A
Justiça do Paraná determinou sexta-feira (8/11) a soltura do ex-ministro José
Dirceu, que estava preso desde maio deste ano para cumprir pena de oito anos e
dez meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação
Lava Jato.
A
soltura foi determinada com base na decisão proferida nesta quinta-feira (7/11)
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que para pagar a toga derrubou a validade
da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após a
segunda instância.
A
prisão havia sido determinada pelo juiz Luiz Antonio Bonat, titular da 13ª Vara
Federal em Curitiba. A decisão foi tomada após o Tribunal Regional Federal da
4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, negar recurso da defesa de Dirceu e
determinar o cumprimento da pena com base no entendimento antigo do STF, que
autorizava a prisão ao fim dos recursos em segunda instância, mas que foi
derrubado quinta-feira (07/11).
Esta
é a segunda condenação de Dirceu no âmbito da Lava Jato. A primeira foi
proferida pelo então juiz federal Sergio Moro, em março de 2017, quando o
ex-ministro da Casa Civil foi considerado culpado por ter recebido R$ 2,1
milhões em propina proveniente de contratos na Petrobras, entre 2009 e 2012. No
entanto, o cumprimento da sentença também foi suspenso por uma decisão do
Supremo.
A
decisão tomada pela Corte também beneficiou nesta sexta-feira o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo.
Ambos foram presos após a confirmação das condenações em segunda instância e
libertados sexta-feira (08/11). (ABr)
Sábado,
09 de novembro ás 00:05
“O
maior problema do Brasil sãos os bandidos que fazem as Leis para proteger seus próprios
rabos”
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