Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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05 junho, 2017

MORO OUVE TESTEMUNHAS-BOMBA DE PROPINAS



Duas das mais decisivas testemunhas contra o ex-presidente Lula serão interrogadas nesta segunda-feira (5/6) em Curitiba pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato o ex-deputado Pedro Corrêa (PP) será ouvido às 10h, e o empresário Emílio Odebrecht, às 14h.

Lula é acusado de receber, como propina, um terreno para construir a nova sede do Instituto Lula, alem de um apartamento de cobertura vizinho ao que ele mora, em São Bernardo do Campo (SP). Os imóveis foram comprados pela Odebrecht em troca de contratos adquiridos pela empresa na Petrobras.

Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, juntamente a utras sete pessoas. A ex-primeira dama Marisa Letícia que era acusada, foi oficialmente excluída do processo após o seu falecimento.

O Ministério Público Federal sustenta que em novembro de 2012 a Construtora Norberto Odebrecht pagou a Lula R$ 12.422.000, a título de propina, por meio da aquisição do imóvel onde seria construída nova sede do Instituto Lula, em São Paulo. O valor consta em anotações de Marcelo Odebrecht, planilhas apreendidas durante as investigações e dados obtidos a partir de quebra de sigilo.

Outros R$504 mil foram usados pela empreiteira para comprar a cobertura vizinha à residência onde vive em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. O apartamento foi adquirido no nome de Glaucos da Costamarques, testa de ferro de Lula, em transação que também foi concebida pelo advogado Roberto Teixeira, comadre de Lula, em nova operação de lavagem de dinheiro, conforme o MPF.

Glaucos da Costamarques quanto Roberto Teixeira também são réus no processo.

Os procuradores afirmam que, na tentativa de dissimular a real propriedade do apartamento, Marisa Letícia chegou a assinar contrato fictício de locação com Glaucos da Costamarques.

No outro processo que o ex-presidente responde no âmbito da Lava Jato em Curitiba, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato citam três contratos da OAS com a Petrobras e disseram que R$ 3,7 milhões foram pagos a Lula como propina, por meio da reserva e reforma de um apartamento tríplex em Guarujá, no litoral de São Paulo, e do custeio do armazenamento de seus bens.. O ex-presidente nega as acusações.

Segunda-feira, 5 de Junho, 2017 as 10hs00

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