher do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), atacou o jornal Folha de S. Paulo em vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira (25/9) e negou ter sido ameaçada de morte pelo seu ex-marido.

Hoje ela utiliza o nome Cristina Bolsonaro para fazer campanha a deputada federal pelo Podemos em Resende (RJ). Ela afirmou que Bolsonaro será eleito presidente da República “se depender” dela.

Pouco antes, a Folha revelou que um telegrama do Itamaraty de julho de 2011 registrou que Ana Cristina afirmou então ter sido ameaçada de morte pelo ex-marido por volta de 2009 e que, por isso, ela teve que deixar o Brasil.

No vídeo, Ana Cristina não esclareceu se deu as declarações ao vice-consulado do Brasil na Noruega, conforme está escrito no telegrama de 2011. Ela afirmou no vídeo de pouco mais de um minuto:

“Venho aqui muito indignada desmentir a suja Folha de S.Paulo, [que] publica que o Jair me ameaçou de morte. Nunca. Pai do meu filho, meu ex-marido, ele é muito querido por mim e por todos. Ele não tem essa índole para poder fazer tal coisa. Bom pai, bom ex-marido, foi um bom marido também. Espero que vocês acreditem que essa mídia suja só quer denegrir a imagem dele, porque ele tá em primeiro lugar nas pesquisas e assim vai ficar. Porque eu acredito que ele ganhe em primeiro turno, espero que vocês acreditem também. Então fica aqui meu recado, mídia suja, não adianta, nada vai fazer com que ele caia. Ele tá em pé, depois de tudo o que aconteceu e vai continuar, e vai chegar à Presidência, se depender de mim”. (Folhapress)


Quarta-feira, 26 de setembro, 2018 ás 00:05

25 setembro, 2018

Eleições 2018: Quais cargos terão eleitos na votação


Nos próximos dias 7 e 28 de outubro, os eleitores vão escolher o novo presidente do Brasil e os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal. Também serão escolhidos os 1.059 deputados estaduais das Assembleias Legislativas do país, os deputados federais que irão ocupar as 513 cadeiras da Câmara, em Brasília, e dois terços dos 81 senadores que ficarão os próximos oito anos no Congresso.

No caso do presidente e dos governadores, chefes do poder Executivo, o mais votado precisa receber mais da metade dos votos válidos (excluídos brancos e nulos) no primeiro turno (em 7 de outubro) para ser eleito. Caso isso não aconteça, será realizado um segundo turno (em 28 de outubro) entre os dois mais votados.

Uma diferença das eleições gerais deste ano para a de quatro anos atrás é que dois senadores serão eleitos em cada estado. Isso acontece porque, independentemente das diferenças populacionais entre as unidades federativas do país, cada uma delas possui três representantes no Senado.

Neste ano, dois dos três senadores estão em fim de mandato. Ao contrário dos demais cargos eletivos com duração de quatro anos, o senador possui um mandato de oito anos. Ou seja, o eleitor irá votar em dois senadores novamente apenas em 2026. Em 2022, apenas um precisará ser eleito. (VEJA)

Terça-feira, 25 de setembro, 2018 ás 18:00


24 setembro, 2018

Bolsonaro: Adélio não agiu sozinho e há motivação política

O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro (PSL), declarou na segunda-feira (24/9), considerar que o ataque à faca que recebeu no último dia 6, em Juiz de Fora (MG), teve motivação política e sugeriu que o delegado da Polícia Federal (PF) que cuida do caso pode estar agindo para abafar o caso.

Em entrevista em vídeo gravada para a rádio Jovem Pan, o presidenciável disse ainda que deve ter alta do hospital até o final do mês – antes, portanto do 1º turno -, mas que não irá voltar tão cedo à campanha nas ruas por causa de sua condição debilitada.

“Entendo que foi planejado. Foi político, sem a menor dúvida. Me tirando do combate, os próximos três ou quatro da relação são parecidos”, disse Bolsonaro, em referência a seus adversários na disputa. “Ele deu a facada e rodou, para me matar mesmo. O cara sabia o que estava fazendo”, reforçou.

