O
ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
desembarcou na tarde de domingo (6/08) em Manaus para visitar o quartel general
da eleição suplementar para o governo do Amazonas na sede do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE). O pleito, que ocorreu hoje, foi convocado após a cassação do
governador José Melo (Pros) por compra de votos nas eleições de 2014.
O
vencedor só será diplomado após o julgamento, pelo TSE, dos últimos recursos da
defesa de Melo, que ainda não foi marcado. Mendes garantiu, porém, que o
processo não corre mais risco de ser suspenso ou anulado. “Essa questão está
praticamente resolvida. Me parece que essa decisão é definitiva. Claro que pode
haver recursos ao STF, mas a reclamação (embargos de declaração) é mais de
índole formal, o fato de ter se mandado cumprir o julgado sem a publicação do
acórdão. O eleitor amazonense pode ir às urnas com segurança.”
O
presidente do TSE também disse que houve “perplexidade” diante da decisão da
execução imediata do julgado antes da publicação do acórdão e da tentativa que
se fez de suspensão do pleito, que durou alguns dias. “Entre mortos e feridos,
nos salvamos todos, diante da perplexidade do processo. Resolvemos bem uma
tensão constitucional”, afirmou Mendes em entrevista coletiva.
O
ministro relatou, ainda, que emitiu uma manifestação pedindo que os órgãos
eleitorais da Venezuela sejam excluídos da UNIORE, organização que reúne órgãos
eleitorais da America Latina. “Diante das suspeitas e do quadro flagrante de
violação de democracia, não é mais possível (a Venezuela) estar em um colégio
de países democráticos”. (AE)
Segunda-feira,
08 de agosto, 2017 ás 08hs00
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