Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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29 abril, 2017

MPF PEDE PRISÃO PREVENTIVA DE INVESTIGADOS POR OPERAÇÃO DA PF




O Ministério Público Federal (MPF/DF) pediu à Justiça que Cláudia Chater e Edvaldo Pinto sejam presos preventivamente. Os dois estão detidos desde quarta (26), quando a PF deflagrou a Operação Perfídia, que apura a atuação de uma organização criminosa na prática de crimes como falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O pedido foi apresentado junto com uma ação penal contra Cláudia e Edvaldo. Neste caso, o MPF/DF pede que eles respondam por falsificação de documentos públicos e particular.

Segundo a investigação, Cláudia é a líder do esquema que concedia passaportes brasileiros falsos a estrangeiros de origens árabes. O MPF e a PF descobriram que todas as solicitações foram feitas com a utilização de dados pessoais da advogada. Certidões de nascimento, casamento, identidades e outros foram emitidos – em cartórios do Rio de Janeiro, do Piauí e de outros estados – a partir da atuação direta de Edvaldo Pinto, identificado como um dos principais parceiros da advogada nas ações criminosas.

Início das investigações

A primeira ação proposta pelo MPF foi enviada em 2016 e teve origem na prisão em flagrante do jordaniano Ismail Suleiman Hamdan Al Helalat. Em interrogatório, o homem disse ter pago US$ 20 mil à Cláudia Chater para que providenciasse o passaporte brasileiro.  A carteira de identidade e o título de eleitor usados para a emissão do documento tinham números que pertenciam a outras pessoas.

O Ministério Público cita a existência de mensagens entre Cláudia Chater e Edvaldo Pinto, em que é possível identificar o repasse de instruções para a obtenção, confecção e distribuição de documentos públicos falsificados.

MPF pede que os acusados devem responder por crimes e que devem ser considerados os critérios do chamado crime continuado. Outro pedido é para que a Justiça determine pagamento de indenização como forma de reparar os danos causados pela infração contra a fé pública.

Sábado, 29 de abril, 2017 as 10hs00

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