Líder nas pesquisas, o capitão reformado do Exército ainda contestou a linha de investigação adotada pela Polícia Federal sobre o caso. “Acredito que o Adélio não agiu sozinho. A tendência natural de um ato como aquele é ser linchado, então ele foi para a missão com a certeza que não seria linchado, que teria gente ao lado dele”, avaliou.

“Pelo que ouvi dizer, não tenho certeza ainda, a Polícia Civil de Juiz de Fora está bem mais avançada que a PF. O depoimento do delegado que está conduzindo, realmente é para abafar. Eu lamento o que ouvi ele falando. Dá a entender até que age em parte como uma defesa do criminoso. Isso não pode acontecer. ”

Após ouvir mais de 30 pessoas, quebrar os sigilos financeiro, telefônico e telemático de Adélio, o delegado federal Rodrigo Morais e sua equipe não encontraram nenhum indício de que o autor da facada tenha agido a mando de outra pessoa ou grupo.

Campanha

Na primeira entrevista em vídeo gravada desde o incidente, Bolsonaro se emocionou em alguns momentos e chegou a chorar ao ouvir o filho, Flávio, contar como recebeu a notícia no dia. Ele também admite que não deve participar de atos de campanha antes do fim do primeiro turno. “”receberei alta no dia 31 (sic), antes das eleições. Mas, a recomendação é que eu fique em casa. Na situação em que estou, se eu levar um esbarrão posso botar tudo a perder. Então não posso ir às ruas novamente”, comentou.

O candidato também rebateu acusações como as formuladas por Marina Silva (Rede), para quem ele foi vítima da violência que prega. “É exatamente o contrário. Sou vítima daquilo que combato”, disse o deputado, que também pregou leis mais duras contra este tipo de crime. “Prefiro a cadeia cheia de vagabundo a cemitério cheio de inocente. ”

(Estadão Conteúdo)


Segunda-feira, 24 de setembro, 2018 ás 20:35

Decisão do TSE de manter Lula em propaganda eleitoral precisa ser reavaliada

O Tribunal Superior Eleitoral tomou uma decisão, na última terça-feira (18/9), com base em interpretação abrangente dos direitos políticos. Foi julgada pelo Plenário do TSE a Representação 0601144-24.2018.6.00.0000, feita pela Coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos, que apontava irregularidades na propaganda eleitoral gratuita na televisão da Coligação O Povo Feliz de Novo por ter sido capitaneada pelo ex-presidente Lula, candidato com registro indeferido pelo mesmo tribunal.

Por unanimidade, o TSE julgou improcedente a representação, acompanhando-se os termos do voto do relator, ministro Sérgio Silveira Banhos, proferido em 10 de setembro, no qual se indeferiu a medida liminar que requeria a suspensão da veiculação da propaganda impugnada. O TSE entendeu que a mesma apresenta linguagem completamente compatível com o processo eleitoral, sob o argumento de que a participação do ex-presidente fazia alusão aos seus anos de governo na condição de apoiador do candidato daquela coligação.

A representação, por sua vez, apontou que a presença do ex-presidente no guia eleitoral violaria o que foi decidido no Registro de Candidatura 0600903-50.2018.6.00.0000, de relatoria do ministro Barroso, que vedou a prática de atos de campanha pelo ex-presidente Lula, especialmente a veiculação de propaganda eleitoral que o relacionasse como candidato a presidente, além de confundir o eleitor por meio de estados emocionais ou passionais de dúvida quanto à possibilidade de candidatura do ex-presidente (artigo 242, Lei 4.737/65).

É importante ressaltar que a decisão é abrangente, de tal maneira que, a despeito de impossibilitado de concorrer ao cargo de presidente pela inelegibilidade decorrente da Lei da Ficha Limpa, ainda assim é possível que transmita apoio a outros candidatos. Um posicionamento diverso, de acordo com a compreensão do TSE, acarretaria uma pena de banimento, medida incompatível com o regime político democrático.

Entretanto, é de bom alvitre destacar que esta situação inédita, em termos de corrida presidencial no Brasil, pode provocar a transferência de votos e, por consequência, interferência no resultado da eleição por um sujeito que está impedido de praticar os atos de campanha, de modo que é razoável questionar até que ponto essa presença massificada na propaganda eleitoral de um candidato com registro de candidatura indeferido comprometeria a clareza necessária que o ordenamento jurídico tem de oferecer aos eleitores quanto ao candidato que eventualmente sufraguem.

