Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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31 outubro, 2014

A ARMADILHA DO PLEBISCITO


O PT está com pressa. Sabe que ganhou esta eleição presidencial por pouco e não quer correr o risco de receber o bilhete azul na próxima. Urge, portanto, "aperfeiçoar" o sistema representativo de modo a garantir um futuro sem surpresas desagradáveis nas urnas. É essa a razão pela qual Dilma Rousseff enfatizou, em seu discurso de vitória, a prioridade com que se dedicará doravante, entre todas as reformas que há muito tempo o País reclama, à reforma política. Com um detalhe que faz toda a diferença: uma reforma política cujo conteúdo será definido por plebiscito.

Não é de hoje que o PT questiona, à sua maneira, o sistema representativo em vigor no País, pelo qual o povo elege representantes que têm a responsabilidade de propor e aprovar as leis que regem a vida em sociedade, além de fiscalizar as ações do Poder Executivo. Assim, uma reforma política, que depende de novas leis, é responsabilidade constitucional do Congresso Nacional, como Dilma teve a prudência de observar em seu discurso.

A Constituição brasileira prevê duas formas de consulta popular: o plebiscito e o referendo. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define clara e sucintamente em seu site o que significam um e outro: "Plebiscito e referendo são consultas ao povo para decidir sobre matéria de relevância para a nação em questões de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. A principal distinção entre eles é a de que o plebiscito é convocado previamente à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta, e o referendo é convocado posteriormente, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta".

O PT insiste no plebiscito, claro, porque quer exercer sua influência como partido do governo para definir previamente o que deverá ser submetido ao escrutínio público. É importante lembrar que, quando, em resposta às manifestações de junho de 2013, Dilma propôs cinco itens prioritários para a reforma política, o primeiro deles era a reforma do sistema eleitoral. E o debate dessa proposta no meio político resultou em seu engavetamento, com o apoio dos aliados do governo, especialmente o PMDB, pela razão óbvia de que o PT a concebera na medida exata de suas próprias conveniências.

Falta agora o PT combinar o jogo com seus aliados. Não será tarefa fácil, principalmente porque o mais importante deles, o PMDB, está muito satisfeito com o espaço que ocupa e não cogita de colocá-lo em risco. No ano passado, o vice-presidente Michel Temer, peemedebista, teve um papel decisivo na tarefa de fazer Dilma recuar na ideia do plebiscito. E outro importante líder do partido aliado e presidente do Senado, Renan Calheiros, já adiantou a opinião de que seria melhor pensar, talvez, num referendo.
Uma coisa é certa: a reforma política é necessária e urgente para corrigir as distorções que comprometem o sistema representativo e aperfeiçoá-lo em benefício da democracia brasileira. Mas é preciso evitar que essa reforma seja maliciosamente colocada a serviço do projeto de poder do lulopetismo. Este é um dos desafios que se colocam para a liderança oposicionista cuja responsabilidade será doravante cobrada por mais de 51 milhões de brasileiros. (O ESTADÃO)


Sexta-feira, 31 de outubro, 2014

29 outubro, 2014

AÉCIO DIZ QUE VAI FISCALIZAR AÇÕES DO GOVERNO DILMA


Depois de ser derrotado no segundo turno das eleições presidenciais do último domingo, 26, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou um vídeo nas redes sociais dizendo que tem recebido centenas de milhares de manifestações de todo o Brasil, a maioria delas de enorme tristeza pela resultado das eleições, que deu à presidente Dilma Rousseff (PT) o segundo mandato consecutivo. E argumentou que disputou uma eleição desigual, “com o outro lado usando a máquina pública, a infâmia e a mentira.”

Depois das críticas, o tucano disse que aconteceu algo extraordinário neste pleito. “O Brasil acordando e as pessoas indo para as ruas para serem protagonistas da construção do seu próprio destino e esta é a maior força que temos hoje, a união para fiscalizar as ações deste governo e cobrar os resultados”, disse, emendando que os seus eleitores podem ficar tranquilos porque ele estará “vigilante e atento” para que cada compromisso de campanha de Dilma seja cumprido. “Senão, será denunciado”, reiterou.

No final, agradeceu os votos que recebeu e citou o falecido governador Eduardo Campos: “Não vamos desistir do Brasil” e o seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves: “Não vamos nos dispersar.” E disse que a força das urnas da oposição nesta campanha é a que vai fazer o Brasil mudar.

 (Elizabeth Lopes/AE)

Publicado: 29 de outubro de 2014 às 12:59


24 outubro, 2014

O SEGUNDO TURNO É DOMINGO, MAS O BRASIL JÁ PERDEU

“Perdemos a oportunidade de elevar o nível do debate eleitoral, de realizar um debate programático. Perdemos a paciência, a tolerância e o respeito. Perdemos conhecidos, amigos e familiares. Nós nos perdemos”

Dê Aécio ou dê Dilma, já perdemos. Tucanos e petistas perderam. Aqueles que votam nulo perderam. Aqueles que não votam perderam. Aqueles que escolheram seu voto de forma crítica, porém convicta, também perderam. Todos perderam. Perdemos. A sociedade brasileira foi quem perdeu nessas eleições, antes mesmo dos resultados do segundo turno serem anunciados.

