Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

13 julho, 2016

SEM SAÍDA E CERTA DA CONDENAÇÃO, DILMA AGORA APOIA 'PLEBISCITO'



Sem saída e com sua condenação considerada praticamente fato consumado, agora a presidente afastada Dilma Roussef tenta outras alternativas para evitar a humilhação histórica da destituição definitiva, incluindo julgamento no Supremo Tribunal Federal STF) dos crimes que lhe são atribuídos. Ela recebeu na tarde desta quarta-feira (13) um grupo de senadores que encontraram uma maneira de votar favorável a ela na comissão do impeachment e/ou no Senado, propondo a “alternativa” de novas eleições presidenciais ainda este ano.

Ela se reuniu com os apoiadores Jorge Viana (PT-AC) e Roberto Requião (PMDB-PR) e os quase apoiadores Cristovam Buarque (PPS-DF) e Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e admitiu apoiar um plebiscito para consultar a população sobre eleições presidenciais este ano.

A proposta foi apresentada em 1º de junho por Randolfe Rodrigues (AP), líder da Rede no Senado, e estabelece que a data da eleição será definida pela Justiça Eleitoral, 90 dias após a promulgação de um decreto legislativo pretendendo alterar a Constituição, que prevê, no caso de afastamento do ou da presidente a posse do vice-presidente, como de fato ocorreu, proporcionando a chegada de Michel Temer ao comando do Poder Executivo.

O partido do senaor Randolfe pretende lançar a candidatura da sua principal líder, ex-senadora Marina Silva, daí a proposta que pretende alterar s regras eleitorais de 2016 a poucos meses da eleição. A Constituição determina de qualquer mudança nas regras deve ser adotada no ano anterior ao da eleição.

Dilma – que já não exece qualquer papel relevante no processo decisório – anunciará ao País sua adesão ao plebiscito na “Carta aos Brasileiros” que está finalizando nas próximas horas.

TEMER ANUNCIA LIBERAÇÃO DE R$ 2,7 BILHÕES A MUNICÍPIOS

O presidente da República em exercício, Michel Temer, se reuniu quarta-feira, (13), com a Federação Nacional dos Municípios (FNM) e anunciou a liberação de R$ 2,7 bilhões para as administrações locais. Em um breve discurso, ele disse que a situação da economia do País “talvez não permitisse que viéssemos a liberar o que hoje está sendo liberado, mas nossa convicção doutrinária, ideológica, vamos dizer assim, em relação à importância dos municípios nos leva a fazer essa liberação”.

Temer voltou a afirmar que o Brasil precisa revisar o pacto federativo, até mesmo para que os prefeitos não tenham de ir a Brasília de tempos em tempos “com o pires na mão” pedir ajudar da União. “O que tem acontecido nos últimos anos é que se descentraliza competências, mas não a arrecadação”, comentou.

Ele disse esperar que os prefeitos saiam da reunião desta quarta-feira felizes pelos recursos liberados, mas que também divulguem essa ideia de repactuação federativa. “Mas é lógico que existem municípios que, em função da sua pequena arrecadação, sempre dependerão do fundo de participação”.

O presidente citou a recente renegociação das dívidas dos Estados com a União, resolvida após muitos anos de disputa. “A União será forte se os Estados forem fortes, e mais forte ainda se os municípios forem fortes”, assegurou.

Segundo Temer, o governo “seguramente enfrenta dificuldades”, mas hoje tem uma base de apoio no Congresso. “Estamos tomando o caminho correto e a economia está se recuperando, basta ler os jornais. Ontem eu li uma notícia que até me assustou, pelo lado positivo, dizendo que no ano que vem o crescimento será de 2%. Se isso acontecer, nós devemos ganhar aplauso nacional, porque é muito difícil”, comentou. (AE)

Quarta-feira, 13 de julho, 2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário