Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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30 junho, 2013

COM OLÉ, BRASIL HUMILHA ESPANHA E CONQUISTA COPA DAS CONFEDERAÇÕES




A atual campeã mundial e bicampeã europeia teve de se render no Rio de Janeiro. E bailou diante de uma Seleção Brasileira de atuação implacável, neste domingo, no Estádio do Maracanã. Dono da partida desde o gol de Fred a 2min de jogo, o Brasil massacrou a Espanha com 3 a 0 e conquistou a Copa das Confederações, de modo irretocável, pela quarta vez na história. Com cinco vitórias em cinco jogos disputados.

Nos almanaques que registrarão o título constará uma atuação defensiva de grande solidez, especialmente de David Luiz, Luiz Gustavo e Paulinho. Neymar, autor do mais belo gol da partida, também ficará marcado pela assistência perfeita de corta-luz para Fred, o mais decisivo diante da Espanha. Autor de dois gols e artilheiro da competição com cinco gols ao lado de Fernando Torres, mas sem ter enfrentado oTaiti.
Com 73.531 torcedores presentes, o Maracanã também fez sua parte e com brilho. O público participou do início ao fim: cantou o Hino Nacional antes e durante a partida, provocou a arbitragem, os espanhóis e até Shakira, de nome gritado quando Piqué foi expulso por falta violenta em Neymar. Claro, também gritou "campeão" e "olé", este último quando o placar ainda marcava 1 a 0.

Baile brasileiro tem gols de Fred e Neymar no primeiro tempo


Um atropelamento brasileiro em 45 minutos, com um gol no início e outro no fim. Assim pode ser definida a atuação da Seleção contra a Espanha no primeiro tempo da decisão. Incendiada por um público extremamente participativo, a equipe de Luiz Felipe Scolari deu poucas chances à Espanha, que tinha inferioridade até na posse de bola depois de 15 minutos transcorridos. Fruto, principalmente, de uma marcação fortíssima de praticamente todos os jogadores brasileiros no campo de ataque.

Já aos 2min, a Seleção trouxe os torcedores para seu lado com a abertura do placar em um lance de raro oportunismo de seu centroavante. Da direita, Hulk fez bom cruzamento, e Fred e Neymar se enrolaram com a marcação. Atento e com raça, o camisa 9 tocou por cima de Casillas, mesmo caído, e estufou as redes pela quarta vez na Copa das Confederações.

Apesar da vantagem no marcador, o Brasil permaneceu protagonista durante boa parte do primeiro tempo no Rio de Janeiro, ainda que a Espanha tenha elevado seu percentual de posse de bola pouco a pouco. Minutos depois de Fred fazer o primeiro, Oscar teve espaço e a bola em seu pé direito para dobrar o placar, mas colocou ao lado da trave esquerda. Paulinho também tentou de cobertura, pouco depois, e Casillas pegou.

Enquanto a Espanha não jogava nem próximo de seu padrão, o Brasil voava. Em dois contragolpes, gerou cartões amarelos em lances agudos na velocidade. Neymar recebeu de Marcelo e já havia deixado Arbeloa para trás quando foi calçado no meio-campo. O espanhol era o último homem no lance, mas não foi expulso. Depois, Oscar conduziu com liberdade e foi empurrado por Sergio Ramos. Nova advertência.

Com velocidade para propor o jogo, o Brasil criava chances em atacado e Fred, diante de Casillas em belo passe de Neymar, errou quando teve liberdade e tempo para dominar. Exatamente como na sequência, com Pedro e assistido por Mata aos 40min: às costas de Marcelo, o atacante venceu Júlio César, mas parou em um corte perfeito de David Luiz. Ele correu, se esticou de carrinho e ainda conseguiu jogar por cima da meta. A torcida foi ao delírio, mas ainda tinha muito mais pela frente.

Aos 44min, mais um duro golpe no favoritismo dos espanhóis. Em tabela esperta, Oscar recebeu, teve paciência, visão e contou com a movimentação perfeita de Neymar contra um Arbeloa perdido. O camisa 10 brasileiro, de canhota, fuzilou Casillas com precisão e correu para as arquibancadas para uma comemoração bonita, rodeado por jogadores e torcedores.

