A
Polícia Federal deflagrou nesta terça (8/5) a Operação Deja Vu, 51ª fase da
Operação Lava Jato. As investigações apontam o pagamento de propina pela
Odebrecht para obtenção de contratos em valores superfaturados junto à
Petrobras. Segundo as investigações, o valor dos pagamentos chega a R$ 200
milhões e é referente a um contrato de US$ 825 milhões, firmado em 2010 pela
Petrobras e a Odebrecht.
Três
ex-funcionários da empresa petrolífera e três operadores financeiros, um deles
ligado ao MDB, foram alvo dos mandados de prisão desta terça. Os mandados foram
expedidos contra Mario Ildeu de Miranda; Sérgio Boccaleti; Ulisses Sobral
Calile; Aloísio Teles Ferreira Filho; Rodrigo Zambrotti Pinaud; e Ângelo Tadeu
Lauria.
O
mecanismo utilizado para o pagamento das propinas é um velho conhecido da PF,
por isso o nome da operação. O pagamento de percentual dos contraos obtidos
pela Odebrecht para agentes públicos e políticos era feito por meio de repasses
no exterior por empresas off-Shore e por movimentações no Brasil de recursos em
espécie com intervenção dos operadores também já conhecidos da Polícia Federal.
Os
agentes estão nas ruas do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo para
cumprir quatro mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão
temporária e 17 mandados de busca e apreensão, por ordem do juiz Sérgio Moro,
da 13ª Vara Federal de Curitiba.
O
objetivo é apreender elementos que provem a prática de crimes de corrupção,
associação criminosa, fraudes em contratações públicas, contra o Sistema
Financeiro Nacional, de lavagem de dinheiro, entre outros. (Abr)
Terça-feira,
08 de maio, 2018 ás 11:00
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