As
eleições deste ano foram oficialmente as mais caras da história da democracia
brasileira com R$ 5,84 bilhões já registrados junto ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
Os
gastos deste ano superaram em 14,5% as despesas realizadas no pleito de 2014,
auge do esquema de corrupção revelado pela operação Lava Jato.
A
diferença é que as eleições de 2018 foram as primeiras financiadas
exclusivamente com dinheiro público, aporte dos próprios candidatos ou por meio
de doações de pessoas físicas.
De
acordo com o TSE, as despesas somam R$ 5.847.073.645,35, incluindo cerca de R$
2,7 bilhão dos fundos partidário e eleitoral, além de R$ 441.928.391,37 em
recursos dos próprios candidatos e R$ 548.173.488,30 em doações de pessoas
físicas.
A
mudança na legislação proibiu as doações empresariais para campanhas eleitorais
a fim de evitar a troca de apoio financeiro por contratos posteriores com
empresas e órgãos públicos.
Campeões
O
candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, foi quem mais usou recursos
prórios para tentar se eleger: R$ 57 milhões. Ao todo, 46 candidatos fizeram
aportes de R$ 1 milhão ou mais na própria campanha.
Entre
os doadores pessoa física, o mais benevolente foi Rubens Ometto (R$ 7,55
milhões), conhecido como ‘rei das distribuidoras’ por ter feito fortuna no ramo
de combustíveis. (DP)
Terça-feira,
20 de novembro, 2018 ás 19:00
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