As redes sociais se tornaram verdadeiros campos de batalha. Quem não se descabelou ou morreu de nervoso ao entrar no Facebook nesse período eleitoral que atire a primeira pedra! Quantos amigos flagrei entoando o mantra “não vou comentar, não vou comentar, não vou comentar!”. Tarde demais, já haviam comentado. E eu já havia comentado, e todos já haviam comentado.

Como se não bastasse o baixo nível do debate dos nossos candidatos, tão criticado pela população, conseguimos ser mais simplistas ainda na desqualificação e desconstrução uns dos outros: “Quem vota no Aécio é manipulado pela grande mídia e quer ver pobre se foder. Quem vota na Dilma tá ganhando Bolsa Família e é corrupto. Quem vota no PT é petralha. Quem vota no PSDB é tucanalha ou reaça ou os dois”.

Expressar a própria opinião virou sinônimo de ser julgado. Abrir seu voto e dizer quem é seu candidato virou um ato de coragem. De repente, ficou mais fácil ganhar na Mega Sena do que encontrar pessoas dispostas a discutir de forma respeitosa. Duvido que exista alguém que tenha declarado seu voto e não tenha recebido comentários como “Afff, como assim?”, “Você tá zuando, né?”, “Coitada, desandou!”, “Nossa, perdi minhas esperanças agora!”.

Os planos de governo, propostas, compromissos, base aliada, apoiadores e tudo o mais que interessa para melhorar a vida dos cidadãos foram esquecidos, deixados de lado, como sequer existissem. Afinal, para que saber o que propõe o Aécio e quem é sua base aliada se o que me interessa é tirar o PT do poder? Ou para que conhecer os compromissos da Dilma se o Aécio é um cheirador e eu não sou coxinha para votar nele?

Ah, perdemos, e como perdemos! Dos comentários foram surgindo os discursos de ódio cada vez mais inflamados. Xingamentos, tons violentos, ofensas e baixarias. Argumentos embasados e civilizados sumiram, entraram em extinção. A violência é evidente e nos deparamos com um país dividido, tristemente rasgado. Os valores democráticos foram colocados em xeque. Política virou futebol, religião. Com direito a briga de torcidas organizadas.

Ver crescer o ódio dentro de uma mesma nação me tira um pouco o orgulho de ser brasileira. E o que mais dói nisso tudo é ver que, até aqui, essas torcidas só apareceram a cada quatro anos, como em uma Copa do Mundo. E depois de domingo, como abóbora, tudo volta a ser como era antes. Teremos salvado (ou condenado) o país do comunismo ou do neoliberalismo e as redes sociais seguirão insuportáveis por mais alguns dias (e realmente espero que seja só por mais alguns dias, e que essa tensão não perdure). Mas a missão será dada como cumprida pela maioria da população, que orgulhosa pensa que seu dever acaba ali nas urnas.

Do debate desqualificado seguiremos com a participação cidadã enfraquecida.  Muitas pessoas só irão discutir política novamente daqui quatro anos. Serão poucos os que continuarão acompanhando, criticando e cobrando aquele que for eleito, sendo seu candidato ou não, na luta por um Brasil melhor.

A festa terá acabado, a luz se apagado e o povo sumido. Perdemos (e muito), José!

POR: NICOLE VERILLO


Sexta-feira, 24 de outubro, 2014. 

22 outubro, 2014

EX-DEPUTADA E LÍDER DO PT DIZ QUE NÃO PODE SER “IDIOTA”, POIS DILMA MENTE


A fundadora do PT e ex-deputada federal Sandra Starling divulgou seu voto em Aécio Neves (PSDB) para presidente. Em seu artigo “Meu voto critico em Aécio é um veto ao voto a Dilma”, Starling diz que é preciso ter coragem para enfrentar os 12 anos de governo “em que o PT se julgou a consciência política do Brasil”, mas foi tão corrupto quanto os demais.

A ex-líder do partido na Câmara disse que a censura sobre o IPEA foi a gota d’água. Segundo ela, os dados do IPEA tornariam oficial o que todos já sabem “a desigualdade social não diminuiu” e a lógica da presidenta Dilma é a mesma do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto que pregava esconder números que não favorecem o governo.

Starling disse que não vai usar o “direito de ser ‘idiota’”, vai votar em Aécio Neves, pois não pode se “calar diante das mentiras que a Dilma vem assumindo” e deve cumprir o “dever de brasileira”.

Por: André Brito

Clique aqui para ler a íntegra do artigo de Sandra Starling no Diário do Poder

Publicado: 22 de outubro de 2014 às 14:43 - Atualizado às 22:20


18 outubro, 2014

AÉCIO DIZ QUE ALIANÇA É IGUAL À FEITA POR TANCREDO


No primeiro ato público ao lado do candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB) criticou o clima de "vale-tudo" eleitoral e disse ser preciso resgatar a "ética na política". O tucano, por sua vez, comparou a aliança selada entre os dois com o movimento que foi feito na década de 1980 para tirar os militares do poder.

Marina, que terminou a corrida presidencial em terceiro lugar, anunciou apoio à candidatura de Aécio no último domingo, mas só ontem os dois apareceram juntos em público. Em junho, quando a ex-ministra ainda era vice na chapa de Eduardo Campos, ela chegou a dizer que não subiria "em hipótese alguma no palanque do PSDB".

