Uma
empresa que foi ligada ao ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, a
Fimatec Comércio e Representações, foi alvo de pelo menos 22 processos
trabalhistas localizados pelo Estado na Justiça. Em pelo menos oito ações, a
empresa de empilhadeiras teve de indenizar os funcionários.
Há
reclamações de que a Fimatec não pagava adicional de insalubridade, hora extra,
FGTS, férias e 13.º salário.
Yomura
foi o nome sugerido pelo PTB após o partido desistir de indicar a deputada
Cristiane Brasil (RJ) para a pasta. A posse de Cristiane, também alvo de ação
trabalhista, foi suspensa por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
O
processo mais recente envolvendo a Fimatec foi o de Carlos Ernani da Silva
Vianna, movido em janeiro de 2015. O funcionário alegou que trabalhava das 7h
às 18h, de segunda a sexta-feira. Afirmou fazer duas horas extras diárias, sem
receber para isso. A empresa argumentou no processo que Vianna ocupava cargo de
confiança e, portanto, “não se sujeitava a controle de jornada”.
A
juíza Diane Rocha Ahlert, entretanto, entendeu que a Fimatec não apresentou
prova de que Vianna, como ocupante de cargo de confiança, recebesse remuneração
40% superior ao seu salário, regra exigida para tal condição. A Fimatec teve de
indenizá-lo em R$ 27.101,69.
Outro
caso foi o de Vanessa Borges Cavalcante, que processou a Fimatec e a empresa Abir
Assessoria, que teria feito o contrato de emprego. Vanessa, que trabalhava na
Fimatec como recepcionista terceirizada pela outra empresa, disse que foi
demitida em junho de 2015, quando estava grávida. (AE)
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