No
ponto alto do segundo bloco do debate entre os presidenciáveis na TV Aparecida,
um sorteio definiu o aguardado embate entre Fernando Haddad (PT) e Geraldo
Alckmin (PSDB), com o primeiro fazendo a pergunta. A questão, sobre a reforma
trabalhista e a PEC do teto de gastos, gerou atrito entre os dois.
O
tucano iniciou sua resposta dizendo que apoia as duas propostas, ressaltando o
fim do imposto sindical e lembrando da situação do país, com 13 milhões de
desempregados, que, segundo ele, é uma "herança do PT, da Dilma".
"Quebraram
o Brasil, destruíram as empresas estatais. O Petrolão foi o maior esquema do
mundo de desvio de dinheiro público [...] não precisaria de PEC do teto se não
fosse o vale tudo do PT, que não tem limites para ganhar eleição, vale tudo, e
quem paga a conta é o povo", atacou Alckmin.
Em
sua réplica, Haddad ressaltou que irá revogar a reforma trabalhista, que
segundo ele fragiliza o trabalhador perante o empregador. Ele ainda disse ser
contra a terceirização, que fragiliza o trabalho diante do capital, o que é
"prática do PSDB".
O
petista então, aproveitou para citar a entrevista do ex-presidente do PSDB,
Tasso Jereissati, que "assumiu que sabotou o governo desde a reeleição,
aprovando medidas que o próprio PSDB era contra".
"O
candidato Haddad desvirtua as palavras de Tasso Jereissati, que disse que o
partido deveria fazer uma autocrítica, e eu também estou de acordo, todos os
partidos estão fragilizados e todos deveriam fazer autocrítica", rebateu o
tucano em sua tréplica.
Alckmin
ainda completou aproveitando para fazer um duro ataque ao seu questionador:
"Mas o PT, ao invés de fazer autocrítica, lança candidatura em porta de
penitenciária e tenta desmoralizar as instituições brasileiras". Lacrou Alkmin.
(infomoney)
Sexta-feira,
21 de setembro, 2018 ás 08:00
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