A
PolĂcia Federal indiciou criminalmente o ex-ministro Paulo Bernardo
(Planejamento no governo Lula e Comunicaçþes no governo Dilma), na Operação
Custo Brasil. A PF investigao suposto desvio de R$ 100 milhĂľes de emprĂŠstimos
consignados no âmbito do MinistÊrio, entre 2010 e 2015, quando Bernardo esteve
Ă frente da pasta. A polĂcia enquadrou Paulo Bernardo por corrupção passiva e
tambÊm por integrar organização criminosa. (AE)
JUSTIĂA CONFIRMA CONDENAĂĂO
DE GENOINO E OUTROS 6 EM CASO LIGADO AO MENSALĂO
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ÂŞ RegiĂŁo confirmou na
terça-feira (26) a decisão que condenou o ex-deputado JosÊ Genoino (PT-SP), o
ex-tesoureiro do partido DelĂşbio Soares, o empresĂĄrio Marcos ValĂŠrio e outros
quatro ex-dirigentes do banco BMG por envolvimento em um esquema de lavagem de
dinheiro.
O processo Ê um braço do mensalão que foi desmembrado pelo
ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, e tramitava na
Justiça de Minas. Na denúncia, apresentada em 2006, o MinistÊrio Público
Federal afirmou que a liberação de recursos pelo BMG ao PT e às empresas
ligadas a ValÊrio se deu de maneira irregular porque a situação financeira dos
tomadores era incompatĂvel com o valor emprestado e as garantias, insuficientes.
Com relação a Genoino, a pena foi reduzida de 4 para 2 anos,
10 meses e 20 dias a ser cumprida em regime aberto. A ele ĂŠ atribuĂdo o crime
de falsidade ideolĂłgica por simular emprĂŠstimos para camuflar dinheiro ilegal
para o PT, que presidia Ă ĂŠpoca.
O advogado de Genoino, Claudio Alencar, disse que vai
recorrer da decisĂŁo. "No final prevaleceu a tese de que os emprĂŠstimos
foram simulados, mas isso nĂŁo ĂŠ verdade. Todos foram quitados pelo PT",
disse. Ele afirmou que não houve determinação do tribunal para que a pena seja
cumprida imediatamente.
Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende os
ex-diretores do BMG, tambĂŠm disse que irĂĄ recorrer da decisĂŁo. O mesmo farĂĄ
Marcelo Leonardo, advogado de Marcos ValĂŠrio, que ressalta o fato de algumas penas
terem sido reduzidas pelo tribunal. A reportagem nĂŁo localizou a defesa de
DelĂşbio. (AE)
TRIBUNAL PODE SUSPENDER
ACORDO DE LENIĂNCIA COM A SBM OFFSHORE
Auditores
do Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU) pediram que a corte suspenda acordo de
leniĂŞncia de R$ 1 bilhĂŁo fechado pelo governo e o MinistĂŠrio PĂşblico Federal
(MPF) com a SBM Offshore, multinacional holandesa acusada de pagar propina por
contratos com a Petrobras.
Numa
representação, os tÊcnicos do tribunal argumentam que a negociação foi feita
sem aval prĂŠvio do TCU, descumprindo norma do tribunal. A discussĂŁo pode
atravancar as tratativas de acordos com outras empresas, entre elas as
empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.
O
ministro Vital do RĂŞgo, relator de processo que acompanha o caso SBM no TCU,
deu prazo de cinco dias para que o MPF, o MinistĂŠrio da TransparĂŞncia e a
Advocacia-Geral da UniĂŁo (AGU) se pronunciem. Depois disso, decidirĂĄ se concede
a medida cautelar requisitada pelos auditores, suspendendo o acordo.
Conforme
a negociação a SBM ressarcirå os cofres públicos em US$ 355 milhþes (R$ 1,1
bilhĂŁo), dos quais US$ 328 milhĂľes (R$ 1 bilhĂŁo) Ă Petrobras. (AE)
PRESIDENTE DA
CĂMARA SE REĂNE COM MINISTRO DA FAZENDA
O
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reúne com
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Ă s 9h desta quarta-feira (27). Os dois
vão se encontrar para uma avaliação sobre a pauta econômica brasileira e os
assuntos que dependem de votação da Câmara.
Entre
os temas, Maia disse que vai conversar com Meirelles sobre o projeto de lei
complementar do Executivo que trata da renegociação das dĂvidas dos estados e
do Distrito federal com a UniĂŁo.