Ontem, porém, o ato foi marcado por uma intensa troca de elogios entre os antigos adversários. Em seu discurso, o tucano classificou o momento como o "mais importante" da sua "caminhada" até aqui e afirmou que a união com Marina teve como base três eixos: a defesa da democracia, o avanço das políticas sociais e o desenvolvimento sustentável.

Já a ex-ministra agradeceu pela forma "generosa" com que estava sendo tratada por Aécio e lembrou que o acordo entre os dois incluía o compromisso com a reforma agrária e com a proteção dos direitos indígenas.

Apesar de bastante esperado pelos tucanos, o encontro entre Marina e Aécio durou menos de uma hora e teve como objetivo principal gravar cenas para o horário eleitoral da TV. A ex-candidata surpreendeu aos aliados ao comparecer ao evento com os cabelos presos num rabo de cavalo, sem o seu habitual coque. Aos jornalistas, disse que, como estava gripada, não faria bem prender o cabelo molhado. Essa foi a única declaração dada à imprensa. Marina, que é conhecida por defender a nova política, deixou o local sem comentar, por exemplo, o fato de o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra ter sido acusado de receber propina pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa.

Aécio também não falou sobre o assunto. Em rápida entrevista coletiva, preferiu comparar a união com Marina à "Aliança Democrática" de 1985, que teve como objetivo vencer a eleição indireta para a Presidência da República daquele ano e, assim, pôr fim a mais de duas décadas de ditadura militar.

"Eu participei como um espectador privilegiado ao lado do meu avô (Tancredo Neves) da construção da aliança democrática que tinha um único objetivo, encerrar o ciclo autoritário no Brasil, acabar com a ditadura. Hoje temos um outro desafio, que não é menor do que aquele, que é encerrar este ciclo de governo que aí está e que perdeu as condições de governar o Brasil pelo fracasso na economia e no descompromisso com a ética", disse.

Segundo Aécio, as forças que se uniram em torno do nome de Tancredo naquele ano também atuavam em campos distintos do ponto de vista ideológico, mas tinham um objetivo comum, que era acabar com a ditadura. Ele lembrou ainda que, embora seu avô tenha morrido antes de assumir a Presidência, os frutos dessa aliança perduram até hoje. Para ele, a aliança com Marina teria esse mesmo simbolismo, pois representaria a nova política e o fim de 12 anos do PT no poder.

Vale-tudo

Depois de ouvir Marina afirmar que "não vale tudo para ganhar uma eleição" e dizer que esperava que ele vencesse a disputa sem deixar de lado seus princípios éticos, Aécio criticou o tom que a campanha vem tendo até aqui e culpou a presidente Dilma Rousseff por não fazer um debate propositivo.

"O desespero dos nossos adversários está levando com que eles percam a noção, a sensatez de uma disputa que deveria ser programática. Política não é uma guerra, não pode ser este vale-tudo, não pode continuar neste caminho de querer destruir reputações para ganhar eleição, ganhar pra quê?", disse.

TV

O encontro entre Marina e Aécio não passou despercebido pela campanha de Dilma. Ontem, o PT exibiu na sua propaganda de TV trechos de um debate no 1.º turno da eleição em que Marina e Aécio se criticam. Segundo a petista, o adversário muda de opinião de acordo com "as conveniências de momento".

A aliança com Marina é a grande aposta do tucano para vencer a candidata do PT. O apoio da ex-ministra, porém, pode não ajudá-lo tanto assim. Segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, enquanto 20% dos eleitores disseram que o apoio de Marina "poderia" levá-los a votar em alguém, 23% afirmaram que não votariam num candidato apoiado por ela. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sábado, 18 de outubro, 2014. 


16 outubro, 2014

O BOLETIM DO DATANUNES CONSTATA: COM 55% DOS VOTOS VÁLIDOS, AÉCIO NEVES ESTÁ 10 PONTOS À FRENTE DE DILMA ROUSSEFF


As pesquisas do Datafolha e do Ibope, que acabam de sair do forno, garantem que nada de relevante — rigorosamente nada — aconteceu desde quinta-feira passada, quando cada um dos institutos serviu a primeira sopa de algarismos produzida pelo segundo turno da eleição presidencial. Passados seis dias, Aécio Neves continua com os mesmos 51% dos votos válidos, Dilma Rousseff segue estacionada nos mesmos 49%. Como a margem de erro é de 2%, os alquimistas do Ibope e do Datafolha comunicaram que “a situação é de empate técnico”.
Conversa de 171, comprovou o DataNunes, único instituto que, em vez de pesquisas, faz constatações com margem de erro abaixo de zero e índice de confiança acima de 100%). O boletim distribuído neste 15 de outubro condensou em nove tópicos as razões das significativas mudanças registradas tanto na direção e força dos ventos quanto na temperatura política:
1. No segundo turno, Dilma Rousseff teve de conformar-se com o apoio individual de Luciana Genro, candidata à presidência pelo PSOL (e última colocada em todos os concursos promovidos nos anos 70 para a escolha do Bebê Simpatia de Porto Alegre). Já na largada, juntaram-se à coalizão oposicionista o PSB, o PPS de Roberto Freire, o PV de Eduardo Jorge e o PSC do Pastor Everaldo. Neste fim de semana, a aliança foi reforçada pelo apoio público da família de Eduardo Campos e pela chegada de Marina Silva ao palanque de Aécio.

