Na
companhia do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça, Sergio Moro,
pretende defender em sua participação no Fórum Econômico Mundial que a
corrupção afeta não apenas a credibilidade de um governo, mas também a sua
imagem junto ao mercado global.
Em
viagem a Davos, na Suíça, o ex-juiz federal participa de dois painéis, nos
quais destacará que irregularidades com recursos públicos minam o processo de
globalização, tornando-o injusto.
A
ideia do ministro é enfatizar a necessidade de respeito à legislação em vigor e
destacar que uma economia com regras claras gera resultados lucrativos.
O
ministro viaja na noite de domingo (20/01) para a Europa. Ele será apresentado
pelo presidente como o auxiliar responsável por desenvolver políticas públicas
responsáveis pelo combate à corrupção.
Até
o momento, contudo, Moro ainda não se pronunciou sobre as suspeitas envolvendo
o filho do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Relatório do
Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) apontou depósitos
suspeitos na conta bancária dele.
O
combate à corrupção também será explorado pelo presidente Bolsonaro em sua
sessão inaugural. Ele defenderá ainda uma revisão no acordo do Mercosul antes
de avançar nas negociações com a União Europeia.
A
ideia é que ele utilize o evento como cartão de visita para melhorar sua imagem
junto aos países desenvolvidos. A postura adotada por integrantes do governo na
política externa tem causado impressão negativa junto à comunidade mundial.
No
mesmo evento, que reúne a elite da economia global, Bolsonaro deve fazer uma
defesa enfática da aprovação de uma reforma previdenciária, ressaltando que
será sua primeira medida estruturante. (DP)
Segunda-feira,
21 de janeiro, 2019 ás 00:05
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