Integrantes
do Ministério Público e do Poder Judiciário entregarão ao Supremo Tribunal
Federal nota técnica pedindo a manutenção da possibilidade de antecipar a
execução da pena logo após condenação em segunda instância.
Para
os autores do documento, a medida aumenta a eficiência da persecução penal.
Eles avaliam que a ineficácia do Estado nessa área não se deve à dosagem das
penas, mas à capacidade de aplicá-las.
Promotores,
procuradores e membros da magistratura argumentam que a presunção de inocência
não tem valor absoluto. Se fosse assim, impediria investigações e,
consequentemente, a manutenção da segurança pública.
Eles
dizem que, se o STF seguir a jurisprudência de 2009, vai permitir a liberação
de inúmeros condenados, seja por crimes de corrupção, seja por delitos
violentos, tais como estupro, roubo e homicídio. Afirmam ainda que a execução
antecipada da pena ocorre nos Estados Unidos e em países europeus.
O
manifesto foi assinado por mais de 1 mil pessoas, às vésperas de o Supremo
julgar pedido preventivo de Habeas Corpus apresentado pelo ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT).
Domingo,
1º de abril, 2018 ás 00:05
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