O
Tribunal de Contas da União (TCU) dá sinais de esquizofrenia ou há algo de
podre em seus métodos. O TCU adotou duas posições divergentes ao mesmo tempo,
quando decidiu fiscalizar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que não recebe
um só centavo dos cofres públicos, e quando decidiu que não tem competência
para fiscalizar a Confederação Nacional do Comércio (CNC), que administra cerca
de R$10 bilhões por ano em verbas públicas, através do Sesc e do Senac.
Com
essa decisão, o TCU favoreceu a diretoria recém-eleita da CNC, que, acusada de
irregularidades, não foi suspensa e tomou posse.
Entre
os empossados na CNC está até um diretor declarado inelegível e afastado da
Fecomércio-MG pela Justiça Criminal de Belo Horizonte.
Na
esquizofrenia do TCU, a Secretaria de Controle Externo (Secex) gaúcha tem
entendimento diametralmente oposto à congênere paulista.
Reserva
de seriedade no TCU, o procurador Júlio Marcelo sustenta que o TCU deve
fiscalizar a CNC, a maior entidade sindical do País. (DP)
Sexta-feira,
23 de novembro, 2018 ás 00:05
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