Em
48 horas, ministros do Supremo Tribunal Federal tomaram pelo menos 11 decisões
que envolvem políticos ou têm impacto na Operação Lava Jato. O ministro Gilmar
Mendes proibiu nesta terça-feira, por meio de liminar concedida em ações
movidas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a condução
coercitiva de investigados para a realização de interrogatórios, uma das
principais medidas usadas pela Operação Lava Jato. O STF realizou nesta
terça-feira a última sessão do ano.
O
plenário do Supremo também decidiu, nesta terça-feira, por 10 votos a 0, pelo
desmembramento das investigações do “quadrilhão” do PMDB da Câmara. De acordo
com os ministros, a imunidade presidencial de Michel Temer não é estendida aos
demais investigados. Eles, contudo, tiraram das mãos do juiz Sérgio Moro a ação
por entender que o caso não tem relação com a Petrobras.
Além
disso, na véspera a Segunda Turma havia rejeitado denúncias contra quatro
parlamentares no âmbito da Lava Jato. Participaram da sessão da turma os
ministros Gilmar Mendes e Antonio Dias Toffoli, além do relator da Lava Jato na
Corte, Edson Fachin, que saiu vencido.
Na
mesma sessão, eles concederam liberdade a um empresário acusado por crimes
envolvendo Sérgio Cabral. Em decisões monocráticas, no mesmo dia, Gilmar Mendes
havia mandado para a prisão domiciliar a ex-primeira-dama do Rio Adriana
Ancelmo e concedido liminar ao governador do Paraná, Beto Richa (PSDB),
suspendendo inquérito contra ele. (AE)
Quarta-feira,
20 de dezembro, 2017 ás 07hs00
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