Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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24 setembro, 2014

O ELEITOR E A PREGUIÇA


Há um número não desprezível de eleitores desiludidos e incomodados com a forma de fazer política. Muitos votarão apenas contra alguém, mas não a favor desse ou daquele candidato. Há nesse grupo também os 100% céticos, cidadãos decididos a votar nulo.

Outro dia escrevi sobre o fato de o voto nulo não ser neutro. Quem anula reduz o número de votos válidos. Permite que o candidato a governador ou a presidente à frente nas pesquisas vença eventualmente no primeiro turno com menos apoios.

Após detalhar o efeito do voto nulo, recebi uma profusão de reclamações. Em síntese, os recados são assim: "Você está dizendo que não posso nem votar nulo? Eu não quero me comprometer com ninguém e desejo protestar contra todos os políticos".

Tal atitude embute um conceito defeituoso de cidadania. Pressupõe que exercer a democracia consista apenas em sair de casa uma vez a cada dois anos para votar.

Ocorre que o voto é como se fosse um gol, usando o futebol como alegoria. Só marca gols quem treina, aplica-se, desenvolve um estilo e joga de maneira coletiva. Na sociedade, isso requer atuar de forma constante, fiscalizando os eleitos e fazendo cobranças a respeito das promessas apresentadas durante a campanha.

A memória eleitoral do brasileiro não indica tal tipo de comportamento. Em 2010, duas semanas depois de terem escolhido a nova Câmara, 30% dos eleitores já diziam não se lembrar em quem haviam votado para deputado federal.

Essa cidadania preguiçosa é a raiz dos problemas dos quais a maioria reclama. Os mesmos que votam nulo se chateiam ao ficar sabendo de mais um caso de corrupção na política. Alguns também se irritam quando são indagados sobre como devem se comportam depois das eleições. "Vai dizer agora que tenho de ficar mandando um e-mail para os deputados todas as semanas?" Não é muita coisa, mas já ajudaria um pouco. (Fernando Rodrigues)

Quarta-feira, 24 de setembro, 2014


18 setembro, 2014

IBOPE: HÁ O RISCO DE AGNELO NEM DISPUTAR O 2º TURNO NO DF


Pois é… A situação do PT no Distrito Federal é de tal sorte ruim que, pela primeira vez na disputa, há o risco efetivo de o atual governador, Agnelo Queiroz, não disputar nem mesmo o segundo turno. Por que é assim? Enquanto José Roberto Arruda, do PR, era candidato, tinha uma folgada liderança, seguido, bem atrás, por Agnelo. O candidato Rodrigo Rollemberg, do PSB, sempre ficava em terceiro lugar. Sim, nas simulações de segundo turno, Agnelo perderia para qualquer adversário, mas, ao menos, disputava o segundo lugar.

Segundo pesquisa Ibope divulgada quinta(18/9), Rollemberg saltou para o primeiro lugar na disputa e marca 28%. Com Arruda fora da disputa, assumiu a candidatura da frente que o apoiava Jofran Frejat, que marca 21%, mesmo índice de Agnelo.

O Ibope ouviu 1.204 eleitores em todo o Distrito Federal nos dias 16 e 17 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-672/2014.

Tudo caminha, já escrevi aqui, para a eleição de Rollemberg. É o que aponta o levantamento sobre o segundo turno. Se ele disputasse com Agnelo, venceria por 53% a 24%; contra Frejat, levaria por 45% a 29%. Caso a etapa final seja disputada pelos candidatos do PR e do PT, o petista seria derrotado por 43% a 29%. Vale dizer: a esmagadora maioria do eleitorado prefere qualquer nome que não seja Agnelo.

A coisa é mesmo impressionante: Agnelo tem uma das mais altas rejeições do país: 45%, contra apenas 13% de Frejat e 6% de Rollemberg. Ah, sim: nada menos de 63% reprovam a gestão de Agnelo.

Por Reinaldo Azevedo Veja on-line


Quinta-feira, 18 de setembro, 2014.

DILMA: “EU TENHO MUITOS NEGROS NO SEGUNDO ESCALÃO”. POIS É… O PT FAZ DE TUDO PARA IMPEDIR QUE UMA NEGRA CHEGUE AO PRIMEIRO…




A presidente Dilma Rousseff concedeu uma entrevista no sábado, dia 13, em Belo Horizonte. Registre-se: não tenho a fala toda, só este trecho abaixo.
Pois é… A presidente que promoveu cotas nas universidades e no serviço público — o que, entendo, contraria a Constituição — admite que tem “muitos negros”, mas “no segundo escalão”. Negra mesmo, no primeiro, só a ministra da… Igualdade Racial!

Convenham: Dilma teria prestado um favor à causa se tivesse nomeado alguém louro e de olhos azuis para esse ministério e um negro para uma das pastas nobres do primeiro escalão, como Fazenda, Planejamento, Casa Civil, Banco Central, Saúde ou Educação.

A propósito: a campanha suja do PT contra Marina tenta impedir que chegue ao primeiro escalão uma… negra. E esta pode chegar não por meio de cotas, mas do voto livre dos brasileiros. A propósito: branco ou negro, em todas essas pastas, as pessoas têm de ser é competentes. Chegou a hora de os governos adotarem um regime de cotas especial: 100% das vagas têm de ser ocupadas por pessoas capazes, nem que elas sejam verdes ou roxas. O que lhes parece?

Veja o video:


Por Reinaldo Azevedo – Veja

Quinta-feira, 18 de setembro, 2014

04 setembro, 2014

NEYMAR VIRA CAPITÃO DA SELEÇÃO BRASILEIRA SOB O COMANDO DE DUNGA


Capitão na conquista do tetracampeonato mundial em 1994, Dunga já decidiu quem usará a braçadeira em sua nova passagem como técnico da Seleção Brasileira. O escolhido foi o principal jogador da equipe, o atacante Neymar.

