A
justiça determinou nesta sexta-feira (11) a prisão de Manoel Eduardo Marinho, o
"Maninho", ex-vereador petista de Diadema (SP) e de seu filho
Leandro, que atuam como seguranças do PT. Os dois são acusados de tentativa de
homicídio, ao agredirem um manifestante contrário a Lula, na Zona Sul de São
Paulo.
A
decisão foi tomada pela Juíza Débora Faitarone, da 1° Vara do Júri, que afirmou
que os réus "não podem permanecer em liberdade após a prática de um crime
doloso contra a vida, praticado de maneira tão covarde". A juíza afirma
ainda que a "A liberdade dos acusados geraria, na sociedade, uma enorme
sensação de impunidade e a impunidade é um convite ao crime".
Manoel
Eduardo e seu filho Leandro foram indiciados por tentativa de homicídio
duplamente qualificado, por motivo sórdido e recurso que dificultou a defesa da
vitíma.
Carlos
Alberto Bettoni, 56 anos, foi agredido por três manifestantes pró-Lula, após
supostamente ofender o senador Lindenbergh Ferias (PT-RJ), no mesmo dia em que
foi determinada a prisão do petista. O empresário sofreu traumatismo craniano,
e foi submetido a cirugia, permanecendo na UTI por 20 dias.
O
ataque foi registrado por vários meios de comunicação, ao vivo. Vendo as
imagens, a Juíza declarou: "São chocantes e revelam, por parte dos réus,
brutalidade e enorme covardia."
Após
agressão uma poça de sangue escorria da cabeça de Carlos Alberto em via
pública, ao notar que a vitíma estava caída, os indiciados fugiram do local.
Sábado,
12 de maio, 2018 ás 00:05
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