Em
meio a uma disputa interna, integrantes da bancada do PMDB do Senado se reúne
nesta terça-feira (7) para decidir os indicados aos cargos de presidência e
vice-presidência das comissões permanentes da Casa. Sem consenso, os nomes
podem ser decididos após votação, assim como foi feito na escolha do segundo
vice-presidente do Senado, João Alberto (PMDB-MA).
“Vamos
fazer um esforço para tentar substituir a decisão por voto. Mas vai depender
muito. O PMDB é uma bancada grande e tem nomes com perfis adequados para todas
as comissões. Então, temos que conversar bastante. Mas esperamos que haja uma
decisão encaminhada”, afirmou o líder do PMDB, senador Renan Calheiros
(PMDB-AL).
No
centro da disputa, está o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),
que conduzirá a sabatina e a votação do próximo ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), sucessor de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no último
dia 19.
Após
consultas realizadas pelo presidente Michel Temer nesse fim de semana, o nome
do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, passou a ser o mais cotado para a
vaga de Teori. Segundo auxiliares do presidente Temer, a indicação “pode” ser
feita até esta terça-feira, “mas ainda não foi batido o martelo”. O novo
ministro será o revisor dos processos na Operação Lava Jato no plenário do STF.
Entre
os postulantes ao comando da CCJ, está o senador Edison Lobão (PMDB-MA), que
conta com o apoio de Renan e do ex-presidente José Sarney. Lobão é citado na
Lava Jato e, em razão disso, tem encontrado resistência de parte da bancada. Na
semana passada, o senador maranhense minimizou o fato de ser um dos alvos das
investigações. “E quantos também não foram citados. Não sou denunciado de
nada”, ressaltou o peemedebista.
Também
estão no páreo o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) e a senadora Marta Suplicy
(PMDB-SP).
Segunda-feira,
6 de fevereiro de 2017 ás 15hs10
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