Esses são alguns aspectos que podem questionar a validade ou a legitimidade de um resultado eventualmente influenciado por uma exposição massificada, fundamentada em divergências jurídicas. Certo é que os direitos inerentes à participação política devem ser respeitados. Contudo, em nome da coerência do ordenamento, a permissão concedida em 18 de setembro precisa ser continuamente reavaliada e fiscalizada, especialmente nestes últimos dias de campanha eleitoral, os quais, nos últimos anos, mostraram-se decisivos.

Na realidade, é uma prova de que o PT continua manipulando a Justiça para manter um presidiário como candidato. Achicana continua e mesmo com o fim da campanha, continuará por indultos e outros benefícios para o paciente.

 (Conju)


Segunda-feira, 24 de setembro, 2018 ás 07:00

Gastos secretos no governo, usando cartões corporativos, atingem R$97 milhões


O governo federal já torrou R$ 97,3 milhões em viagens secretas e gastos ocultos de cartões corporativos este ano, segundo dados do Portal da Transparência.

 O valor corresponde a diárias, passagens e faturas pagas com dinheiro público, mas que passaram a ter todos os detalhes escondidos do contribuinte, que sempre paga a conta, sob a lorota de promover “garantia da segurança da sociedade e do Estado”.

A maior parte do valor, R$82,2 milhões, foi para pagamento de diárias e passagens, R$ 63,2 milhões e R$ 19 milhões, respectivamente.

O maior responsável pelos gastos é o Ministério da Justiça, devido às despesas de agentes da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

Os gastos sigilosos dos cartões corporativos somam R$ 15,1 milhões e a Presidência da República é culpada por mais da metade da conta. (DP)


Segunda-feira, 24 de setembro, 2018 ás 00:10

23 setembro, 2018

Propaganda não é usada por candidatos para se promover, mas para denegrir os outros

Seja nos blocos do horário eleitoral, veiculados de manhã e à tarde, ou nos comerciais que entram na programação, as campanhas aumentam o tom dos ataques em propagandas no rádio. O mesmo acontece nas publicações na internet. Na comparação com a televisão, que tem o maior alcance e audiência entre o eleitorado, há mais citações aos rivais, críticas e até ironia.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), houve até sexta-feira (21) 34 pedidos de direito de resposta na campanha presidencial. A maior parte -o número exato não é divulgado pelo tribunal -é para peças que foram veiculadas exclusivamente no rádio.

Com maior tempo nas propagandas, 44% do espaço, Geraldo Alckmin é quem mais cita e critica adversários. Sua campanha já teve 21 pedidos de direitos de resposta. O TSE aceitou um até agora.

Alckmin teve que ceder 1 minuto de seu tempo de programa na terça-feira (18) para a resposta concedida pela Justiça eleitoral a Jair Bolsonaro (PSL). O direito veio após o tucano usar os primeiros programas para fazer referência ao trecho da entrevista de Bolsonaro ao Jornal Nacional em que ele diz que votou contra a PEC das Domésticas em dois turnos.

“Ei, Bolsonaro: o que você tem contra pobre?”, questiona o locutor do programa fictício de Alckmin no rádio.

Na resposta, a campanha justifica o voto do deputado, critica a velha política e diz que é hora de virar o jogo elegendo “um presidente patriota e que tem Deus no coração”.

“Bolsonaro votou contra a PEC dos empregados domésticos por entender que tal medida geraria desemprego, informalidade e redução de salários a uma classe de mais de sete milhões de pessoas, o que de fato ocorreu. Muitos perderam o emprego por conta da PEC”, afirma o capitão reformado, que lidera as pesquisas de intenção de voto.

A decisão não fez Alckmin baixar o tom. No rádio, aposta em jingles curtos e cita outros candidatos como Marina, Álvaro Dias e, principalmente, Fernando Haddad.

Na internet, o tucano estreou a onda de ataques mais duros e diretos ao líder das pesquisas. A primeira vez que comparou Bolsonaro a Hugo Chávez, ex-presidente da Venezuela, foi em uma propaganda veiculada apenas na página oficial do PSDB no Youtube, na primeira semana da campanha. Foi também em vídeo exclusivo para a web que, pela primeira vez, acusou o candidato do PSL de agredir mulheres verbalmente.

Sem ataques ou citações nos programas de televisão, PT e PDT rompem o pacto de não agressão nas redes sociais. Vice na chapa de Ciro Gomes, Kátia Abreu provocou o petista Fernando Haddad em postagem na sua conta do Twitter, na última semana.

Numa imagem que reproduz o livro “Onde está o Wally?” está escrito “procura-se o Haddad no impeachment da Dilma”. “Tenho que rir. Não resisto. Turma é criativa”, escreve a ex-ministra de Dilma Rousseff.

“Tem pessoas que criticam ataques, apontado como algo ruim. Eu encaro como algo importante para a democracia. É democrático falar sobre algo que o rival não queira falar ou expor” afirma o cientista político Antonio Lavareda. “Não é qualquer comercial crítico que consegue resultados. Tem o efeito bumerangue [quando o efeito do ataque se volta para que o fez]”, completa.

Na disputa pelo governo de São Paulo, a propaganda no rádio tem sido ainda mais bélica. João Doria (PSDB) teve que ceder espaço a Paulo Skaf (MDB) depois de veicular no dia 12 de setembro um peça em que uma personagem aparece dizendo que leu outro dia que Michel Temer liberou R$ 14 milhões para o filho do Skaf fazer um filme.

É referência a uma reportagem do portal de notícias R7 que informa que o governo liberou R$ 14 milhões em captação de recursos, por meio da Lei Rouanet, para a produtora do filho do candidato. O TRE concedeu direito de resposta ao emedebista.

Na resposta, a campanha de Skaf diz que o tucano tenta enganar o eleitor. “Isso é mentira e uma falta de respeito com a família de Skaf. Com família não se brinca. O que houve foi uma autorização para captação de recursos privados e não um favorecimento de pai para filho, como mente João Doria”, diz.

Essa não foi a única peça usada pelo tucano para criticar o rival. Outro programa do tucano apresenta alunos de uma escola que respondem verdadeiro ou falso para questões apresentadas pela professora, que fala que o emedebista taxou as escolas do Sesi e defendeu cobrar mensalidade na USP. Ao final da avaliação da classe, Skaf é reprovado em coro.

Enquanto o Doria mira em Skaf, o governador e candidato à reeleição Márcio França (PSB) não poupa críticas ao ex-prefeito de São Paulo no rádio.

França repete em propagandas que é leal e cumpriu seus dois mandatos como prefeito de São Vicente. Em um programa fictício de rádio na propaganda, uma personagem diz que Doria “acelerou tanto que foi embora” da prefeitura.

Diante dos ataques, a campanha de Doria criou um jingle em que diz que vão ficar de “tititi, mentir e tentar enganar o eleitor”. (Folhapress)


Domingo, 23 de setembro, 2018 ás 14:00

22 setembro, 2018

Jair Bolsonaro apresenta melhora e deixa unidade semi-intensiva


Boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein, na tarde de sábado (22/9), informa que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) “evolui com melhora clínica progressiva” e recebeu alta da Unidade de Terapia Semi-Intensiva nesta manhã.

“[Bolsonaro] Não apresenta dor, febre ou disfunções orgânicas. Segue com recuperação dos movimentos intestinais, recebendo dieta pastosa em associação à nutrição parenteral”, diz o comunicado.

Ele, segundo os médicos, “está mantendo as medidas de prevenção de trombose venosa, realizando exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto”.

Jair Bolsonaro (PSL), disse neste sábado (22) que tem viajado pelo Brasil há tempos e que não se importa com o país apenas em períodos eleitorais. A mensagem foi postada no perfil do candidato no Twitter pela manhã.

Oportunismo

Internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, o candidato tem sido o principal alvo de ataques de Geraldo Alckmin (PSDB) na televisão e em eventos públicos.

Bolsonaro, na mensagem, disse que “há tempos temos percorrido o Brasil, de Norte a Sul, conhecendo as peculiaridades de cada região”.

“Não nos importamos com nosso país apenas em períodos eleitorais com o oportunismo político habitual. Sempre construímos a confiança no olho a olho! Juntos vamos resgatar nossa nação!” (FolhaPress)

Sábado, 22 de setembro, 2018 ás 17:00