Liberdade de expressão

“Ɖ fĆ”cil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressĆ£o”. Marechal Manoel LuĆ­s Osório, MarquĆŖs do Erval -15 de abril de 1866

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12 julho, 2016

MAIS UMA PATIFARIA IMOBILIƁRIA DE LULA



Relatório de anÔlise da Polícia Federal detalha que a construtora Odebrecht adquiriu um prédio de três andares na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, em junho de 2010, e planejava instalar ali a sede do futuro Instituto Lula.

De acordo com o documento, obtido pelo jornal O Globo, a compra foi feita em nome da DAG Construtora, de Salvador, que pertence a Demerval Gusmão, amigo e parceiro de negócios de Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira. A DAG é a mesma que, em 2013, a pedido da Odebrecht, pagou o jatinho que levou o ex-presidente Lula a Cuba, República Dominicana e Estados Unidos.

O projeto incluía reforma do imóvel, com instalação de auditório, sala para exposição e até apartamento com cinco suítes na cobertura. E a família Lula sabia dos planos de usar o prédio para o instituto, segundo as investigações. O documento foi com os planos foi localizado numa pasta cor de rosa endereçada a dona Marisa Letícia e apreendida pela Polícia Federal, no início deste ano, no sítio de Atibaia (SP) que era usado por Lula e sua família.

No entanto, o prédio não veio a ser o Instituto Lula, que hoje fica na antiga instalação do Instituto Cidadania, no Ipiranga. Mas somente porque os responsÔveis pela compra descobriram que o imóvel estava envolvido em pendências judiciais dos antigos proprietÔrios.

Segundo a reportagem, alĆ©m da pasta com o projeto de reforma, a PF apreendeu na residĆŖncia de Lula, em SĆ£o Bernardo do Campo, e-mails impressos que indicam que a negociação do prĆ©dio, de 5.268 m² de Ć”rea construĆ­da, chegou a ser feita por Roberto Teixeira, amigo e advogado do ex-presidente. E foi Teixeira quem ajudou na aquisição do sĆ­tio de Atibaia por Fernando Bittar e Jonas Suassuna. Os e-mails apreendidos contĆŖm o preƧo de venda do prĆ©dio (R$ 10 milhƵes) e as dĆ­vidas pendentes (de R$ 2,3 milhƵes).

Embora a DAG tenha registrado em cartório a compra do prĆ©dio por R$ 6,8 milhƵes, a PF acredita que o valor real foi R$ 12,3 milhƵes, o mesmo citado nos e-mails enviados a Teixeira. O valor Ć© considerado compatĆ­vel com os R$ 12,4 milhƵes anotados ao lado da expressĆ£o “prĆ©dio (IL)”, na planilha “Programa Especial Italiano”, apreendida no e-mail de Fernando Migliaccio, um dos executivos do departamento de propinas da Odebrecht.

O relatório da PF menciona ainda um outro documento, apreendido na sala de Marcelo Odebrecht e de sua secretĆ”ria, Darci Luz, que aponta a compra de um terreno da ASA para construção do “prĆ©dio do Instituto” e diz que o preƧo foi abaixo do escriturado. HĆ” ainda menção a eventuais riscos a que a DAG ficaria exposta devido Ć s dĆ­vidas relacionadas ao imóvel.

Procurada, a Odebrecht nĆ£o quis se manifestar. Em nota, a DAG disse que a aquisição se deu “em razĆ£o de investimento imobiliĆ”rio”. Em nota, o Instituto Lula informou que funciona em sobrado adquirido em 1991 pelo antigo Instituto Cidadania e que só considerou construir um prĆ©dio quando apresentou a proposta de Memorial da Democracia, em 2012. (Veja)

TerƧa-feira, 12 de julho, 2016

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