Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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01 julho, 2022

JÁ SE PODE CALCULAR O IMPACTO DE ACOMPANHAR CIRO E SIMONE FAZENDO CAMPANHA JUNTOS

Na quarta-feira (29/6), foi uma data marcante na sucessão presidencial. Pela primeira vez três importantes presidenciáveis estiveram no mesmo evento, a já tradicional sabatina na Confederação Nacional da Indústria. De início, apenas Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) confirmaram presença. O presidente Jair Bolsonaro (PL) estava fazendo mistério, mas resolveu comparecer depois que soube que Lula da Silva (PT) não participaria.

 

A iniciativa foi importantíssima, porque permitiu avaliar o que acontecerá depois que Ciro Gomes e Simone Tebet passarem a se apresentar juntos, formando a mesma chapa, não importa quem estiver à frente.

 

A participação de Ciro e Simone vai ser um arraso, porque se viu que os dois juntos ganham uma força impressionante, ao contrário do que acontece com Lula, que tem Geraldo Alckmin como vice, mas o entendimento dos dois não se justifica e até soa falso, enquanto o general Braga Netto não agrega nada a Bolsonaro, rigorosamente nada.

 

No caso de Ciro Gomes e Simone Tebet, a união dos dois tem altíssimo impacto, pois apresenta-se como uma rajada de esperança, capaz de iluminar corações e mentes de brasileiros que não suportam mais radicalismo, corrupção e desvarios.

 

Na CNI (separadamente, primeiro Simone e depois Ciro), eles disseram exatamente o que os industriais esperavam ouvir, em termos de incentivos à reindustrialização do país. Parecia que tinham combinado antes, mas era apenas identidade de propósitos.

 

O atual presidente foi o terceiro a se apresentar. Para rebater Ciro Gomes, que anunciou a recriação do Ministério da Indústria e do Comércio, e Simone Tebet, que defendeu a reforma tributária, Bolsonaro foi além e disse que os próprios industriais indicariam o nome do futuro ministro. Mas é tarde demais;

 

Durante quatro anos Bolsonaro literalmente abandonou a indústria. É como se o BNDES não mais existisse. E às vésperas das eleições, de repente o chefe do governo acorda e imita os concorrentes…

 

O mais triste é que Bolsonaro foi o único a levar claque para ser aplaudido. E pegou mal quando puxaram palmas na hora em que o presidente mencionou a titulação de terras a membros do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) e a ideologia de gênero. Afinal, o que os industriais têm a ver com a reforma agrária e políticas de educação e direitos sexuais? Sinceramente, é Piada do Ano ou é muito amadorismo, pois a claque funcionou como um insulto à inteligência alheia.

 

*Tribuna da internet

Sexta-feira, 1º de julho 2022 às 11:37


 

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