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Logo
depois de dar conhecimento ao pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do
ex-presidente Lula, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram
suspender a sessão e, por seis votos a cinco, impedir a expedição de um mandado
de prisão contra o petista até a retomada do julgamento no próximo dia 4 de
abril.
Por
volta das 18h30, o ministro Marco Aurélio Mello disse ter um compromisso no Rio
de Janeiro e que iria se ausentar antes do julgamento do mérito do habeas
corpus, suscitando uma suspensão da sessão. Apesar de hoje ser dia 22 de março,
não haverá sessão na semana que vem devido ao feriado da Páscoa, na sexta (30/03),
e a próxima reunião do STF será apenas na quarta (4 de abril).
Assim
que foi anunciada a suspensão até o dia 4 de abril, o advogado José Roberto
Batochio pediu uma liminar para impedir a expedição do mandado de prisão após o
julgamento dos embargos de declaração no Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF-4), marcado para a próxima segunda (26).
O
ministro Marco Aurélio, que disse ter compromisso inadiável e passagem comprada
para às 19h40, votou pela suspensão e deferimento da liminar impedindo a prisão
de Lula e foi embora. Em seguida, votou o relator, ministro Edson Fachin, votou
pelo indeferimento da liminar e foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes
e Luís Roberto Barroso. A ministra Rosa Weber foi a segunda a votar a favor do
salvo conduto para Lula.
Os
ministros Luiz Fux e a presidente, ministra Cármen Lúcia, votaram contra a
liminar pedida pela defesa, mas os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski,
Gilmar Mendes e Celso de Mello foram favoráveis a impedir a prisão do
ex-presidente Lula.
Aguarda-se
a próxima manobra para impedir a prisão do paciente (Réu).
Sexta-feira,
23 de março, 2018 ás 00:05
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