A
votação do projeto sobre a renegociação das dĂvidas dos estados estĂĄ marcada
para ocorrer a partir de segunda-feira (1º) no plenårio da Câmara. Rodrigo Maia
jĂĄ convocou reuniĂŁo de lĂderes para a tarde de segunda para que a votação do
projeto seja iniciada na noite do mesmo dia. A ideia Ê concluir a votação do
texto na primeira semana de agosto. (A/E)
COMISSĂO
CONCEDE MAIS UM DIA DE PRAZO PARA DEFESA DE DILMA
A
ComissĂŁo Especial do Impeachment vai conceder mais um dia de prazo para que a
defesa da presidente afastada Dilma Rousseff entregue as alegaçþes finais do
impeachment. A prorrogação, entretanto, não deve alterar o calendårio do
processo, previsto para se encerrar no fim de agosto.
"Decido
acolher em parte as razĂľes da Defesa para conceder-lhe prazo adicional de 24h,
atÊ o tÊrmino do expediente da quinta-feira, 28 de julho, para apresentação de
suas alegaçþes finais, restando inalteradas as demais datas de reunião da
ComissĂŁo Especial", escreveu o presidente da ComissĂŁo, Raimundo Lira
(PMDB-PB) em sua decisĂŁo.
O
posicionamento veio apĂłs um pedido da defesa da presidente, protocolado nessa
tarde, que alegou que teve problemas para acessar o processo no site do Senado
Federal por dois dias e gostaria que o prazo fosse reposto.
Acompanhado
da assessoria tĂŠcnica do Senado, Lira verificou que o sistema ficou fora do ar
por aproximadamente 36 horas e optou por conceder uma prorrogação de 24 horas.
As alegaçþes finais, que deveriam ser entregues nessa quarta-feira, 27, poderão
ser protocoladas pela defesa atĂŠ as 18h de quinta-feira, 28.
Sem
alteraçþes no calendårio. A solução veio de um acordo entre o presidente da
comissĂŁo e o relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG), alĂŠm do o
defensor da presidente, o ex-advogado-geral da UniĂŁo, JosĂŠ Eduardo Cardozo, que
chegou a ligar para os senadores e participar diretamente do acordo. Lira
estava decidido a aceitar o pedido da defesa, desde que isso nĂŁo causasse
alteraçþes no calendårio do processo.
A
ideia do presidente do colegiado era conceder a prorrogação para a presidente,
mas descontar os dias do prazo que o relator tem para elaborar o parecer, sem
causar atrasos no processo. Anastasia, entretanto, aceitou apenas que um dia
fosse descontado do seu prĂłprio prazo, o que definiu a decisĂŁo final de 24
horas. (A/E)
CAIXA REFORMULA LINHA DE
CRĂDITO PARA ESTIMULAR SETOR IMOBILIĂRIO
Depois
de facilitar financiamentos Ă casa prĂłpria, a Caixa vai reformular a linha de
crÊdito para compra de material de construção, o Construcard. O banco deve
anunciar incremento de recursos, taxas menores e estuda atĂŠ mesmo permitir que
o emprĂŠstimo seja usado para financiar o custo com a mĂŁo de obra. As medidas
atendem Ă orientação do presidente em exercĂcio Michel Temer de liberar as
torneiras do crĂŠdito para impulsionar a atividade econĂ´mica.
A
reformulação do Construcard faz parte de uma sÊrie de medidas que a Caixa
adotou nos últimos dias para incentivar o setor da construção. Para as
famĂlias, o banco dobrou o limite de financiamento dos imĂłveis de 1,5 milhĂŁo de
reais para 3 milhĂľes de reais, e aumentou o porcentual que pode ser financiado.
Ăs construtoras, destinou 10 bilhĂľes de reais ao reabrir uma linha especĂfica e
passou a permitir que as operaçþes sejam fechadas com 80% da execução das
obras. As mudanças entraram em vigor nesta semana.
“Queremos
estimular as vendas, aquecer as contrataçþes, animar o setor. Em instância
final, ĂŠ para gerar emprego e renda”, disse o vice-presidente de Habitação da
Caixa, Nelson AntĂ´nio de Souza. Segundo ele, no primeiro semestre, o desempenho
do banco no financiamento imobiliĂĄrio ficou aquĂŠm do estimado. Com as medidas,
a Caixa espera alcançar a meta de liberar 93 bilhþes de reais em 2016. Para o
segundo semestre, ainda restam 54 bilhĂľes de reais, dos quais 38 bilhĂľes de
reais sĂŁo do FGTS.
Ao
contratar o financiamento do Construcard, a Caixa envia um cartĂŁo (desde o fim
de 2015, com chip) que tem prazo de seis meses para o cliente comprar os
produtos, como tijolos, esquadrias, pisos, telhas e tintas. O crĂŠdito pode ser
usado para construir, reformar ou ampliar um imĂłvel. Nos primeiros seis meses,
o cliente só paga os juros sobre o valor gasto. A partir do sÊtimo mês, começa
a pagar o emprĂŠstimo em atĂŠ 20 anos, a taxas que variam entre 2,5% e 3,1% ao
mĂŞs. (Veja)
Quarta-feira,
27 de julho, 2016
Nenhum comentĂĄrio:
Postar um comentĂĄrio