Segundo tempo confirma o baile brasileiro no Maracanã

Piqué foi expulso no segundo tempo após falta dura em NeymarFoto: Daniel Ramalho / Terra
As conversas no vestiário espanhol tiveram pouco efeito. A troca de Arbeloa por Azpilicueta, também não. Já a 2min, quando a torcida ainda recuperava o fôlego para a segunda etapa, o Brasil fez o terceiro. Pelo centro, Hulk abriu à esquerda, Neymar fez corta-luz e Fred, justamente às costas de Azpilicueta, bateu de chapa, com a direita, para vencer Casillas. À essa altura, já era uma tourada no Maracanã.

No roteiro da festa, porém, ainda estava previsto outro tipo de emoção. Jesús Navas, que havia acabado de entrar, foi calçado por Marcelo dentro da área e a arbitragem, em cima do lance, marcou pênalti. A Espanha, que havia acertado as sete cobranças da disputa com a Itália, não acertou a oitava. Sergio Ramos bateu para fora.

O Brasil até pressionou para tentar atender o pedido da torcida, que gritava por mais um, mas optou por controlar o jogo. O que ficou ainda mais foi possível pelas entradas de Jô e especialmente Hernanes e Jadson, que estreou na competição. O momento de maior euforia, na última parte, ficou com Neymar. Em velocidade, levou a marcação de Piqué, expulso por derrubá-lo.

Fonte: Portal Terra
Domingo 30 de junho


APÓS PEGAR 3, BUFFON DISPARA CONTRA FAMA DE NÃO DEFENDER PÊNALTIS





Gianluigi Buffon defendeu os pênaltis de Diego Forlán, Martín Cáceres e Walter Gargano neste domingo e não comemorou entusiasmadamente nenhuma das três defesas, decisivas para garantir àItália o terceiro lugar daCopa das Confederações. O semblante sério do goleiro se manteve na zona mista da Arena Fonte Nova, quando disse aos repórteres que não conseguia “nem sorrir” apesar da vitória: o jogador estava muito irritado quanto à suposta fama criada na imprensa italiana segundo a qual ele não é bom defendendo pênaltis.

“Não consigo nem sorrir, não consigo entender na Itália o que se queira. Penso que sou o único goleiro na historia italiano que pegou um pênalti tanto em um Mundial quanto em uma Eurocopa”, disparou Buffon.
O goleiro recebeu críticas por não ter defendido nenhuma das sete cobranças daEspanha na semifinal da Copa das Confederações, perdida pela Itália na última quinta-feira, no Estádio Castelão, na disputa de pênaltis. Na ocasião, houve empate por 0 a 0 na prorrogação e no tempo normal. O único jogador a errar sua cobrança foi o zagueiro italiano Leonardo Bonucci, que mandou a bola por cima do travessão.

“Não sei o que vocês querem, mesmo porque contra a Espanha não é que o outro goleiro (Iker Casillas) tenha ido muito bem e tenha pegado 18 pênaltis. Algumas vezes se defende, às vezes se bate bem e não se pega: basta, essa é a verdade! Se depois alguém quer criar lendas que não tem fundamento, pode-se fazer isso também”, afirmou Buffon.

O goleiro ainda não concordou quando questionado se sua atuação na disputa por pênaltis foi uma espécie de redenção. “Não, minha redenção não é essa. A minha alegria é ter vencido junto a esse grupo fantástico, composto por 23 elementos e um staff técnico de primeira grandeza”, respondeu.

Neste domingo, a Itália venceu o Uruguai nos pênaltis por 3 a 2 depois do empate por 2 a 2 no tempo normal e por 0 a 0 na prorrogação, conquistando o terceiro lugar da Copa das Confederações. O goleiro uruguaio Fernando Muslera defendeu a cobrança de Mattia De Sciglio. Já Buffon impediu os gols de Forlán, Cáceres e Gargano e mesmo assim não encontrou muitos motivos para sorrir.

