Auditoria
da farra de ONGs com dinheiro do Fundo Amazônia mostra coisas absurdas, como os
R$9,2 milhões que melhorariam muito a qualidade de vida das mulheres e crianças
que vivem de quebrar coco babaçu, um trabalho árduo. Mas essa fortuna foi
entregue a uma ONG chamada Associação do Movimento Interestadual das
Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), aliás, na lista das entidades inadimplentes.
A ONG prometeu apoiar “organizações agroextrativistas” blábláblá.
Dentro
do projeto milionário não se fala em erradicação do trabalho infantil. Crianças
começam a quebrar o coco de babaçu aos 6 anos.
Antes
do “blablablá” milionário, quebradeiras de coco babaçu precisam de água, luz,
um simples vaso sanitário e o fim do “banho de cuia”.
Seis
meses depois da liberação da primeira parcela, de R$1,5 milhão, reportagens
mostram as mulheres sem qualquer mudança na situação.
MIQCB
foi criado para dar força e ajudar quebradeiras, mas cresceu e hoje gasta mais
em sua própria manutenção que com o objetivo inicial. (DP)
Terça-feira,
03 de setembro ás 00:05
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