2. No fim de semana, a aliança liderada por Aécio incorporou campeões de voto filiados a partidos da base alugada. O PDT, por exemplo, segue no time de Dilma, mas desfalcado dos senadores Cristóvam Buarque (DF) e Pedro Taques, governador eleito de Mato Grosso. Também figura no grupo dissidente Antonio Reguffe, senador eleito pelo PDT do Distrito Federal. Como os dois candidatos a governador no segundo turno apoiam Aécio, até o Ibope teve de admitir, numa pesquisa divulgada nesta terça-feira,  que em Brasília o senador mineiro está 30 pontos percentuais acima da candidata à reeleição.

3. No Rio Grande do Sul, Aécio conseguiu o apoio de José Sartori, do PMDB, que se prepara para confirmar no segundo turno a derrota imposta a Tarso Genro no dia 5. Aos lado dos eleitores de Sartori estão os que votaram na terceira colocada, senadora Ana Amélia Lemos, do PP. Como em Santa Catarina e no Paraná, também no Rio Grande do Sul o candidato tucano somará mais de 50% dos votos válidos.

4. O poder de fogo da aliança antipetista no Brasil meridional só é inferior ao exibido na portentosa frente paulista, que garantiu a Aécio 44% do total de votos no Estado que abriga um terço do eleitorado brasileiro. Esse colosso cresceu com a migração de dois terços dos que votaram em Marina Silva, com a prostração paralisante da companheirada surrada nas urnas, com os estrondos da roubalheira na Petrobras e com o entusiasmo dos tucanos vitoriosos, decididos a ampliar os 7 a 1 do primeiro turno que transformaram São Paulo na Alemanha do lulopetismo.
5. No Rio, ressurgiu mais encorpado o grupo que defende a chapa Aezão, formada por Aécio e pelo governador Luiz Fernando Pezão, que disputa a segunda etapa contra o senador Marcelo Crivella. O significado do movimento articulado por prefeitos e parlamentares do PMDB ultrapassa as fronteiras do Rio. Governistas incuráveis, os peemedebistas sempre adivinham quem vai ganhar. A ressurreição do Aezão avisa que, para os peemedebistas, é Aécio o franco favorito.

6. Em Minas, os fabricantes de estatísticas já se renderam aos fatos: Aécio lidera a corrida com folga em todas as pesquisas divulgadas com reveladora discrição pelos fabricantes de índices convenientes ao governo federal.

7. A vantagem da presidente no Nordeste foi consideravelmente encurtada pela inversão do quadro eleitoral em Pernambuco e pelo aumento da votação de Aécio nos Estados em que candidatos da oposição disputam o segundo turno.

8. No mesmo dia em que Dilma resolveu hasteá-la ao lado de Fernando Collor, Renan Calheiros e Renan Filho, a bandeira do combate à corrupção foi arriada pelas revelações feitas às Justiça Federal do Paraná por dois protagonistas e testemunhas da roubalheira na Petrobras. As denúncias vocalizadas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Yousseff, conjugadas com a discurseira moralista de Dilma, confirmaram que o Brasil é o país da piada pronta.

9. O sumiço de Lula é um aviso aos navegantes: o barco de Dilma percorre a rota do naufrágio. Sempre o primeiro a cair fora do porão, o padrinho não é visto ao lado da afilhada desde 3 de outubro. Faz 13 dias que inventa compromissos no Acre, no Rio Grande do Norte ou no Ceará para não dar as caras no palanque em perigo.

Conjugados, os nove tópicos permitem calcular com precisão a posição dos candidatos e a distância que os separa: Aécio Neves tem 55% dos votos válidos e Dilma Rousseff, 45%. A diferença é de 10 pontos percentuais. Por enquanto.
(Coluna Direto ao Ponto-VEJA)
Quinta-feira, 16 de outubro, 2014





15 outubro, 2014

UMA ANÁLISE PSIQUIÁTRICA DA ATUAL CONDIÇÃO MENTAL DE LULA

Com mais de 50% de intenções de voto, muitos se perguntam por que Lula não concorre à Presidência? Do ponto de vista médico, há possíveis sinais de alguma encefalopatia hipertensiva - o paciente teve “desmaios” hipertensivos há alguns meses, sobrepeso, descontrole dietético ( hiper-dis-lipidemia ), mostra crescente irritabilidade, episódios de boca-rota e boca-suja, instabilidade e inquietação, tem inequívoca aterosclerose pós-tabágica, indícios de aumento da ansiedade. Além disto, depressão e apatia são comuns sinais de comprometimento cerebrovascular subcortical, por acometimento leucoencefalopático do centro oval. Etilismo sub-clínico pode vir a piorar isto tudo aí acima.

