Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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07 setembro, 2017

PRINCIPAL MINISTRO DO PETISMO, PALOCCI DIZ QUE LULA RECEBEU R$ 4 MILHÕES EM ESPÉCIE




O ex-ministro Antonio Palocci acusou o ex-presidente Lula de receber R$ 4 milhões (apenas em dinheiro vivo) a título de propinada Odebrecht, a empreiteira predileta dos governos do PT. Palocci prestou depoimento por duas horas nesta quarta-feira (6) ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba, no âmbito da ação penal sobre o pagamento de propina da Odebrecht, investigada pela operação Lava Jato. Palocci ainda confessou ter praticados crimes na Petrobras.

Nesta ação, Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos da Odebrecht com a Petrobras. Segundo o advogado de Palocci, o ex-ministro petista revelou que a empreiteira deu, em dinheiro, R$ 4 milhões ao ex-presidente Lula.

Ouvido como réu em um processo criminal da Operação Lava Jato, o petista revelou um ‘pacto de sangue’ da propina envolvendo Lula e citou R$ 300 milhões da Odebrecht para o esquema do PT. O ‘pacto’ consistia de um ‘colegiado’ – do qual o próprio Lula fazia parte. O ex-ministro disse que havia reuniões até no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo (SP).

 “No jantar ocorrido no apartamento do presidente Lula, em que participaram todas essas pessoas... Ficou clara toda a participação do ex-presidente Lula”, afirmou o advogado Adriano Bretas, que defende Palocci.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os valores pagos pela empreiteira Odebrecht alcançam R$ 75 milhões em contratos firmados com a petrolífera. Segundo a força-tarefa da operação, a roubalheira envolve um terreno de R$ 12,5 milhões para o Instituto Lula e a cobertura vizinha à do petista em São Bernardo, avaliada em R$ 504 mil. Segundo o advogado do ex-ministro, Palocci teria dito que o ex-presidente sabia da compra do terreno destinado à sua instituição.

Durante o depoimento, Palocci afirmou que está negociando um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato, mas que colaboraria com a Justiça de forma espontânea.

Além do ex-presidente e de Palocci, também respondem na ação o seu ex-assessor Branislav Kontic, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros três investigados.

Quinta-feira 07 de setembro, 2017 ás 00hs05

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