As
fiscalizações do Ministério do Trabalho no ano passado recuperaram R$ 4,2
bilhões para o Fundo do Tempo de Serviço (FGTS). As ações ocorreram em empresas
que não depositaram o dinheiro nas contas vinculadas dos funcionários.
O
total recuperado em 2017 foi 35,4% maior do que em 2016, quando foram
arrecadados R$ 3,1 bilhões pela inspeção. Os estados com as maiores
arrecadações foram: São Paulo (R$ 692 milhões), Rio de Janeiro (R$ 485
milhões), Minas Gerais (R$ 199 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 192 milhões).
Segundo
dados do ministério, 50.596 estabelecimentos passaram pela Auditoria Fiscal do
Trabalho. Desses, 19.497 foram notificados. O setor de comércio registrou o
maior número de autuações com 5.348 notificações em 16.948 estabelecimentos. Em
seguida estão as empresas da Indústria de Transformação, com 4.080 notificações
entre 7.207 estabelecimentos fiscalizados.
O
FGTS protege o trabalhador demitido sem justa causa. Cada funcionário tem uma
conta vinculada na qual os empregadores depositam o valor correspondente a 8%
do salário do empregado. Em caso de demissão, ele pode sacar o dinheiro
disponível em seu nome. Os recursos também podem ser utilizados para
financiamento de imóveis e em outros casos previstos em lei.
Sábado,
24 de fevereiro, 2018 ás 00hs05
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