A mente de Lula vive também grandes conflitos psicológico-familiares. Vejamos: Lula valoriza o caráter de sua mãe, que nordestina retirante, cuidou sozinha de muitos filhos; enquanto o pai de Lula, “homem sem escrúpulos afetivos”, mulherengo, abandonou a família e foi correr atrás de outros rabos-de-saia). A mãe, segundo Lula, era um exemplo e uma influência virtuosa, pregando sempre a honestidade, justiça, retidão de caráter. A mãe de Lula, mulher, pobre, sozinha, trabalhadora, nordestina, analfabeta, representa o nicho de “marginalidade”, “minorias oprimidas”, que ele optou por “defender”. O “esquerdismo” é, além de coitadista, feminino - não é difícil entender. E esta política, hoje em dia, nestes tempos de anti-autoridade, é a política vencedora, não só no Brasil, mas no mundo todo. O pai de Lula já representa toda a “maldade” do “homem capitalista”, opressivo, “patrão”, frio, distante, egoísta, auto-provedor (“nunca se preocupou em colocar uma rapadura dentro de casa”), materialista, “violento”, antiassistencialista (“nos deixou passando fome”). A “luta de Lula” é uma analogia da "vingança de sua mãe contra seu pai". Quando entrou na “selva” da luta política, é claro, Lula foi-se transformando cada vez mais no que era o pai dele, inclusive com amantes. No entanto, ele sempre tinha uma “justificativa materna” na cabeça que aplacava sua consciência: “não é que estou virando um “tubarão capitalista frio” (como meu pai), é que tenho de lutar com tubarões, como um tubarão, tudo para melhorar a vida deste povo sofrido (a “vida desta minha mãe sofrida”)”. Com o tempo, no entanto, a consciência foi pesando e ele foi vendo, com certo horror, que, de fato, sem subterfúgios, estava mesmo é se afastando da mãe e se aproximando cada vez mais do que o pai fora.

Não bastassem esses motivos médicos, psicológicos, para sua desistência, há também motivos psicossociais: há o medo de perder as eleições, e com isto o enorme capital narcísico que amealhou como um “grande presidente do Brasil”. A mãe, como toda boa mãe, aliás, insuflou-lhe um molde de moralidade (que ele conspurcou, como vimos), mas também uma dose de narcisismo: “você não deve ser como os demais”, “você é queridinho da mamãe”. Este narcisismo faz com que Lula tenha medo de entrar na “canoa furada” em que ele e o PT colocaram o Brasil. O modelo petista esgotou-se: a) falta de composição com a Sociedade Civil. A sociedade civil, hoje, quer, mais que nunca, participar dos processos decisórios-governamentais, e o PT totalitarista-estatizante vai no sentido contrário a isto. O PT não só não acredita na Sociedade Civil , ele é contra ela, nomeia-a de “elite”. b) O modelo estatizante, que paralisa o país, enferruja a máquina administrativa. Os 12 anos do poder encastelaram o comunismo estatizante no poder, paralisando a máquina. c) o modelo assistencialista esgotou-se por vários motivos: c.1 - a sociedade já vislumbrou que o PT suga seu trabalho para angariar votos (bolsas, cotas, benesses, casas, tablets, móveis, etc) c.2. a sociedade já não suporta mais aumentos de impostos. c.3. altos índices de inadimplência. d) o que é pior para o PT e Lula: os assistidos agora , ingratos, se insuflam contra eles: querem mais. e) Querem mais e o governo não tem como lhes dar, pois não criou empregos, não ensinou-lhes que é o trabalho que gera riqueza, desacostumou-os a trabalhar, açulou-os para só pedir e reivindicar, não melhorou o nível educacional, não melhorou a produtividade, vem acabando com a indústria, vem acabando pouco-a-pouca com o espírito da Iniciativa Privada. f) então, o PT/Lula estão com insatisfeitos dos dois lados : dos assistidos (os coitadinhos) e dos assistentes (os tubarões). g) por conta de sua política comunista, ou seja, anti-iniciativa-privada, a economia vem estagnando-se, ninguém quer investir, ninguém quer empreender. O único ambiente de segurança é para o funcionário publico. A massa crítica que poderia mudar o país só pensa em fazer concurso e virar funcionário público, o país perde a juventude empreendedora. Neste ambiente inseguro, os mais equilibrados querem virar funcionário público e só vão se lançar no empreendimento os picaretas e os aventureiros e isto não constrói um país. Lula, como gênio político que é, já vislumbrou este beco sem saída em que se meteu e, nestas circunstâncias, que perca a Dilma mesmo.

(Marcelo Caixeta, médico psiquiatra)


Quarta-feira, 15 de outubro, 2014

12 outubro, 2014

AÉCIO ABRE 17 PONTOS DE VANTAGEM SOBRE DILMA


Primeiro levantamento após divulgação de áudios da Petrobras mostra maior diferença entre presidenciáveis e as pesquisas já divulgadas. Rejeição de presidente é de 46,3%. Tucano tem 29,2%.

Primeira pesquisa Istoé/Sensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais. O levantamento feito entre a quarta-feira, 7, e ontem, é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal. “Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidente Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidente”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.

Migração

As duas mil entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostram que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A análise de todos esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes. O tucano, segundo a pesquisa Istoé/Sensus, vence em todas as regiões do País, menos no Nordeste. No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado ontem. Na Bahia em função da presença mais forte do prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a participação do senador eleito Tasso Jereissati.

Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, segudo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado.

(Com informações do site Terra)

Domingo, 12 de outubro, 2014.

11 outubro, 2014

MENTIRA TEM PERNA CURTA


O PT diz que o Brasil quebrou três vezes na era FHC. O país quebrou nos anos 1980, na década anterior. O PT comete estelionato eleitoral ao mentir

Há quem ache que mentira repetida à exaustão torna-se verdade absoluta. Há quem subestime a capacidade de reflexão das pessoas repetindo refrões mentirosos como "o Brasil quebrou três vezes durante a época em que o PSDB esteve no poder", nos anos 90. Prefiro outro dito popular, o que diz que mentira em cima de mentira corre, corre, mas não chega a lugar algum com suas pernas desavantajadas. Igual ao Brasil de Dilma Rousseff.

