O
presidente Jair Bolsonaro defendeu sábado (27/07) a proposta do Ministério da
Justiça que prevê deportação sumária para suspeitos de alguns crimes.
Ele
negou, entretanto, que a portaria ministerial tenha o objetivo de atingir o
jornalista americano Glenn Greenwald, cujo site tem divulgado supostas
conversas do ministro Sergio Moro, da Justiça, com procuradores da Operação
Lava Jato.
“Tanto
é que não se encaixa na portaria o crime que ele está cometendo. Até porque ele
é casado com outro homem [deputado federal David Miranda, que é brasileiro] e
tem meninos adotados no Brasil. Ele não vai embora, o Glenn pode ficar tranquilo.
Talvez ele pegue uma cana aqui no Brasil. Não vai pegar lá fora, não”, disse
durante cerimônia de formatura de paraquedistas no Rio de Janeiro.
Bolsonaro
afirmou que suspeitos de crime têm que ser “mandados para fora do Brasil”. “Eu
não sou xenófobo, mas na minha casa, entra quem eu quero. E a minha casa, no
momento, é o Brasil”.
Novos
dados sobre desmatamento
Ainda
no Rio, Bolsonaro afirmou neste sábado que deve divulgar, na próxima semana,
novos dados sobre desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe). O presidente mostrou recentemente insatisfação com informações da
instituição que mostram aumento da área desmatada no país.
“Já
está tudo levantado. Está nas mãos do Marcos Pontes [ministro da Ciência e
Tecnologia] e do Ricardo Salles [ministro do Meio Ambiente] a divulgação desses
dados, talvez na quarta-feira agora”, observou.
O
presidente da República voltou a defender a exploração econômica da Amazônia e
de outras áreas protegidas, como o litoral de Angra dos Reis. “Não podemos
tratar o meio ambiente como uma psicose ambiental”, afirmou. (ABr)
Domingo,
28 de julho, 2019 ás 00:05
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