Fonte: Portal Terra

Domingo 30 de junho

25 junho, 2013

BRASIL DESAFIA MÍSTICA URUGUAIA PARA CONFIRMAR ASCENSÃO E IR À FINAL




A comissão técnica e os jogadores da Seleção Brasileira estão impressionados com a calma de que passaram a desfrutar em meio à onda de protestos pelo País. Antes apreensivo com a evolução de sua equipe, Luiz Felipe Scolari já se permite passar horas na piscina na companhia do inseparável auxiliar Murtosa e tomar chimarrão e contar piadas em uma roda de conversa com jornalistas. A graça veio das vitórias sobre Japão, México e Itália, na fase de grupos da Copa das Confederações. E poderá ir embora se o time tropeçar no Uruguai, às 16 horas (de Brasília) desta quarta-feira, no Mineirão.
Há motivos históricos para a Seleção deixar a tranquilidade de lado na semifinal da Copa das Confederações. Como fez questão de lembrar o técnico Óscar Tabárez após o seu time ser hostilizado por torcedores do Brasil em uma partida contra a Nigéria, o Uruguai se notabilizou pela mística de não ser "muito simpático" quando enfrenta anfitriões. O exemplo mais recente ocorreu com a conquista da última Copa América, na Argentina, e o mais marcante na decisão da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.
"Conhecemos todo o peso daquela derrota de 1950 para o futebol brasileiro, mas isso ficou no passado. Estamos em outra época, com times diferentes", declarou o volante Paulinho. "E estamos relaxados pelo fato de não sentir a cobrança da torcida. Muito se falava que seria difícil jogar em casa, mas não me lembro de ter recebido um apoio tão forte anteriormente. Na hora do Hino Nacional, cantado à capela, fica nítido o nosso sentimento de orgulho. Está tudo perfeito até agora. Queremos que continue assim", disse o goleiro Júlio César, um dos líderes do elenco.É justamente com os veteranos como Júlio César que Felipão conta para evitar um novo Maracanaço, desta vez em Belo Horizonte. Principalmente porque os uruguaios prometem levar a campo a famosa catimba sul-americana. "É uma tradição termos clássicos continentais bem disputados, às vezes com uma conotação a mais do que em outros jogos. Mas há experiência na nossa Seleção, sim, embora algumas pessoas não notem. Temos quatros ou cinco jogadores mais velhos que já estão tomando conta da equipe", garantiu o treinador.
De qualquer maneira, Felipão aposta em muito mais do que 11 jogadores para não ver interrompida a ascensão da Seleção Brasileira. Ao mesmo tempo em que se mantém distante das manifestações ocorridas fora dos estádios (a de Belo Horizonte promete ser a maior - e mais violenta - delas), o técnico comemora com efusividade o incentivo de milhares de torcedores do lado de dentro. Seus animados jogadores têm relacionado o empenho no gramado ao de quem canta o Hino Nacional nas arquibancadas nas últimas rodadas.
"Estamos sentindo um carinho fantástico por parte dos torcedores brasileiros. Em todos os locais, a forma como nos receberam foi espetacular. O público entendeu que precisávamos de apoio e está nos carregando nos momentos de dificuldades. Independentemente de qualquer coisa, espero que a torcida de Minas Gerais faça a diferença como a de outros Estados. Ajudem-nos. É um momento importante para darmos mais um passo na nossa evolução", pediu Felipão, esquecendo as vaias que o seu time ouviu no Mineirão há dois meses, no empate por 2 a 2 com o Chile.De lá para cá, a Seleção Brasileira se encontrou e passou a ter uma formação bem definida. Felipão não vai inovar contra o Uruguai, ganhando o reforço do volante Paulinho, desfalque no triunfo por 4 a 2 sobre a Itália porque havia sofrido entorse no tornozelo esquerdo. "A Seleção já está em um bom caminho. Estamos resgatando um pouquinho da história, mas ainda falta um trajeto bem longo a trilhar antes de dizemos que já somos iguais aos principais times do mundo e que não precisamos temer ninguém", disse Felipão, comedido.
O Uruguai também resgatou a sua história vitoriosa, com capítulos épicos como o do Maracanaço, sob o comando de Óscar Tabárez. A boa campanha na última Copa do Mundo e o título da Copa América fazem os seus jogadores se encherem de confiança diante do Brasil. "Eles estão acreditando que são favoritos, então é uma ótima oportunidade para repetir os sucessos do passado. Já foi assim antes, e os derrotamos. Por que não agora?", provocou o zagueiro Diego Lugano, bem famoso por sua passagem pelo São Paulo.
Na tentativa de fazer a mística celeste prevalecer no Mineirão, Tabárez contará com o trio ofensivo composto por Diego Forlán, Luis Suárez e Cavani. Suas únicas dúvidas estão no meio-campo. O treinador uruguaio não confirmou se utilizará Arévalo Ríos (elogiado por Felipão), González, Rodríguez e Walter Gargano. "Eles têm um time que está jogando junto desde a Copa passada. Independentemente de quem for escolhido, será complicado", respeitou o técnico da nação vice-campeã do mundo em 1950.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X URUGUAI
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 26 de junho de 2013, quarta-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Carlos Atroza e Sergio Román (ambos do Chile)
BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari

