Pode
até ser bom o projeto que pune abuso de autoridades, afinal os direitos
individuais devem ser cada vez mais protegidos, mas tirá-lo da gaveta 6 anos
depois faz parecer coisa de investigado com medo de Lava Jato à porta. Posando
de vítima, Gleisi Hoffmann (PT) virou musa inspiradora do projeto que prevê
punição a delegados, promotores, magistrados e até ministros de tribunais
superiores que ordenarem ou executarem “captura, detenção ou prisão fora das
hipóteses legais”.
Até
para não explicar o que pesa contra o marido no roubo investigado, Gleisi
preferiu as lamúrias sobre “abuso de autoridade” na sua prisão.
Até
opositores duros como Ronaldo Caiado (DEM) mostraram como é difícil ignorar
mulher aos prantos, ainda que seja uma Gleisi.
“A
busca no apartamento da Gleisi deu a certeza de que todos aqui poderiam ser os
próximos”, explica um senador do PMDB.
De
acordo com Francisco Noronha “Pois é, quem tem mais força? Os 580 quase
todos corruPTos, ou os milhões que trabalham e pagam seus salários e
roubalheira? Só falta nós nos mobilizarmos e exigir nossos direitos, inclusive
com a criação de leis que combatam a impunidade, a corruPTção, e essas mordomias
criadas para benefício dessa classe podre e corruPTa. O povo tem que cobrar,
xingar, denunciar e na hora do voto mudar. Mesmo que elejamos outros corruPTos
e ladrões. Afinal, a grande maioria de deputados e senadores corruPTos estão ai
cometendo "mal feitos" (roubos na gíria PTralha) a vários mandatos.
Vamos expulsar esses Renans, Cunhas, Collor, Barbalho, Delcídio, Cabral,
Maluf,... A lista é imensa!”
Theodore
Ralim disse que: “Os corruptos do Congresso não tem interesse em aprovar as 10 medidas do
ministério público para combater a corrupção. Esses corruptos do Congresso
preferem atrapalhar as investigações criminais. Todavia, roubar dinheiro público
é um verdadeiro abuso de autoridade. O Congresso Nacional é um paraíso de
corruptos protegidos pelo o foro privilegiado. O papel higiênico que eu uso pra
mim limpar cheira melhor que o Congresso Nacional”. (A/E)
Domingo,
03 de julho, 2016
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