O Brasil verdadeiro sabe pensar por si. Nos anos 1990, o país fez o Plano Real, que levou a inflação de mais de inacreditáveis 900% ao ano para um dígito.

Nos anos 1990, o Brasil instituiu os programas sociais que, junto da estabilização macroeconômica, começaram a tirar milhões de pessoas da miséria, trabalho árduo e longo, continuado pelo PT. O mesmo PT, que inicialmente se opunha e que não via mérito nesses programas, chamava-os de "esmola", como se algo de degradante fossem. Mentira tem perna curta, como eles próprios reconheceram, tacitamente, anos mais tarde.

E a história de o país ter quebrado três vezes? Bem, o Brasil, de fato, quebrou. Mas foi nos anos 1980, uma década antes do que acusa hoje o PT. E não foi só o Brasil. Quebraram também o México, a Argentina e o Uruguai. Foram anos difíceis para os países da América Latina nessa fase em que os regimes militares na região estrebuchavam e a democracia desabrochava.

Quando o Brasil pôde, finalmente, sair da situação de moratória que o impedia de ter acesso aos financiamentos do exterior? Foi nos anos 90, na época de Fernando Henrique Cardoso, o mesmo que o PT insinua ser fantasma do passado.

Foi árduo o trabalho de acabar com a inflação e criar as bases para que a classe média conseguisse se reerguer depois da catástrofe dos anos 1980 e que, assim, fosse ampliada com a inclusão social que melhoraria a vida de milhões de brasileiros. Quando o PT se refere ao país que "quebrou três vezes" fala, na verdade, dos empréstimos do Fundo Monetário Internacional que facilitaram a empreitada.

Primeiramente, em 1998-1999, quando houve a crise da transição para o regime de câmbio flutuante. Depois, em 2001, ano complicado, quando a Argentina quebrou, e quebrou de verdade. Teve de declarar aos quatro ventos e aos seus credores que não tinha mais dinheiro para saldar as suas dívidas.

Ficou sem pagar a dívida durante boa parte do início dos anos 2000. Será que o PT confunde o Brasil com a Argentina? Por fim, em 2002, o Brasil recorreu ao FMI para financiar a chegada de quem? De Luiz Inácio Lula da Silva. O então presidente Lula ficou com 80% dos recursos negociados com o FMI pela equipe econômica de Fernando Henrique Cardoso. Mal-agradecidos os petistas? O leitor que os julgue.

Eis que a perna curta da mentira se cansa, os músculos se desgastam, as cabeças de milhões e milhões de brasileiros que têm de acalentá-la todos os dias ficam cada vez mais indignadas com a desfaçatez de pessoas que fazem troça da inteligência alheia. Da inteligência e do bolso do contribuinte. A mentira, afinal, é estelionato eleitoral.

MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE

Sábado, 11 de outubro, 2014


VENCER É UM DETALHE


O técnico de futebol Carlos Alberto Parreira disse uma vez que o gol era só um detalhe. Foi crucificado. Mas ele estava certo. Sem treinamento, jogo coletivo, talentos individuais, esforço constante e uma defesa que recupere a bola e saiba sair jogando, é difícil um time marcar um gol e ganhar a partida.

A metáfora vale também para a política e eleições. Quando um prefeito, governador ou presidente da República perde uma eleição, é raro a derrota se dar por causa de um fato fortuito. Às vezes, pode acontecer (como um gol contra no futebol). Mas o mais lógico é a soma do trabalho durante quatro anos acabar se refletindo nas urnas.

A presidente Dilma Rousseff chega a este momento, faltando duas semanas para o segundo turno da corrida presidencial, com 49% de intenções de voto e 43% de rejeição. Numa conta simples, conclui-se que pode pescar apoios em apenas 8% do eleitorado. Não é impossível, mas tampouco é fácil ou simples.

Pior para Dilma é o clima de país partido que ela e o PT estimularam nas últimas décadas. Na narrativa petista, o Brasil hoje se divide entre ricos contra pobres, regiões Norte e Nordeste contra as demais. Nesse clima beligerante --apesar da roupa azul clara na sua primeira propaganda de TV-- não é fácil em duas semanas estender a mão, dizer que o "governo novo" terá "ideias novas".

Pode ser que no dia 26 de outubro a contabilização dos votos pela Justiça Eleitoral dê mais quatro anos para Dilma. Nesse caso, estará validada toda a tática usada até agora, o discurso do medo, o estímulo ao ódio e ao combate em áreas nas quais seria melhor buscar convergências.

No caso de Aécio Neves, o PSDB portou-se como aquele jogador que ficou quase parado, perto da área adversária. Uma bola parece ter sobrado e há boas condições para marcar o gol. Mas, como dizem os comentaristas esportivos, nessas horas, o chute não precisa de força. É só jeito.

Por: FERNANDO RODRIGUES

Sábado, 11 de outubro, 2014




ANIVERSARIO DE ÁGUAS LINDAS


Conforme acordo de lideranças, juntamente com a festa da padroeira Nossa Senhora Aparecida e dia das crianças é também comemorado o aniversário de Águas Lindas de Goiás no entorno do distrito federal.

