Lula
foi preso no dia 7 de abril, e desde então, a magistrada reitera “que em menos
de duas semanas da prisão do executado já chegaram a este Juízo três
requerimentos de realização de diligência no estabelecimento de custódia, sem
indicação de fatos concretos a justificá-los. A repetida efetivação de tais
atos, além de despida de razoabilidade e motivação, apresenta-se incompatível
com o regular funcionamento da repartição pública e dificulta a rotina do
estabelecimento de custódia. Acaba por prejudicar o adequado cumprimento da
pena e a segurança da unidade e de seus arredores".
O
Ministério Público Federal (MPF) apresentou manifestação pelo indeferimento do
pedido, “considerando a ausência de relevância ou justo motivo para a
realização do ato pretendido". Nessa negativa, o MPF teve como base a
determinação da juíza, que também destacou a necessidade de que esse tipo de
vistoria fosse comunicado com 10 dias de antecedência. “No mais, conforme
observou o Juízo, não existe justo motivo para a realização de diligência
extraordinária porquanto não foi comunicada nem verificada qualquer violação do
direito do custodiado”.
O
líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS) chegou a declarar que
“quem tentar impedir visita a Lula cometerá crime”, e que a juíza havia sido
"comunicada" que a comissão estaria na sede da PF na terça de manhã.
“E nós vamos entrar na Polícia Federal. E nós vamos visitar o presidente Lula.
E se ela, o procurador, o delegado ou qualquer agente público tentar nos
impedir, vai cometer um crime, contra a prorrogativa que a Constituição nos
dá”.
Também
foram negados os pedidos da ex-presidente Dilma Rousseff, do pré-candidato à
Presidência da República Ciro Gomes, do vereador de São Paulo Eduardo Suplicy
(PT-SP) e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que se indignou e chamou a
juíza de “Prepotente” após a negativa de seu pedido.
Terça-feira,
24 de abril, 2018 ás 11:00
Nenhum comentário:
Postar um comentário