"Já defini: será o Neymar. Ele é uma referência, um jogador de muita qualidade. Apesar da pouca idade (22 anos), é experiente e tem uma boa postura. O capitão é um exemplo para os colegas e para todos, de uma forma geral", comentou Dunga, nesta quinta-feira, véspera do amistoso com a Colômbia, em Miami.

No fracasso brasileiro na última Copa do Mundo, o capitão era Thiago Silva, criticado por ser bastante emotivo. David Luiz, seu companheiro de zaga sob o comando de Felipão e agora também no Paris Saint-Germain, ganhou status de líder durante a campanha. E foi lembrado por Dunga para os amistosos contra Colômbia e Equador.

Ao optar por Neymar como usuário da braçadeira, Dunga fez lembrar o seu primeiro trabalho como treinador do Brasil e aproveitou para rebater uma crítica. "Quando falei lá atrás que ajudaríamos o Neymar na Seleção, alguns disseram que eu era prepotente por achar que o faria ser o melhor do mundo. Se tivesse esse poder, faria o meu filho ser o melhor, e não o Neymar. Ele não precisa", desabafou, sorrindo.Neymar ficou contente com a novidade, segundo Dunga. "Ele reagiu muito bem. É um jogador que gosta de desafios, de vencer. Quando o Gilmar (Rinaldi, coordenador da Seleção) e eu conversamos com ele, falamos primeiro das coisas boas da nossa ideia. Depois, citamos o kit de responsabilidades. E o Neymar sorriu da mesma forma", contou.

Seja como for, Dunga manteve um discurso de Felipão. Para os dois treinadores gaúchos, é importante contar com diversos capitães dentro do elenco, independentemente de quem ostente a faixa.

"Não queremos somente um líder na Seleção Brasileira. Em todas as vezes em que o Brasil ganhou, o time contou com várias lideranças, com jogadores de personalidade. O Neymar foi o escolhido, mas precisamos de mais atletas com essa característica dentro do grupo", defendeu Dunga.

Neymar x Zúñiga
Além de ser o primeiro jogo de Neymar como capitão de Dunga, o amistoso contra a Colômbia marcará o reencontro do atacante do Barcelona com o lateral Zúñiga. Foi uma jogada violenta do adversário na última Copa do Mundo que contundiu gravemente o brasileiro e o cortou do torneio.

"É natural que aconteçam lesões durante os jogos. Choques ocorrerão normalmente. O importante é que o Neymar está recuperado e pode jogar", minimizou Dunga. 

(GAZETA DE LOS ESPORTES)


Quinta-feira, 4 de setembro, 2014

02 setembro, 2014

O VOTO NO SEU PRÓPRIO BOLSO

Faltando poucas semanas para as Eleições de outubro, deparamo-nos com cenários extremos para a economia e para o mercado, como há muito não se via. Um ou outro voto fará grande diferença para os nossos bolsos.

Voto no seu Bolso

Em que se pesem pequenas oscilações típicas das pesquisas, os três principais candidatos possuem chances significativas de assumir a presidência em 2015.

Aécio, Dilma e Marina estão todos no páreo; perde quem ainda não percebeu isso.
O presente descarta em absoluto a antiga consideração, vigente até o fim de 2013, de que se tratava de um caso trivial de reeleição.

As últimas apurações sugerem, inclusive, maior probabilidade de vitória da oposição no 2º turno.

Portanto, devemos estar preparados tanto para o continuísmo quanto para uma transformação importante da macro brasileira – com efeitos diretos sobre sua renda, seus gastos e seus investimentos.

Se Aécio ou Marina vencerem o pleito, as semelhanças econômicas serão muito maiores do que as diferenças. Correção das contas públicas, controle da inflação e gestão transparente constituem três do pilares fundamentais desta eventual nova administração.

Além das medidas concretas, Aécio e Marina devem ser agraciados, logo de cara, com um voto de confiança do setor privado, doméstico e internacional. Por si só, essa confiança ajudará na redução dos prêmios de risco e atrairá dinheiro para o Brasil. Trata-se de um panorama particularmente favorável ao investimento em Bolsa.

Por outro lado, o caráter inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo. O Governo atual não parece interessado em reconhecer erros, quanto menos em aprender com os erros. Logo, seria demasiado utópico supor de antemão um novo mandato de Dilma menos oneroso economicamente do que o mandato anterior.

Nesse sentido, a reeleição catalisaria as premissas da tese do Fim do Brasil, publicada pela consultoria Empiricus como um alerta para a necessidade de proteção financeira.

Felipe Miranda, autor da tese, argumenta sobre o possível falecimento da matriz econômica criada junto ao Plano Real e sustentada pela equipe de Lula. Tal falência culminaria em forte valorização do dólar contra o real, queda da Bolsa e disparada das taxas de juros.

Se o cenário animador da oposição estimula aplicações mais cíclicas, a hipótese de reeleição demanda cuidados com sua carteira de investimentos.

Não se deve, entretanto, assumir uma postura maniqueísta, pois o investidor pessoa física é capaz de lucrar em ambos os contextos. Basta se posicionar desde já nos ativos financeiros mais adequados a cada objetivo.

Marina, Aécio e Dilma estão todos no páreo, não há como adivinhar o resultado eleitoral. Felizmente, sua saúde financeira – na crise ou na recuperação – não depende de adivinhações.


Terça-feira, 2 de setembro, 2014