Por falta de compromisso com a cultura local os políticos e entidades representativas não tem dado a devida importância a essa data que fica reservada apenas para os corações dos pioneiros que lutaram por sua emancipação.

Blog do Mossoró 


Sábado, 11 de outubro, 2014.

10 outubro, 2014

“REACIONÁRIOS EM PÂNICO”


Li dia desses o texto de um sujeito isento como um táxi, segundo quem só mesmo o “preconceito anti-PT” poderia explicar a surra histórica que o partido levou em São Paulo. Para registro: o tucano Geraldo Alckmin venceu a eleição em 644 das 645 cidades do Estado e, na capital, ficou em primeiro lugar em 54 das 58 zonas eleitorais. Aécio Neves superou seus adversários em 88% dos municípios paulistas. José Serra, depois de sepultado por setores da imprensa paulistana, bateu Eduardo Suplicy na disputa pelo Senado por quase o dobro dos votos. Marilena Chaui, uma petista filósofa, jamais uma filósofa petista, diria que isso é culpa da classe média, que ela odeia. Entendo. Há miseráveis de menos em São Paulo para os anseios revolucionários de tal senhora. Toc, toc, toc.

Preconceito por quê? O PT, por acaso, advoga alguma causa excepcional, que vá contra, sei lá, o obscurantismo do senso comum, ou se coloca na vanguarda de lutas civilistas que desorganizam o status quo? Se há um partido que encarna os piores vícios da ordem no que está tem de mais nefasta, de mais reacionária e de mais autoritária, este partido, hoje, é o PT.

Prestem atenção! Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef mal começaram a falar. A depender do rumo que as coisas tomem e do resultado das urnas, o país voltará a flertar, no próximo quadriênio, com o impeachment, somando, então, a crise política a uma economia combalida. Pergunto: o fedor que emana da Petrobras deriva dos anseios reformistas que o PT chegou a alimentar um dia? Ora…

É preciso assaltar os cofres públicos para conceder Bolsa Família? É preciso usar de forma escancaradamente ilegal os Correios para implementar o ProUni? É preciso transformar a gestão pública na casa-da-mãe-Dilma (como Lula, o pai, já a chamou) para financiar o Minha Casa, Minha Vida? Pouco importa o juízo que se faça sobre esses programas, a resposta, obviamente, é “não”. A matemática elementar nos diz que, com menos roubalheira, sobraria mais dinheiro para os pobres.

Por Reinaldo Azevedo (Veja)


Sexta-feira, 10 de outubro, 2014.

LULA FAZ UM DISCURSO INDECENTE EM PLENÁRIA DO PT. DIANTE DA CORRUPÇÃO, QUER “CABEÇA ERGUIDA”. OU: UMA FALA CHEIA DE ÓDIO, QUE ESTIMULA A LAMBANÇA. QUEREM SABER? FAZ SENTIDO!


Luiz Inácio Lula da Silva afirmou estar com o saco cheio. Imaginem, então, como está o nosso — nós, que somos as vítimas de um tipo de política de que ele é o grande chefe. Ontem, dados os absurdos e descalabros que emanavam dos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o Babalorixá de Banânia não quis falar. Deixou para vociferar na plenária do PT, a primeira depois da eleição do dia 5, realizada no Sindicato dos Bancários. E, aí sim, bufou, vociferou cheio de ódio, vermelho como um pimentão. As sobrancelhas estavam arqueadas. Havia ódio em seu rosto. Sabem o que recomendou aos militantes? “Não abaixar a cabeça.” Sim, Lula quer que eles sintam orgulhosos.

Afirmou sobre a roubalheira na Petrobras: “Todo ano é a mesma coisa. É sempre o mesmo cenário: eles começam a levantar as denúncias, que não precisam ser provadas. É só insinuar que a imprensa já dá destaque. Eu quero dizer para vocês que eu já estou de saco cheio”. Assim seria se assim fosse: a operação Lava Jato não foi deflagrada pela imprensa, senhor Lula, mas pela Polícia Federal — por aquela parte dela que investiga sem perguntar a filiação partidária do investigado. A imprensa também não atuou como Ministério Público nem como Justiça. Tampouco propôs o acordo de delação premiada.

Como? “Levantar denúncias”? Desta vez, Lula, o PT se encalacrou. Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef admitem terem cometido os crimes. Alguém acha mesmo que eles atuariam sem a proteção de um esquema político? Lula está bravo porque foi ele próprio quem nomeou Paulo Roberto. E foi adiante com a retórica elegante de sempre: “Daqui a pouco, eles estarão investigando como nós nos portávamos dentro do ventre da nossa mãe”. Deus me livre! Pouco me interessa como o homem se portava no ventre daquela senhora. Mas as sem-vergonhices havidas na Petrobras, ah, isso é assunto meu, seu, de todos nós. O poderoso chefão petista parece não se conformar com isso. Entendo. Ele se acostumou com a ideia de que é dono do Brasil.

Referindo-se ao PSDB, afirmou: “Nós não podemos admitir que um partido bicudo venha nos chamar de corruptos”. Epa! Não é um partido bicudo, Lula! Os parceiros do petismo é que decidiram confessar.

