A
Procuradoria-Geral da República (PGR) estabeleceu critérios para combater
notícias falsas, as chamadas “fake news”, durante a campanha eleitoral de 2018.
Os
procuradores eleitorais terão de dar maior atenção a notícias suspeitas se elas
atenderem a três critérios: se a informação for comprovadamente falsa, tiver
potencial para desequilibrar o processo eleitoral ou usar algum tipo de impulsiona
mento eletrônico, ou seja, um robô.
A
definição é resultado de uma reunião ocorrida na semana passada, entre
procuradores eleitorais de diversos estados e a procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, na sede da PGR, em Brasília. Os procuradores estaduais, segundo a
determinação, terão autonomia para atuar e não precisarão se reportar à PGR.
Ao
se depararem com uma notícia que atenda aos critérios, os procuradores deverão
tentar barrar a “disseminação artificial da informação sem tirá-la do ar, para
que haja controle sobre a distribuição, não sobre o conteúdo publicado. Em um
segundo momento, os procuradores devem procurar investigar se há candidatos
envolvidos com a divulgação de notícias consideradas falsas, para uma eventual
punição na Justiça.
(Com
informações da agência ANSA)
Quinta-feira,
2 de agosto, 2018 ás 18:00
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