URUGUAI: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira, Diego Lugano, Diego Godín e Martín Cáceres; Diego Pérez, Arévalo Ríos e González; Diego Forlán, Luis Suárez e Cavani
Técnico: Óscar Tabárez

22 junho, 2013

BRASIL X ITÁLIA



Contra um campeã do mundo, num jogo que valia três pontos e sem conseguir repetir sua estratégia de marcar um gol nos minutos iniciais, o Brasil teve um teste “à vera” neste sábado. Contanto com a genialidade de Neymar, conseguiu vencer a Itália, por 4 a 2, na Fonte Nova, em Salvador, e garantiu o primeiro lugar no grupo A da Copa das Confederações. Com o resultado, enfrentará o segundo colocado do grupo B, na próxima quarta-feira, em Belo Horizonte.

Como nas vitórias contra Japão e México, o Brasil começou o jogo num ritmo arrasador. Sem deixar a Itália passar do meio de campo, dominou a partida no início e criou chances de gol.


Já no primeiro minuto, a seleção criou duas chances de gol, a primeira com Neymar, que recebeu passe de Fred, mas foi travado na hora do chute pela zaga italiana. Na sequência, chutou forte de esquerda e obrigou Buffon a fazer grande defesa.


O ritmo seguiu por pelo menos 10 minutos. Diferentemente dos dois primeiros dois jogos da Copa das Confederações, o Brasil não conseguiu abrir o placar de forma repentina.


Depois de levar sustos no início, a Itália conseguiu tranquilizar o jogo. Com uma forte marcação, dificultou a entrada dos jogadores brasileiros na sua área. A seleção podia até ter posse de bola, mas já não assustava como nos minutos iniciais.

O Brasil começou com uma formação de ataque um pouco diferente dos jogos anteriores. Neymar jogava mais avançado, pela direita, como um segundo atacante ao lado de Fred.  Mais recuados estavam Oscar e Hulk, no meio campo. Sem conseguir entrar na área italiana, o time alternava alguns momentos com Neymar aberto pela direita e Hulk pela esquerda, com Fred centralizado.

Para abrir o placar, o Brasil precisou de uma jogada de bola parada. Neymar cruzou, Fred escorou de cabeça, mas Buffon salvou. No rebote, Dante, que havia entrado no lugar de David Luiz, marcou. O baiano estava impedido no lance.

No segundo tempo, o time de Luiz Felipe Scolari voltou com o mesmo intuito, com mais posse de bola, mas ainda com dificuldade de entrar na área dos italianos. Os rivais da seleção contra-atacavam com velocidade. Foi assim que empataram a partida. Após um lançamento de Buffon, Maggio desviou de cabeça, Balotelli deu um passe magistral de letra para Giaccherini. O meia dominou e chutou cruzado, sem dar chances para Júlio César.

Mesmo com o gol, o Brasil não se abateu e seguiu buscando a vitória. Três minutos após ver a Itália igualar o placar, Neymar colocou a seleção à frente. Em cobrança de falta, o atacante enganou Buffon e fez o 2 a 1.


Tranquilo em campo, o Brasil viu a Itália avançar, mas seguia tendo o domínio da partida e levando perigo aos rivais nos contra-ataques. Após lançamento de Marcelo, Fred, que ainda não tinha marcado na Copa das Confederações, dominou, avançou com a bota e chutou de canhota no gol de Buffon.

Os italianos não desistiam do jogo e, aos 25 minutos do segundo tempo, conseguiram diminuir a diferença. O gol surgiu após uma cobrança de escanteio. Balotelli foi puxado, mas a bola sobrou para Aquilani que tocou para Chiellini marcar. Os jogadores brasileiros reclamaram que o juiz havia marcado pênalti, por isso pararam na jogada.


Após reclamações e, claro xingamentos da torcida, Ravshan Irmatov, do Uzbequistão, confirmou o gol. O árbitro, que deu 4 cartões amarelos, sendo que um deles para Neymar, foi o principal alvo da torcida. Num jogo onde tudo deu certo para a seleção e até Balotelli chegou a ser aplaudido pelos brasileiros, alguém tinha que ser o vilão.
Fonte: UOL
Sábado 22 de junho