Encontra-se
em estado grave, com traumatismo craniano, trauma de face e de abdômen o
ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, 58, cujo avião que pilotava caiu logo
após a decolagem do Aeroclube de Luziânia (GO), no Entorno de Brasília. Ao ser
socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Goiás, ele sofreu parada
cardiorrespiratória.
O
acidente, segundo os Bombeiros, deixou Molina com várias lesões pelo corpo, mas
consciente, no momento do atendimento. Ele foi transportado de helicópetero
para Brasília.
O
avião caiu na cabeceira da pista logo após a decolagem. Não houve explosão após
a batida com o solo.
Uma
equipe do Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(Seripa) da FAB foi deslocada para o local para fazer a coleta de dados para a
investigação que irá explicar a queda do avião.
Perseguição e heroísmo
A
história de Roger Pinto Molina ficou conhecido em 2013, quando ele buscou asilo
político em razão de cruel perseguição política do presidente cocaleiro Evo
Morales, que não permitiu sua saída do pais. Molina ficou quase 500 dias na
embaixada do Brasil, e passou a sofrer humilhações por ordem do então ministro
das Relações Exteriores do governo petista de Dilma Rousseff, aliada de
Morales, até que conseguiu deixar o território boliviano com ajuda de um
diplomata brasileiro, o hoje embaixador Eduardo Sabóia. A viagem, de carro,
entre La Paz e Corumbá (MS), durou 22 horas, e foi feita em um carro da
embaixada do Brasil, com apoio de fuzileiros navais.
Apesar
de sua atitude heróica, Sabóia também foi alvo de perseguição implacável do
Itamaraty, por ordem de Dilma. Atualmente, ele é chefe de gabinete do ministro
Aloysio Nunes (Relações Exteriores).
Domingo,
13 de agosto, 2017 ás 00hs01
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