Estimativa
do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgada quarta - feira
(1º/01) em Nova Iorque, Estados Unidos, indica que 392.078 crianças nascerão em
todo o mundo neste dia, dedicado à Confraternização Universal. Para 2020, o
Unicef recomenda a adoção de medidas importantes pelos governos para que os
recém-nascidos possam sobreviver, sobretudo em nações mais pobres.
A
campanha Every Child Alive (Toda Criança Viva) do UNICEF pede que sejam feitos
investimentos imediatos no treinamento de profissionais de saúde, e que estes
sejam equipados com os medicamentos certos “para garantir que todas as mães e
recém-nascidos sejam atendidos por mãos seguras para prevenir e tratar
complicações durante a gravidez, parto e nascimento”.
A
diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore, destacou que o início de um novo
ano “é uma oportunidade para refletir sobre nossas esperanças e aspirações, não
apenas pelo nosso futuro, mas também pelo futuro daqueles que virão depois de
nós". Acrescentou que à medida que o calendário muda todo mês de janeiro,
“somos lembrados de todas as possibilidades e potencialidades de cada criança
embarcando na jornada de sua vida - se elas tiverem essa chance".
Segundo
Fore, muitas mães e bebês não estão sendo atendidos por profissionais treinados
e equipados, como parteira ou enfermeira. “E os resultados são devastadores.
Podemos garantir que milhões de bebês sobrevivam ao primeiro dia e continuem
vivos se cada um deles nascer por um par de mãos seguro", concluiu a
diretora executiva.
Óbitos
Dados
do Unicef revelam que, em 2018, 2,5 milhões de recém-nascidos morreram no
primeiro mês de vida e que cerca de um terço deles veio a óbito no primeiro dia
de vida. A maioria dessas crianças morreu de causas evitáveis, como parto
prematuro, complicações durante o parto e infecções como sepse (infecção que se
espalha rapidamente pelo corpo se não for tratada de forma rápida). Além disso,
mais de 2,5 milhões de bebês nascem mortos a cada ano.
Mesmo
com progressos relacionados à sobrevivência infantil nos últimos 30 anos, com a
redução em mais da metade do número de crianças que morrem antes dos cinco anos
de idade, em todo o mundo, o Unicef aponta que o avanço tem sido mais lento em
relação aos recém-nascidos. De acordo com o órgão das Nações Unidas, os bebês
que morreram no primeiro mês de vida corresponderam a 47% de todas as mortes
entre crianças menores de cinco anos registradas no ano retrasado, contra 40%
em 1990.
Liderança
Oito
nações concentrarão o maior número de nascimentos neste dia 1º de janeiro:
Índia (67.385), China (46.299), Nigéria (26.039), Paquistão (16.787), Indonésia
(13.020), Estados Unidos (10.452), República Democrática do Congo (10.247) e
Etiópia (8.493). Para o Brasil, a estimativa é que 8.009 bebês nascerão neste
primeiro dia do ano novo. O país com o menor número de recém-nascidos hoje é
Aruba (2).
Ainda
de acordo com o Unicef, as estimativas para o número de bebês nascidos em 1º de
janeiro de 2020 se baseiam na revisão mais recente das ‘UN’s World Population
Prospects’ (Perspectivas de População Mundial da ONU de 2019).
ABr
Quarta
- feira, 1º de Janeiro, 2020 ás 18:00
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