O
deputado Onyx Lorenzoni protocolou na Procuradoria-Geral da República (PGR), na
sexta-feira, 14, uma representação contra os advogados de Adélio Bispo de
Oliveira – o homem que deu uma facada na barriga do deputado Jair Bolsonaro,
candidato do PSL à Presidência da República.
Aliado
de Bolsonaro, Onyx e seu advogado Adão Paiani questionam o fato de os advogados
de Adélio não declararem quem banca os honorários, o que colocam suspeitas
sobre os serviços. Adélio está desempregado e conta com quatro profissionais em
sua defesa.
Para
Onyx, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, Fernando Costa Oliveira Magalhães,
Marcelo Manoel da Costa e Pedro Augusto de Lima Felipe e Possas atuam no caso não
apenas na condição de defensores do autor do atentado, “mas como garantes de
uma organização criminosa responsável pela prática de um atentado de natureza política”.
“A
conduta, atuação, comportamento, declarações e contradições dos ora
representados frente ao episódio em tela – inédito na história republicana
brasileira, onde um candidato a Presidente da República é vítima de uma
tentativa de assassinato – levanta suspeitas plausíveis”, escrevem.
O
pedido pede para que, se comprovadas ilegalidades, os advogados respondam pelas
mesmas acusações de Adélio, como organização criminosa, crimes contra a
segurança nacional, terrorismo e contra a ordem tributária.
Onyx
também enviou representação à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nesta
semana, contra os advogados.
Bolsonaro
ainda se encontra internado após duas cirurgias. Segundo boletim médico, o
candidato está estável e não apresenta complicações. O atentado contra o
deputado aconteceu no último dia 6 de setembro. (DP)
Sábado,
15 de setembro, 2018 ás 15:00
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