O ex-presidente, gostemos ou não, é um líder político. Essa sua fala é desastrosa para a moralidade pública. Ela serve de sinal verde para a lambança. Sua cara de pau não tem limites. Continua a negar que o mensalão tenha existido, apesar das provas e das confissões de Marcos Valério. Parece que decidiu, agora, fazer o mesmo no caso da Petrobras. Estranha essa reação. Estaria Lula aplicando uma espécie de vacina contra o que virá, numa reação preventiva?

Ah, sim: na plenária, ele disse não entender o resultado pífio do PT em São Paulo. Falou isso ladeado por Alexandre Padilha, Fernando Haddad e Eduardo Suplicy, entre outros… E ele ainda não entendeu? Lula já foi mais inteligente.

Por Reinaldo Azevedo –VEJA.


Sexta-feira, 10 de outubro, 2014

07 outubro, 2014

TSE PROCLAMA RESULTADO DAS ELEIÇÕES E DEFINE INÍCIO DA PROPAGANDA NA TV


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, proclamou na sessão plenária desta terça-feira (7) o resultado oficial do primeiro turno das eleições para a Presidência da República.

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, obteve 41,59% dos votos válidos e Aécio Neves, do PSDB, recebeu 33,55%.  A homologação do resultado abre oficialmente o segundo turno das eleições. A votação será no dia 26 deste mês.
Com a medida, o horário eleitoral no rádio e televisão recomeça quinta-feira (9), no bloco noturno da TV. Serão 40 minutos, divididos entre os candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais. Dilma e Aécio terão dez minutos, cada um, no programa eleitoral.  Os candidatos a governador terão direito a mais dez minutos, cada um.

A apuração da votação em todo o país foi concluída ontem (6), às 9h18. As últimas urnas apuradas foram nos municípios de Pauini e Guajará, ambos no Amazonas. 

(EBC)

Terça-feira, 07 de outubro, 2014.


06 outubro, 2014

EX-PREFEITO DE ÁGUAS LINDAS É ACIONADO POR DOAÇÃO ILEGAL DE IMÓVEIS QUE CHEGAM A R$ 200 MILHÕES

A promotora de Justiça Tânia d’Able, da 5ª Promotoria de Justiça de Águas Lindas, propôs ação de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias de Queiroz (PP), e outros sete envolvidos na doação de 136 áreas públicas que pertenciam ao patrimônio municipal e foram transferidas ilegalmente para particulares entre 2009 e 2012, durante a gestão do ex-prefeito. Atualmente, Geraldo Messias é candidato a deputado estadual em Goiás.
Segundo apurado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), os imóveis totalizam quase 400 mil m². Usando como base o valor de R$ 500 o metro quadrado, que é o valor da região mais desvalorizada de Águas Lindas de Goiás, verifica-se que o prejuízo ao município supera a quantia de R$ 199.871.400,00. A maior parte dos imóveis está localizada nos loteamentos Parque da Barragem e Mansões Olinda. Há ainda imóveis doados irregularmente em oito loteamentos.
“Evidente que esses atos praticados pelo ex-gestor do município e seus aliados tiverem por finalidade, tão somente, dilapidar o patrimônio público para atender a interesses privados, beneficiando pessoas e empresas, fazendo novos aliados políticos, sem qualquer preocupação com o princípio da supremacia do interesse público, e os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade”, afirmou Tânia d’Able.
Também foram acionados pelo MPGO o ex-procurador do município, Jair Esteves Machado Junior; o ex-secretário de Habitação, Helder Morato Axhcar; o ex-secretário de Finanças, Marcos Antônio Domingos; o ex-diretor de Regularização Fundiária, José Bonifácio da Silva Melo; o suposto membro de Comissão Deliberativa, Augusto Pereira Gomes Neto; o irmão do ex-prefeito, Ângelo Chaves de Queiroz, e o então candidato a vice-prefeito às nas eleições de 2012, Everaldo Ramiro da Silva.
Conforme apontado na ação, todas as doações foram realizadas sem licitação, sem motivação da escolha do beneficiário e sem qualquer publicidade.

Por Thiago Araújo


Segunda-feira, 6 de outubro, 2014

UMA TRISTEZA PAIRA NO AR DESSA MANHÃ EM AGUAS LINDAS.


 Depois da apuração dos votos nenhum candidato da cidade conseguiu ser eleito. Águas Lindas de Goiás cidade no entorno do DF não conseguiu um representante estadual.

A culpa, segundo dizem, foi à ganância de vários partidos em lançar candidatos próprios e assim dividir os votos dos eleitores que somam 77.611 dos quais 6.584 votaram em branco e 2.257 nulos. Somente 53.382 votos foram válidos, como já previstos.

Acreditam que as candidaturas foram na verdade um trampolim para as eleições de 2016, como um teste, nível de aceitação para saber a intenção da próxima candidatura, ou seja, bem votado lançará candidatura a prefeito e menos votado a vereador.

Alguns candidatos surpreenderam como foi o caso do Dr.Metódio PHS que obteve 5.268 votos e também o candidato Jiribita PTB que obteve 10.737 sendo 7.167 só em Lindas, do qual falavam em apenas 3 mil votos na cidade. Além do mais os vereadores apoiaram candidatos de fora, exceto o vereador Evandro da Educação que ajudou o candidato Geraldo Messias.

Com informações do MultiNoticias


Segunda-feira, 6 de outubro, 2014