Uma
operação da Polícia Federal (PF), desencadeada na quarta-feira (25/10), flagrou
um esquema fraudulento que teria causado prejuízo de, pelo menos, R$ 1,2 milhão
à Previdência. A ação, segundo nota divulgada pela assessoria da PF, focou o
pagamento irregular de benefícios assistenciais a pessoas com mais de 65 anos
de idade que nunca trabalharam ou pessoas com deficiência incapacitante.
As
investigações foram executadas pela Força-Tarefa Previdenciária, formada pela
Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal.
A suspeita inicial apontou para um único endereço, no bairro de Madureira,
responsável por uma grande quantidade de benefícios, onde foram feitas buscas e
apreensões.
De
acordo com a PF, o esquema contava com a participação de um intermediário, que
atuava como procurador. Em sua residência, os policiais apreenderam documentos
de outras pessoas vinculadas a benefícios previdenciários. Foram identificados
41 benefícios com indícios de fraude, com prejuízo mensal à Previdência de
cerca de R$ 40 mil, com um rombo total estimado em mais de R$ 1,2 milhão. A
nota divulgada pela PF não informa se houve prisão do suspeito.
Segundo
explicação obtida na página da Previdência, o Benefício da Prestação Continuada
(BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) é a garantia de um salário
mínimo mensal ao idoso com 65 anos ou mais ou à pessoa com deficiência de
qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial de longo prazo. Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa
do grupo familiar seja menor do que um quarto do salário mínimo vigente. (ABr)
Quinta-feira,
26 de outubro, 2017 ás 00hs05
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