A
Justiça de São Paulo acatou ação de Prefeitura de São Paulo e determinou a
imediata suspensão dos protestos de caminhoneiros que afetam os centros de
distribuição de combustível para os serviços públicos essenciais de São Paulo.
A decisão do juiz José Gomes Jardim Neto, da 9.ª Vara da Fazenda Pública de São
Paulo, ainda autoriza eventual intervenção policial e multa de R$ 1 milhão para
o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São
Paulo e o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região
caso descumpram a ordem.
A
Prefeitura de São Paulo alegou haver risco de "colapso de vários serviços
públicos" a partir desta sexta-feira, 25, caso a crise de abastecimento
permaneça. A lista incluiu os ônibus municipais, que já foram afetados nesta
quarta, além de ambulâncias, peruas escolares e viaturas de trânsito.
Ao
conceder a liminar, Jardim Neto considerou legítimo o direito de greve dos
caminhoneiros, mas afirmou que "não pode um movimento de protesto
classificando-se ou não como greve paralisar indiretamente serviços essenciais
ao prejudicar a entrega de combustível. Isso afeta diretamente toda a
sociedade, implicando risco imediato não somente à liberdade de tráfego de
pessoas e bens, mas também à segurança, saúde e, possivelmente, à vida de
muitas pessoas."
Quinta-feira,
24 de maio, 2018 ás 18:00
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