A
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou terça-feira(29/11),
a redução do subsídio mensal dos membros do Congresso Nacional de R$ 33.763,00
para R$ 26.723,13. O texto é um substitutivo da senadora Regina Sousa (PT-PI)
ao projeto apresentado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
O
projeto original, apresentado em 2015, determinava corte do subsídio dos
parlamentares em 10% e a manutenção do valor congelado enquanto vigorasse
qualquer impedimento à concessão de reajustes aos servidores públicos. Regina,
no entanto, decidiu fixar o valor do subsídio em R$ 26.723,13 por tempo
indeterminado.
Com
a decisão da CAE, o projeto segue para o plenário da Casa. Regina considera
que, se aprovado, o texto terá repercussão em todas as Casas Legislativas do
País, porque o subsídio dos membros do Congresso é referência para a fixação da
remuneração dos deputados estaduais e distritais e dos vereadores. (AE)
Quarta-feira,
30 de novembro, 2016
VIOLÊNCIA E BADERNA MARCAM
"ATO" A FAVOR DE GASTOS NA ESPLANADA
A
Esplanada dos Ministérios virou um verdadeiro campo de guerra na tarde desta
terça-feira (29). A manifestação começou por volta das 16h. O ato foi
organizado pela CUT, MST, UNE e outras organizações, além de grupos indígenas.
A
confusão começou quando os manifestantes depredarem três carros, um da Rede
Record e dois particulares, que estavam na frente do Congresso Nacional, e
depois entraram em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal.
Motivo
da baderna é a votação no Senado Federal da Proposta de Emenda à Constituição
55, conhecida como a PEC do teto dos gatos públicos.
Segundo
informações da Secretaria de Segurança são 10 mil manifestantes no local.
VEJA O VÍDEO:
Depois
de serem retirados do gramado do Congresso Nacional, o grupo fugiu da polícia e
decidiu invadir e depredar o Ministério da Agricultura. Ao menos sete
ministérios foram depredados. A Catedral foi alvo dos atos de vandalismo.
Às
18h52 a PMDF já havia decretado o fim do "protesto" na frente do
Congresso.
Os
baderneiros saquearam e depois atiaram fogo em três carros que estavam
estacionados na Catedral de Brasília.
Enquanto
isso a União Nacional dos Estudantes (UNE) divulga nota onde
"repudia" a violência policial em Brasília. Alegando, ao contrário do
que mostram as imagens, que o " Foi um ato pacífico, democrático e livre
contra a PEC 55".
E
parecendo alienada ao caos que se instalou na área central de Brasília, ainda
completa: “Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público.
O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador
Rolemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de
borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam
pacificamente”.
Manifestantes
atiraram uma flecha na polícia durante a confusão.
Terça-feira,
29 de novembro, 2016
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