Todas
as medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo Temer ao Congresso para
cortar benefícios (parte deles de servidores e empresas) foram barradas pelos
parlamentares. É o que o mostra estudo do Instituto Brasileiro de Economia
(Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Se essas propostas tivessem sido
aprovadas por deputados e senadores, o impacto positivo no Orçamento deste ano
seria de R$ 31,8 bilhões, entre aumento de receitas e redução de despesas.
Na
lista, estão medidas que afetam diretamente os servidores, como o adiamento do
reajuste dos salários, o aumento da contribuição previdenciária e a redução de
benefícios, como ajuda de custo e auxílio-moradia.
Também
compõem o pacote o fim da desoneração da folha de pagamento para 50 setores –
proposta que deve ser alterada na Câmara para afetar menos segmentos – e a
tributação de fundos exclusivos para investidores de alta renda. A reforma da
Previdência, por sua vez, produziria economia de R$ 5 bilhões neste ano, mas
foi engavetada. (AE)
Sexta-feira,
23 de fevereiro, 2018 ás 09hs00
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