A
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o Supremo Tribunal Federal
(STF) mantenha o empresário Milton Lyra preso. Apontado como lobista do MDB em
esquemas de fraudes nos Correios e Serpros, Lyra está preso desde abril, quando
foi deflagrada a Operação Rizoma. O relator do caso no Supremo é o ministro
Gilmar Mendes.
Dodge
destaca que as prisões de Lyra e de outros investigados na operação foram
pedidas para “assegurar a ordem pública, a aplicação da lei penal, além de
resguardar a investigação criminal”. Autorizados pelo juiz Marcelo Bretas, da
7.ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, foram cumpridos dez mandados de
prisão contra os investigados, além de mandados de busca e apreensão.
A
procuradora-geral cita ainda “uma clara situação de ocultação de recursos de
Lyra em outros países, o que obsta possibilidades de rastreio desses recursos e
consequente recomposição dos danos ao erário”, de acordo com provas trazidas
pelo Ministério Público Federal (MPF).
Segundo
as investigações, Lyra fez movimentações financeiras que somariam US$ 1 milhão,
cerca de R$ 3,6 milhões. O valor teria sido entregue à empresas das quais o
empresário é sócio, em São Paulo. Outras movimentações de 2010 a 2014, que
superaram os R$ 14 milhões, também foram citadas.
Na
última terça (8/5), a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve
a prisão preventiva de Lyra.
Segunda-feira,
14 de maio, 2018 ás 00:05
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