O MDB do presidente Michel Temer tem compromisso firme com o ex-ministro
da Fazenda Henrique Meirelles de apoiar integralmente sua candidatura a
presidente, e esse tem sido o principal pretexto apontado pelo partido para
recusar entendimentos para “adensar” a candidatura de Geraldo Alckmin,
somando-se o “centrão”, que, após a recusa inicial, agora apoia o tucano. Mas
há outras razões para o MDB ficar distante do ex-governador tucano, ao menos
até o segundo turno.
O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), não mede palavras
para demonstrar desinteresse por uma aliança com Alckmin.
Apesar da forte presença tucana à frente de cinco ministérios e
mais de 1.200 cargos, Alckmin recusou apoio a Temer em momentos críticos.
No impeachment, Alckmin se omitiu ou “se acovardou”, como dizem
no Planalto: 20 dos 21 deputados sob sua influência ficaram contra Temer. O
governo também avalia que foi demasiado o “sacrifício” de abrir mão de
Meirelles como ministro, para agora abandoná-lo na campanha (DP)
Terça-feira,
24 de julho, 2018 ás 00:05
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