A Justiça
aceitou na segunda (30/7) a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios (MPDFT) contra 28 investigados da Operação Dubai, que desvendou o
esquema de uniformização de preços de combustíveis em postos de Brasília.
Segundo o
Ministério Público, o esquema de cartel envolveu redes de postos e
distribuidoras do Distrito Federal e faturou pelo menos R$ 800 milhões entre
janeiro de 2011 e abril de 2016. O sobrepreço na gasolina era de 34%, ou seja,
o consumidor repassava R$ 0,22 por litro aos envolvidos no esquema.
Se
tornaram réus 16 donos de 13 postos de Brasília (confira os nomes abaixo), seis
empregados de postos e seis representantes de três distribuidoras. Eles foram
denunciados por organização criminosa; abuso de poder econômico e fixação de
preço. As penas podem chegar até 18 anos de prisão.
O cartel
fazia uma intensa fiscalização para saber se todos os postos estavam cumprindo
os valores acordados durante reuniões do sindicato dos donos de postos. Aqueles
que não cumprissem o combinado sofriam represália, como o corte de descontos
pelas distribuidoras envolvidas.
O
Ministério Público do DF aponta ainda que as distribuidoras obrigavam o
consumidor a comprar gasolina ao tornar o preço do álcool inviável. Mesmo o
etanol ficando mais barato nas refinarias, as distribuidoras aumentavam os
preços.
A Justiça
determinou o bloqueio de R$ 800 milhões da conta dos 28 denunciados e das
empresas envolvidas para pagamento de danos materiais.
Veja quais
são os nomes dos postos e redes envolvidos no esquema:
– Rede
Gasolline
– Posto
dos Anões
– Rede São
Roque
– Rede
Auto Shopping
– Rede JB
– Rede
Planalto
– Rede
Karserv
– Rede
Jarjour
– Rede
Original
– Rede PB
– Rede
Cascol
– Rede
Braga
– Rede
Petros
Terça-feira,
31 de julho, 2018 ás 18:00
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