Termina
sábado (25/8) o prazo para que candidatos, partidos e o Ministério Público
peçam a impugnação de pedidos de registro individual de candidaturas. O prazo
vale somente para contestações na Justiça Eleitoral de políticos que queiram
disputar as eleições este ano, mas, por algum motivo, não tiveram o pedido de
registro feito por seus partidos políticos ou coligações.
A
data final para tentativas de impugnação das candidaturas apresentadas de forma
coletiva se encerrou na última quinta-feira (23). Na corrida para ocupar o
Palácio do Planalto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu nos últimos
dias apenas dois pedidos individuais: José Natan Emídio Neto e Matuzalém Rocha
disseram ser candidatos a presidente e vice, respectivamente, pelo PMN.
Durante
convenção nacional, porém, a legenda decidiu não escolher nome para as
candidaturas majoritárias e por esse motivo o partido já apresentou uma ação
para impugnar a chapa. “O requerente preencheu apenas a ficha de inscrição de
candidato do requerido e, note-se, ao cargo de deputado federal, sem apresentar
os documentos necessários que acompanhariam a citada ficha de inscrição. Além
disso, não compareceu às convenções do partido, quando, então, poderia se
pronunciar e requisitar os votos de apoiamento à sua candidatura”, argumentou o
PMN.
Fora
da esfera nacional, é possível que outros candidatos individuais a cargos como
deputado estadual e distrital tenham pedido de impugnação protocolado até o fim
do dia de hoje. Para todos os casos, o TSE tem até o dia 17 de setembro, de
acordo com a legislação eleitoral, para julgar os pedidos de registros e o
resultado das possíveis impugnações.
No
caso da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o tribunal
recebeu 16 questionamentos. Uma das contestações foi feita pela
Procuradora-Geral Eleitoral, Raquel Dodge. No pedido, ela afirma que Lula – que
figura como líder de intenções de voto nas pesquisas eleitorais – está enquadrado
na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado na segunda instância da Justiça
Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, razão pela qual não está
apto a disputar a eleição.
Além
de Lula, Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Henrique Meirelles
(MDB) foram alvo de pedidos de impugnações ou notícias de inelegibilidade junto
ao TSE. (ABr)
Sábado,
25 de agosto, 2018 ás 15:00
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