O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atendeu a um
pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e instaurou, sexta-feira
(02/02), novo inquérito contra o ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicação,
Gilberto Kassab (PSD). O pedido é feito com base nas delações de executivos da J&F,
controladora da JBS.
No
pedido, a PGR cita que Wesley Batista delatou supostos pagamentos mensais de
propina, em torno de R$ 350 mil em favor de Kassab, através da empresa Yape
Consultoria e Debates, supostamente sem nenhuma contrapartida, desde o ano de
2009.
Já
Ricardo Saud elucidou que, nas eleições de 2014, o Partido dos Trabalhadores
(PT) comprou o apoio político de Kassab e do PSD, indicando o Grupo J&F
para fazer os pagamentos, que teriam ocorrido por meio de doações oficiais,
através de notas fiscais avulsas, além do pagamento de R$ 5,5 milhões em 22
parcelas de R$ 250 mil, mediante pagamento de notas fiscais frias à Yape, diz a
PGR.
"Vale
observar que Wesley Batista menciona possuir os documentos referentes à
contratação da empresa Yape Consultoria e Debates Ltda. e respectivos
pagamentos", destaca a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. (AE)
Sábado,
03 de janeiro, 2018 ás 00hs05
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